quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Versos de uma noite...


Rumo

Eu não tinha rumo,
achaste meu prumo.
Sei lá o que é isso.
Só entendo que eu
quero dizer que alguma
coisa sai do meu coração
e explode na vida tua.

Alguma coisa enfeita
e te torna refeita.
Desfeita eu não faço,
embora o enfeite.
Entenda o sinal de hoje
que não é o de ontem
e faça dele um amanha.

Lágrima
Olha a minha lágrima,
sinta o calor dela.
Olha o meu sorriso,
sinta a razão dele.
Olha a minha explosão,
sinta o sentido dela.
E, se nada encontrares,
vá, viva, procure...
Amor consentido
Ah, como é o amor consentido.
Aquele que um dia é curtido
e, no outro dia, repetido.
Dia após dia, sem parar
que faz o coração disparar.
Tempo
Pingos de chuva
Raios de sol
rajadas de vento
Da chuva, enxurrada
Do sol, esplendor
do vento, brisa.
Tudo num dia
que eu não queria

Versos métricos

Não chamem meus versos de poesia ou poema. Talvez prosa. Os teóricos ao meu lado, amantes da técnica, definem as coisas simples como prosaicas, comuns. Então, poesia é outra coisa. Leigos não entendem. Recuo..

Companhias

 
Período de muita leitura. Neste final de semetre na PUC, minha cama tem sido assim. Fui deitar com polígrafos e livro, acordei com o jornal...