quarta-feira, 1 de abril de 2009

Recurso contra o diploma de jornalista é retirado da pauta do STF

O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do STF. Prossegue no plenário a apreciação da Adin contra a Lei de Imprensa. O Ato Público Nacional continua. A Executiva da Federação Nacional dos Jornalistas e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.
Às 16h45min desta quarta-feira, dia 1º de abril, a coordenação do movimento foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta. Não foi divulgada nova data para julgamento do recurso contra o diploma.
Dirigentes da campanha continuam no plenário do STF acompanhando a votação da Adin contra a Lei de Imprensa. “Após o Ato Nacional, a Executiva da Fenaj e a Coordenação da Campanha vão definir novas ações, mas desde já a orientação é para que a movimentação nos Estados e os preparativos para o Dia do Jornalista, 7 de abril, prossigam”, explicou Luiz Spada, diretor da Fenaj.

Tropa de choque vigiou manifestantes

Faixas, cartazes, apitaço e palavras de ordem compuseram o cenário do Ato Nacional em Defesa do Diploma. O movimento próximo ao STF foi vigiado por policiais da ROTAM, a tropa de choque de Brasília. O ato em Brasília já contou com manifestantes de diversos Estados. Dois ex-presidentes da Fenaj, Armando Rollemberg e Américo Antunes, e os presidentes do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo - FNPJ - e da Associação Brasileira de Imprensa - ABI, Edson Spenthof e Maurício Azêdo, respectivamente, também participaram das manifestações. Palavras de ordem como “Gilmar Mendes, preste atenção, jornalista é profissão” e “Supremo Tribunal, Diploma é legal” sintetizaram o desejo de ver rejeitado o recurso que questiona a constitucionalidade do diploma.
No plenário, onde foi possível ver o ouvir a manifestação, está sendo apreciada a Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei de Imprensa. Neste momento, há um intervalo. A TV Justiça só pode ser sintonizada por antena parabólica se esta possuir receptor digital. Muitas pessoas estão reclamando que não conseguem assistir a transmissão online do julgamento. A área técnica da TV Justiça explica que o número de acessos ao site é limitado. Como muitos estão conectados, outros podem ter dificuldade.

* Fenaj