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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
As prioridades da segurança
As prioridades estão invertidas em Porto Alegre.
Mais de 20 soldados da BM, viaturas e motos protegem um boneco inflável no centro de Porto Alegre.
Você, cidadão, já teve um proteção igual?
O trabalho do jornalista vale mais. Proposta patronal rejeitada
Os jornalistas que participaram da reunião da categoria na sede do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul na manhã
desta quinta-feira, 4 de outubro, rejeitaram a proposta de piso de R$
1.685 e R$ 1.420 para Capital e Interior, respectivamente, apresentada
pelos sindicatos patronais. Segundo os participantes, os
valores
estão aquém das responsabilidades e da atuação dos profissionais
gaúchos. Com a palavra de ordem 'O trabalho do jornalista vale mais', a
maioria dos jornalistas que compareceu no encontro entendeu que os
veículos de Comunicação têm capacidade financeira para garantir um piso
único de R$ 1.750.
Além de rejeitar o que foi apresentado pelos prepostos dos donos da mídia, os trabalhadores querem iniciar uma mobilização junto à sociedade, para mostrar o descaso com a profissão. "Na reunião, lembrávamos que a sociedade não tem acesso às informações da categoria porque estas são sonegadas pelos veículos", comenta o presidente do SINDJORS, José Maria Rodrigues Nunes. De acordo com os jornalistas, o primeiro passo é mostrar a insatisfação através de depoimentos e o uso das redes sociais. Não está descartada a judicialização do acordo coletivo. "Vamos repassar o conteúdo da reunião ao nosso Departamento Jurídico, para análise", explica Nunes.
Além de rejeitar o que foi apresentado pelos prepostos dos donos da mídia, os trabalhadores querem iniciar uma mobilização junto à sociedade, para mostrar o descaso com a profissão. "Na reunião, lembrávamos que a sociedade não tem acesso às informações da categoria porque estas são sonegadas pelos veículos", comenta o presidente do SINDJORS, José Maria Rodrigues Nunes. De acordo com os jornalistas, o primeiro passo é mostrar a insatisfação através de depoimentos e o uso das redes sociais. Não está descartada a judicialização do acordo coletivo. "Vamos repassar o conteúdo da reunião ao nosso Departamento Jurídico, para análise", explica Nunes.
TVE indenizará jornalista por restrição à liberdade profissional
Por determinação do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), uma jornalista da Fundação Cultural Piratini, que atuava
na TVE, será indenizada em R$ 10 mil por danos morais. No entendimento
dos ministros, ficou comprovada a ocorrência de cerceamento da liberdade
profissional por parte da fundação. O fato que deu origem à ação
aconteceu em 2008, quando a jornalista Elisabete Lacerda, segundo o
processo, foi afastada do jornalismo político e teve a presença proibida
no Palácio Piratini, após produzir matéria sobre a saída da secretária
Mercedes Rodrigues da Secretaria de Transparência do Estado, após três
meses no cargo. A decisão unânime foi registrada no site do TST.
Conforme a jornalista, com a reportagem
sobre a troca de secretários pronta, ela foi informada que a matéria
não seria veiculada. Ao ser questionado sobre os fatos à época, Ricardo
Azeredo, então presidente da fundação, afirmou que o afastamento ocorreu
após análise de “padrão técnico para trabalhar na reportagem política”.
A jornalista possuía mais de 15 anos de experiência na área, era
concursada e especializada em televisão pela Universidad de Alicante, na
Espanha, e formada em Documentários para televisão pela Universty of
London e Westminster University, ambas no Reino Unido.
O tribunal regional considerou que a
prova testemunhal provou o dano causado à dignidade profissional da
jornalista, caracterizado através da entrevista do então presidente,
entendimento que foi confirmado pelo TST. Em 2009, o caso resultou em
advertência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado aos
dirigentes da emissora pública.
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