domingo, 16 de setembro de 2012

Fernandão atira



Fernandão pode ter parcela de culpa na campanha colorada, mas hoje ele fez, na entrevista coletiva, um diagnóstico parecido com o meu e com os demais que estavam no estádio. Ele vai mexer e não será em guris como o Fred, que segundo ele chamou a responsabilidade, enquanto os medalhões caminhavam em campo. Vamos ver. Sou Inter sempre!

Vejamos algumas de suas posições:

" Independentemente de ser eu ou outro (treinador), chegou ao momento de estar lá dentro e escolher a dedo. Quem não quiser, que a direção dê férias e continue pagando ": Fernandão

Para “já”, Fernandão almeja não só mudança de postura do grupo colorado, mas também da mentalidade. Diagnosticou as atuações irregulares por um sentimento de “zona de conforto”. E disse que “chegou ao limite”.

- Entra

mos em uma zona de conforto. Ela tem que acabar. Já tínhamos diagnosticado isso há um tempo. Hoje foi uma resposta bem clara. A culpa é toda minha. É difícil chegar à beira de campo do Beira-Rio e rezar para saber qual time estará em campo. Ou sai da zona da conforto ou começa a trocar as peças - frisou.

A indignação toda de Fernandão culminou ao final do primeiro tempo contra o Sport, quando o time mostrou apatia e saiu do gramado com 2 a 0 contra, sob vaia das arquibancadas. Segundo o treinador, o sentimento naquele momento foi só um: “vergonha”.

- Tive vergonha, a torcida tinha razão naquele momento. Era de se vaiar, xingar. Queria estar em qualquer lugar da terra, menos onde estava - confidenciou.
Fernandão, inclusive, alentou para uma mudança de postura do comandante:

- Não sei se o Inter precisa de um treinador amigo nesse momento. Se for preciso, serei inimigo deles para fazer esse time jogar.


Fernandão sabe está sob pressão. Nem mais tem a certeza de que permanecerá até o final da temporada. Mas garante que não abandonará o cargo.

- Independentemente de ser eu ou outro (treinador), chegou ao momento de estar lá dentro e escolher a dedo. Quem não quiser, que a direção dê férias e continue pagando. Falo isso para que o time ganhe indignação. O Inter tem qualidade imensa, precisa brigar pela ponta de cima. Nos anos 70 ganhava, quem tinha técnica ganhava. Hoje, quem tem técnica, mas não tem mentalidade e físico não ganha nada. Tem que ter algo a mais – decretou.

O tom das respostas foi forte até o final. Na última questão, reiterou que havia chegado ao limite.

- Chegou ao meu limite. Poxa, consegui fazer com que o time tenha uma disposição que queria.
E depois levo um tapa na cara como foi no primeiro tempo de hoje – reclamou, pegando uma garrafa d’agua e deixando a sala de imprensa.



Costela com moranga


Neste dia de chuva, o negócio é comer em casa. O prato principal do almoço já sendo preparado na panela de ferro. Uma delícia esta costela com moranga. Depois é só escolher as saladas...

FIJ propõe à ONU medidas de proteção aos jornalistas

Entre os dias 5 e 9 de setembro, o presidente da FENAJ e da Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe (Fepalc), Celso Schröder, participou de uma comitiva internacional em agenda oficial na ONU, em Nova York. No dia 7, a delegação, chefiada pelo presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ,) Jim Boumelha, entregou ao presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, documento reivindicando medidas de proteção aos jornalistas. A iniciativa foi deliberada no Seminário Internacional Jornalismo e Direitos Humanos, realizado em janeiro deste ano, no Catar.

Na visita à ONU a FIJ lançou uma campanha de proteção e segurança dos jornalistas. "O assassinato de jornalistas continua a aumentar em todo o mundo, apesar da multiplicidade de instrumentos internacionais, leis internacionais de direitos humanos universais, as leis de direitos humanos, convênios, declarações e resoluções que são simplesmente ignoradas por muitos governos", considerou Jim Boumelha. "Nossa mensagem para a Assembléia Geral é a utilização de quaisquer mecanismos que tem em seu poder para forçar os Estados membros a cumprirem rigorosamente a sua responsabilidade sob as leis internacionais para proteger os jornalistas e acabar com a impunidade", complementou.

Desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 1.738 sobre a segurança dos jornalistas em áreas de conflito e a impunidade, mais de 600 jornalistas morreram, a grande maioria deles assassinados em seus próprios países.

Em entrevista coletiva à imprensa após o encontro, Al-Nasser apoiou a campanha. "É inaceitável que jornalistas sejam assassinados todos os anos, mas os assassinos muitas vezes prossigam livres", disse, conclamando “todos os amantes da paz, os Estados membros, os atores da sociedade civil e do setor de mídia para apoiarem a aprovação da recomendação da conferência [de Doha]".

As recomendações resultantes da Conferência de Doha, foram distribuídos pelo presidente Al-Nasser a todos os 193 membros da ONU. Entre outras questões é recomendado que a ONU desenvolva novas ferramentas de relação com os Estados membros, com a aceitação de uma obrigação permanente de proteger os jornalistas, a adoção de reformas de seus mecanismos e procedimentos, tais como através de organizações regionais de segurança, ampliando os mandatos dos relatores especiais e os órgãos competentes, maior acompanhamento, inspeções e sanções obrigatórias, além da criação de uma unidade para acompanhar casos de mídia no Conselho de Direitos Humanos.

"Precisamos de uma ação renovada pela ONU para começar a forçar os Estados membros a aplicarem as disposições atuais, mas também para desenvolverem novas ferramentas. Está claro que a abordagem incremental provou-se insuficiente e a FIJ liderará movimentos para tapar os buracos que a impunidade permitiu o florescimento", acrescentou Boumelha.

Outra iniciativa da FIJ na ONU é o lançamento, pela UNESCO, de uma consulta sobre um novo Plano para Segurança de Jornalistas e combate à impunidade.

Perseguição a jornalistas e o papel da grande mídia

 
Nos dias 1° e 02 de setembro a Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap) realizou, em Caracas, na Venezuela, seu XI Congresso com o tema "Nossa comunicação não será censurada”. Os debates concentraram-se principalmente no aumento da violência contra jornalistas na América Latina e na disputa que os grandes conglomerados de mídia vêm travando com governos democraticamente eleitos nas últimas décadas na região.

Ao final do evento foi aprovada a "Declaração de Caracas” . O argentino Juan Carlos Camaño foi reconduzido à presidência da FELAP e o diretor da FENAJ e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Londrina, Ayoub Hanna Ayoub, foi eleito para a Vice-presidência Brasil da entidade.

Com informações da FIJ/Ásia e da FELAP

Chuva em jogo do Inter

Chuva volta a cair forte em Porto Alegre. Tinha que ser em dia de jogo do Inter, quando os ingressos tiveram o preço reduzido para lotar o estádio. Ou melhor, o que resta dele.
Aconselha-se maior cuidado com o Jornalismo. Título de matéria do Terra diz:

"Jornal: derrota de Fla para Grêmio aproxima Dorival de Palmeiras"
Pronto, não precisa nem jogar: o Flamengo já perdeu. Menos mal que, no lead da mátéria, o repórter escreveu:

"O Palmeiras sondou Dorival Junior e ouviu do Flamengo que o treinador pode ser demitido neste domingo caso perca para o Grêmio, segundo o jornal Folha de S. Paulo."

Bem diferente do título, seu editor!

O coração

Traga o coração junto 
com teus olhos,
comteus lábios 
e com tuas mãos.
Sem ele, 

não me enxergarás, 
não me beijarás 
e tampouco me tocarás.