segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Onde está a democracia?

Duas eleições realizadas neste domingo revelam a democracia pode ser exercida de duas formas. Entre os pleitos do Uruguai e de Honduras, há diferenças abismais. 
No país vizinho, o ex-guerrilheiro tupamararo José Pepe Mujica foi eleito presidente, depois de uma comparecimento maciço de uruguaios às urnas. Democracia pura, liberdade e dignidade do povo garantidas.
Em Honduras, como era esperado, venceu o candidado dos golpistas, Porfírio Lobo, com comparecimento diminuto nos locais de votação. Democracia sob suspeita, com perspectiva de manutenção da ditadura e agressões a opositores.
Cada um escolhe o lado. O governo brasileiro e a maioria dos países sul-americanos apoiam Mujica, e não reconhecem Lobo. Eu também.

domingo, 29 de novembro de 2009

Não confio nos gremistas. Seremos vice-campeões

Não adianta discurso ao longo desta semana. Já sabemos que o Grêmio entregará o jogo do próximo domingo contra o Flamengo, que será campeão brasileiro. De nada adiantará o Internacional ganhar do Santo André, no Beira-Rio. A rivalidade secular entre os dois times gaúchos torna impossível outra possibilidade. Ao final do jogo de hoje, em que o Inter assumiu a vice-liderança ao ganhar de virada do Sport em Recife por 2 a 1, o presidente do Inter, Vitório Piffero, dizia que confiava "no coirmão". O vice-presidente Fernando Carvalho afirmava não acreditar que o clube da Azenha entregará o jogo. Puro discurso.  No entanto, do outro lado, o presidente Duda Kroeff assegava que a partida contra o Flamengo não tem importância para o seu time e a escalação de reservas é uma opção forte. Só não usou o termo "entregar", gritado pela torcida gremista após a vitória contra o Barueri. Criou-se uma situação que seria absurda em qualquer lugar,  mas compreensível aqui na aldeira. O contingente de torcedores colorados presentes no Recife gritava Grêmio, Grêmio... No Olímpico, os gremistas entoavam Flamengo, Flamengo...
Por isso, não confio no Grêmio e já me considero vice-campeão brasileiro. Vamos chorar o passado. Ah, se não fossem as derrotas e empates que assisti no Beira-Rio. Faltou um gol em apenas uma destas partidas. Mas, como sabemos, "se" não ganha campeonato.

Folha trabalha contra o leitor


Folha de S.Paulo faz tudo, menos jornalismo. Todo porque faltam jornalistas diplomados e o diário se transforma em partido político. Assim, não há informação.
Charge do Bessinha é exemplar.

Lula, o filme, mete medo nas elites


Colagens do filme Lula, o Filho do Brasil. Trata-se da história de um homem que mudou o seu destino. Vindo da pobreza extrema, se transformou em liderença nacional e também mundial. A grande mídia e os "poderosos" dizem que o filme é eleitoreiro. Como? Lula não é candidato a nada em 2010.
Medo do mito? Talvez!

Mentiras da internet

Bah, existem barbaridades na rede. A mensagem que recebi e reproduzo abaixo nunca foi do LFV, assim como muitas outras atribuídas a ele.  Para quem conhece seu trabalho, basta uma simples leitura no texto para ver que o Luiz Fernando jamais escreveria isso. Cuidado, portanto, ao repassar estas mensagens. Outros poderão achar que quem enviou é um ignorante cultural.




"Desconfie do destino e acredite em vc. Gaste mais horas realizando que sonhando,fazendo que planejando,vivendo que esperando...por que,embora quem quase morre esteja vivo,quem quase vive, já morreu...

(Luiz Fernando Verissimo)

É hoje, Inter


Chegou o grande dia esperado ao longo de uma semana sem fim. É certo que precisaremos ganhar do Sport, no Recife, e esperar por uma derrota do São Paulo para o Goiás em território inimigo e do Flamengo para o Corinthians em São Paulo. Nada impossível, especialmente porque nas últimas rodadas os adversários tropeçaram e o colorado aproveitou. Isso não vinha acontecendo antes, fazendo com que ninguém acreditasse em Libertadores e muito menos em título. Agora, tudo isso é possível.
Estou calmo, contendo a euforia. Mas certamente deverei irromper em alegria no final da tarde se assumirmos a liderança, precisando apenas do jogo contra o Santo André em Porto Alegre, no dia 6 de dezembro, para levantarmos o caneco.
Vamos, vamos Inter!

Hora de acreditar

Interessante o anúncio que a Nike publicou hoje nos jornais de Porto Alegre. Tudo leva a crer que é dirigido à rodada decisiva do campeonato brasileiro, em que o Internacional poderá garantir passaporte à Libertadores da América e até assumir a liderança da competição. Só um fato me deixa em dúvida: a patrocinadora do Inter é a Reebok e não a Nike. Com ou sem dúvida, reproduzo o belo texto:

Quando as estatísticas diziam que era impossível, preferi ouvir os gritos da torcida.
Quando os músculos pediram arrego, resolvi não escutar.
Quando disseram que eu era apenas mais uma promessa, decidi virar realidade.
Realidade do tipo que não tem medo de encarar o maior de todos os desafios:
ajudar o campeão de tudo a ganhar tudo de novo.

Só pode ser para o Inter! É disso que precisamos hoje.

Sem nada em casa...

Uma  queda de fios aqui perto de casa interrompeu os serviços da NET deste o meio da tarde de ontem. A previsão é que retornaria nesta madrugada. Como bom viciado, aqui estou para confirmar. Voltou...
É dose ficar sem internet, sem televisão, sem telefone. Ou seja, sem sintonia com o mundo. Eu e meu filho ficamos feito 'baratas tontas' em casa até que deu o estalo: existe vida lá fora. Escrevendo no estilo dele, cada um foi dar "uma bandinha" para o seu lado. Fui ao cinema e depois tratei de ler os jornais dominicais - que chegam no sábado - e um livro. Hoje, a vida retorna ao normal. Ufa!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Já, resistência e agonia da pequena imprensa

“A maior fraude com dinheiro público da história do Rio Grande do Sul carrega nos ombros o sobrenome ilustre de Germano Rigotto. O irmão do ex-governador gaúcho, Lindomar, brilha como o principal implicado entre as 22 pessoas e 11 empresas denunciadas pelo Ministério Público e arroladas na CPI da Assembléia gaúcha que investigou há 14 anos uma milionária falcatrua na construção de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).”
Assim começa a matéria assinada por Luis cláudio Cunha em 24/11/2009, que a seguir continua com…
“Foi uma tungada, em valores corrigidos, de aproximadamente 800 milhões de reais – quase 15 vezes o valor do mensalão do governo Lula, três vezes o valor dos desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, cerca de 20 vezes o valor apurado no escândalo do Detran que expôs a governadora gaúcha Yeda Crusius a um pedido de impeachment.
Esta história foi contada em detalhes, em 2001, por um pequeno jornal de Porto Alegre, com tiragem de apenas cinco mil exemplares numa capital com quase 1,5 milhão de habitantes – e está recontada, a partir desta semana, numa edição extra do JÁ que chega às bancas.
Afundada em dívidas de quase 1,8 bilhão de dólares, a estatal gaúcha de energia encontrava dificuldades para conseguir os 142 milhões de dólares necessários para as subestações que iriam gerar 500 mil quilowatts para 51 pequenas e médias cidades do Rio Grande. O então governador Pedro Simon, preocupado com a situação pré-falimentar da empresa, tinha ordenado austeridade total. Até que, em março de 1987, criou-se o cargo de “assistente da diretoria financeira” para acomodar Lindomar Rigotto. “Era um pleito político da base do PMDB em Caxias do Sul”, confessou na CPI o secretário de Minas e Energia da época, Alcides Saldanha. O líder do governo Simon na Assembléia e chefe da base serrana era o deputado caxiense Germano Rigotto.”
Leia na íntegra no link http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=565IMQ001 ou clicando AQUI.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FENAJ pedirá esclarecimentos sobre decisão do STF contra o diploma

Retirada da pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado desta quarta-feira, a PEC 33/09, que reinstitui a exigência de diploma para o exercício do Jornalismo, irá à votação no dia 25 de novembro. A FENAJ entrará com embargos declaratórios até sexta-feira (20) sobre o acórdão com a decisão do STF. Para a próxima semana, a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para tratar da tramitação das PECs no Congresso Nacional, e com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, para abordar procedimentos quanto à emissão do registro profissional.
Incluída na pauta da CCJC desta quarta-feira, a PEC 33/09 foi retirada por solicitação de seu autor, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). A matéria voltará à pauta no dia 25 de novembro. Valadares considerou que na sessão da próxima semana haverá condições mais favoráveis para a aprovação da PEC.
Também na próxima semana a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com os proponentes das propostas que tramitam na Câmara e no Senado. Um dos objetivos é discutir a composição da Comissão Especial a ser criada para agilizar a tramitação das matérias e buscar junto ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), sua instalação. Na reunião será discutida, também, a possibilidade de fusão das duas propostas para que possam ser analisadas e votadas em sessão conjunta da Câmara e Senado.

Excessos e omissões
 

Nesta segunda-feira dirigentes da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reuniram-se com o advogado João Roberto Pizza Fontes, que representa as duas entidades junto ao STF. Com a publicação do acórdão sobre a decisão do STF na semana passada, expira nesta sexta-feira (20) o prazo de cinco dias para apresentação de embargos.
Sérgio Murillo de Andrade, presidente da FENAJ, adianta que as entidades farão vários pedidos de esclarecimentos, pois em sua avaliação o texto do acórdão contém “excessos e omissões”. Segundo ele, um dos excessos flagrantes é a conclusão de que a criação de um Conselho Federal de Jornalistas seria inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. "O STF, escandalosamente, foi além do que as próprias empresas pediram no recurso", protesta.
Segundo ele, o texto também deixa dúvidas sobre a emissão do registro profissional da categoria. “Pelo que o acórdão leva a entender, até o registro profissional de jornalista pode ser considerado inconstitucional e inibidor da sagrada e inquestionável liberdade de empresa”.
Para tratar desta questão, a FENAJ tem reunião agendada com o ministro Carlos Luppi, na próxima terça-feira (25), às 17h. Após o julgamento do STF, o Ministério do Trabalho e Emprego suspendeu uma série de procedimentos relativos à emissão do registro profissional de Jornalista, aguardando a publicação do acórdão para esclarecimentos de como atuar no caso. Como os representantes de vários Sindicatos da categoria estarão em Brasília para acompanhar a votação na CCJ do Senado, o objetivo de Sérgio Murillo é levá-los também para a audiência com o ministro. “Se até o Ministério tem dúvidas sobre o registro, imagine o tamanho da dúvida entre nós”, exclama.

O Brasil é um foguete, segundo os ingleses

A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa, de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição desta semana da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira. Intitulado Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio como sede olímpica em 2016.
A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.
A The Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. “Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito.”


É interessante comparar o Brasil governado pelo operário "analfabeto e burro" com o que que foi comandado pelo sociólogo "letrado e intelectual".
Isso tudo na visão do The Economist... 

Segundo o The Economist  

Situação do Brasil antes e depois. 
 

Itens


Nos tempos de FHC


Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Estradas de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investment grade

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Battisti: carta de Anita Prestes a Lula

Quem tem memória e preza a história deve ler esta pequena carta enviada por uma das vítimas dos arranjos políticos durante a Segunda Guerra Mundial, envolvendo o presidente Getúlio Vargas e os nazistas.



Exmo. Sr. Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva


Na qualidade de filha de Olga Benário Prestes, extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha nazista, para ser sacrificada numa câmera de gás, sinto-me no dever de subscrever a carta escrita pelo Sr. Carlos Lungarzo da Anistia Internacional (em anexo), na certeza de que seu compromisso com a defesa dos direitos humanos não permitirá que seja cometido pelo Brasil o crime de entregar Cesare Battisti a um destino semelhante ao vivido por minha mãe e minha família.


Atenciosamente,


Anita Leocádia Prestes

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Não ao ato médico

Você sabia que os médicos querem subordinar todas as demais profissões da área da saúde ao comando médico? Querem transformar a saúde em uma mercadoria concentrada nas mãos unicamente de uma categoria profissional, como reserva de mercado, privando os usuários do acesso ao atendimento inerdisciplinar, atacando o Princípio do SUS, no que tange a Integralidade na Atenção em Saúde? Que se isso acontecer será mais um passo em favor da privatização da saúde e do desmonte do SUS e do aumento dos planos privados de saúde. 
Se você acha que saúde não deve ser tratada como mercadoria "Diga Não ao Ato Médico"
 

Acesse o link abaixo e se posicione:
http://www.atomediconao.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009

Neste Inter eu acredito

 

O Internacional que ganhou hoje por 3 a 1 do Santos, no Beira-Rio, é o time que eu queria ter visto em todo o campeonato. Muita garra, pegada e futebol de boa qualidade. O protesto da torcida Popular - permanecendo calada por 15 minutos - foi válido porque é quem paga os milionários salários destes jogadores.  
A faixa aberta que dizia "Amor à camisa... que saudade!" já tinha sido exibida em outros jogos. A novidade foi uma em que a torcida protestava contra "mercenários" no clube, sem especificar se seriam jogadores ou dirigentes. Serve para alguns no clube, com certeza.

Acredito, Inter. Basta mostrar o mesmo empenho de hoje nos três jogos que faltam para encerrar o campeonato. Aí, estaremos na Libertadores 2010 e precisaremos reformular alguns conceitos, como vencer campeonatos no lugar de vencer jogadores.


sábado, 14 de novembro de 2009

Se...

Quanto soube dos resultados de hoje - derrota do Atlético Mineiro e empate do Cruzeiro - fui verificar a tabela. Vibrei e gritei para o meu filho Marco: "Se ganharmos amanhã, ficaremos em quarto. Dá Libertadores." Ele colocou água gelada no meu otimismo tórrido: "O problema é o se... Nós temos que ganhar."
Ele tem razão. Em diversas ocasiões, o cavalo passou encilhado e o Internacional não aproveitou para montar e galopar. Será que acontecerá amanhã? Se...
Eu acredito, sou colorado, temos quatro jogos pela frente e poderemos driblar o pessimismo, acabando com este "se" chato. Matematicamente, até o título é possível.
Vamos, Inter!

STF publica acórdão sobre o diploma, sob encomenda para os patrões. FENAJ prepara embargos na próxima semana

O Diário da Justiça do STF (Supremo Tribunal Federal) publicou nesta sexta-feira, (13/11), o acórdão do julgamento que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior específica para o exercício do Jornalismo. A decisão do Supremo é de 17 de junho passado e deixou revoltados os jornalistas brasileiros e perplexa e apreensiva toda a sociedade. Na próxima segunda, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sérgio Murillo de Andrade, reúne-se, em São Paulo, com o advogado João Roberto Pizza Fontes para discutir a possibilidade de apresentar embargos declaratórios sobre a decisão do STF. Na interpretação do presidente da FENAJ o texto saiu sob encomenda dos patrões. “É um escândalo que o acórdão declare a inconstitucionalidade de um conselho ou uma ordem profissional que não estava sob julgamento”, declarou. Para ele, a regulamentação continua em vigor e a necessidade do registro também. “Em que pese as manifestações públicas de ministro Gilmar Mendes contra a profissão, vamos seguir lutando no Congresso Nacional para restabelecer a exigência do diploma”, disse Murillo. Com a publicação do acórdão, a Federação vai solicitar uma audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para discutir como serão os procedimentos de registro de jornalista que o Ministério irá adotar.

Silêncio para exigir garra e futebol do time milionário do Inter

Principal torcida organizada do Inter - Guarda Popular - finalmente reage à inércia da direção. Em vez de ficarem pulando, seus integrantes prometem o silêncio no jogo contra o Santos. O protesto ficará com os demais torcedores, inclusive eu, que estarei no Beira-Rio amanhã exigindo garra e futebol de um time milionário. Leiam o panfleto que está sendo distribuído:

 

Com diploma e sem violência


Tivemos uma primeira vitória com a aprovação da PEC dos Jornalistas na Câmara Federal. A luta continua no Senado...
Mas existe uma outra batalha que devemos travar todos os dias e é motivo de campanha da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Observe o cartaz e veja se tu não és vítima de uma das tantas violências existentes hoje nas redações e em assessorias de imprensa. No mínimo, já presenciaste algum destes desrespeitos relatados no cartaz. Fique de olho!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A vitória da PEC dos Jornalistas é de todos

Colegas e amigos jornalistas, a vitória de ontem na CCJ da Câmara Federal, com a aprovação da PEC dos Jornalistas, é de todos nós. Mesmo daquele que escreveu uma única linha deste o fátidico dia 17 de junho.
A luta continua porque agora a batalha segue no Senado. Aos poucos, como um trabalho de formiguinha, vamos ganhando espaço para a batalha final, que esperamos vitoriosa. Quem sabe possamos escrever mais uma linha para engrossar a fileira.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Perguntar não ofende

A grande mídia vai noticiar a aprovação da PEC dos Jornalistas pela CCJ da Câmara Federal hoje como fez com o voto do Gilmar Mendes e suas ovelhinhas no STF no dia 17 de junho?

Vitória dos jornalistas. PEC é aprovada na CCJ da Câmara Federal

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje pela manhã (11/11) a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 386/09, conhecida como PEC dos Jornalistas.
A votação se deu por orientação de bancada. Assim, não foi necessária votação nominal. O único partido que se posicionou contrário à aprovação foi o PSDB. O próximo passo será o encaminhamento da proposta para uma Comissão especial, que será criada na Câmara com o objetivo de discuti-la. Em seguida, a PEC será votada no Plenário da Câmara, onde precisará da aprovação de 3/5 dos deputados em votação de dois turnos.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da PEC, considera que a apreciação da matéria pelo plenário da Câmara ocorrerá ainda neste semestre. Isso porque o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB/SP) se comprometeu a criar a Comissão especial assim que a mesma fosse aprovada pela CCJ.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A natureza se rebela

 
Ijuí, na Região das Missões do RS, 8h15min de terça-feira, 10 de novembro. O céu escurece, a ventania é imponente e a chuva forte. 
Captei esta foto do Centro da cidade na janela do apartamento que ocupei no quinto andar do Hotel Iru.

Pela aprovação da PEC dos Jornalistas na quarta-feira

No auditório do Centro Acadêmico da Unijuí, em Ijuí, na segunda-feira (9 de novembro), convoquei como segundo vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais/RS os estudantes de Jornalismo a participarem da luta em defesa da PEC dos Jornalistas. A votação está marcada para esta quarta (11 de novembro), às 10h, na Comissão de Consituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. 



O deputado Paulo Pimenta (PT/RS), autor da PEC dos Jornalistas, incansável na obtenção das assinaturas para encaminhamento da proposta, mostrou como a categoria poderá recuperar o diploma para o exercício da profissão via Legislativo.
Estudantes de Jornalismo, professores e profissionais acompanharam com atenção a palestra sobre a PEC dos Jornalistas e prometeram se integrar à luta.



Favorável e contra o diploma

Recebi em uma das comunidades que gerencio no Orkut - Abaixo Jornalista sem Diploma - a postagem de um internauta contrário à nossa proposta. Já respondi lá. 
E reproduzo aqui,  apresentando a minha defesa a seguir:

Fulano de tal

Gostaria de saber se essa comunidade aceita debater a questão sobre o diploma, ou, como em outra comunidade que defende a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, expulsa quem mostrar opinião contrária e apaga suas mensagens.

Eu, particularmente, achei essa atitude ditatorial e vergonhosa para uma profissão que defende a liberdade de expressão e, no passado, tanto sofreu com a ditadura.
Acho que há dois caminhos de se conseguir a anulação da lei: uma eu considero legítima, outra não.
O primeiro caminho, infelizmente tão adotado hoje em dia, é pela força bruta, independente da opinião da maioria. Isto é, o grupo que defende a obrigatoriedade, mesmo sem tentar convencer os outros de que a não-obrigatoriedade é ruim para o país, e mesmo sem abrir espaço para o debate, fazem manifestações violentas (que, em geral, incitam a resposta violenta da polícia) e abaixo-assinados com uma lista (proporcionalmente) muito pequena. No fim, ganha quem grita mais alto e briga mais.
Ao meu ver, usar-se de força bruta para impor seu ponto de vista, mesmo que esse não condiga com o da maioria, reprimindo qualquer opinião contrária, é praticamente a definição de ditadura.
O segundo caminho, que eu considero mais democrático e digno de um jornalista, é, através do debate e da divulgação de idéias, tentar convencer o máximo possível de pessoas de que a causa para a qual lutam (no caso, o diploma) é justa, ganhando força para pressionar o governo para voltar atrás na lei.
Todavia, se vocês escolherem a segunda opção, que eu acho mais sensata, voces devem ouvir opiniões contrárias, e tentar confrentá-las. Isso só iria fortalecer seus argumentos e ajudar voces a alcançar seus objetivos. Além disso, como pessoas sensatas, e não fanáticas, voces tem que admitir, ao menos, a remota possibilidade de estarem errados quanto à opinião de voces. Senão, bom, pelo menos vocês encontrarão contra-argumentos para os que defendem o fim da obrigatoriedade do diploma.
E então, o que voces me dizem? Aceitam uma atitude democrática?

Minha resposta

Didatores são a mídia e seus prepostos

Sempre fomos democráticos e debatemos nossas ideias. Quem não faz isso são as nove famílias que comandam 45% da mídia no país e ditam tudo, inclusive, o voto do presidente do STF, Gilmar Mendes. Aquilo que aconteceu no dia 17 de junho foi escrito por advogados da ANJ. Agora, começam a exercer igual pressão - econômica - sobre a Câmara Federal, que discute a PEC dos Jornalistas. Pior: criam seus prepostos nas redações. Estes passam a transmitir as ideias dos donos. O medo é de perder o espaço nas redações. Não aceitam discutir, por exemplo, que a linha da ANJ e do STF é esdrúxula: não podemos discutir formação profissional com liberdade de expressão.

Parabéns, meu filho

Eu ainda te chamo de filhote e tenho contigo alguma peleias brabas. Faz parte da convivência de duas pessoas com convicção. Mas tu, Marco, sabes o quanto te amo e como me orgulho de tua trajetória de vida, que será longa.
Neste 10 de novembro estás fazendo 23 anos. Mereces muitos parabéns pelo que já fizeste e que ainda farás. Muitas felicidades, paz, saúde, amor e conquistas profissionais, meu filho querido.

domingo, 8 de novembro de 2009

Até 2010, Internacional

O Internacional concluiu hoje a sua participação no campeonato brasileiro, onde almejava o tetracampeonato.
Não foi apenas o empate com o "poderoso" Barueri, com direito a mais um frango do goleiro Lauro, que alija o colorado do Brasileirão.
O que colocou o glorioso clube centenário na atual situação foi a sua pífia participação no segundo turno da competição, fruto de uma conjunção de fatores, que começam por erros de uma direção arrogante e cujo objetivo único foi o lucro.
Não pensaram na conquista do campeonato, mas no aumento do fluxo de caixa, garantido com a venda de jogadores importantes em meio ao campeonato, sem a devida reposição.
Torço, como colorado e associado, que os erros não sejam repetidos em 2010.

O lorde, o dândi e o analfabeto

Belo artigo, que vale a pena ler e reler, publicado no blog Pátria Latina, uma voz a serviço da integração dos povos:

http://www.patrialatina.com.br/editoriais


Fernando Henrique Cardoso, com seu jeitão de lorde, é tido e havido como um dos principais intelectuais brasileiros, suprassumo do conhecimento acadêmico, farol a iluminar a obscura vida brasileira. Exibe títulos de doutor honoris causa concedidos por universidades mundo afora, numa profusão de diplomas utilíssimos para decorar paredes. Uma pessoa sem a qual, possivelmente, a terra não giraria em torno dele, perdão, do Sol.
Caetano Veloso, no seu eterno estilo dândi, fazendo o tipo blasé, é considerado, não sem justa razão, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, protagonista da Tropicália, significativo movimentos da MPB e autor de letras antológicas, luminar a contrapor a excrescência dos axés, pagodes e outros lixos que nem podem ser chamados de música. Um sujeito sem a qual, possivelmente, a música brasileira seria uma espécie de buraco negro da mediocridade.
Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso, cujos predicados intelectuais e musicais não podem nem devem ser ignorados, são dois ególatras de marca maior.
A idade avançada de ambos não os amadureceu o suficiente para aplacar a vaidade desmesurada e para entenderem que existe, sim, vida longe dos holofotes.
E que o mundo gira e canta sem eles.
Na busca por um brilhareco fugaz, no intervalo de uma semana, Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso miraram no mesmo alvo: o presidente Lula.
Existe maneira melhor de aparecer do que atacar uma pessoa que está no esplendor do reconhecimento, no mais alto dos cumes, no centro de todas as luzes, por méritos próprios e não por obra do acaso?
Fernando Henrique e Caetano, claro, usaram a polêmica rasteira, para sair um pouco das sombras do anonimato, da aposentadoria compulsória.
Num artigo laudatório, recheado de ressentimentos e ponteado de inveja mal disfarçada, Fernando Henrique atacou Lula, a quem qualificou de autoritário e de adotar uma política equivocada na condição dos destinos do país. Bateu, de forma sutil, na falta de cultura do ex-metalúrgico Lula, entre outras diatribes, prontamente repercutidas por uma parte da mídia que lhe devota uma adoração quase divina.
Esqueceu-se de lembrar que, nos oito anos de seu mandato, o Brasil ´quebrou` três vezes, estatais foram saneadas com dinheiro público e depois privatizadas a preço de ocasião e a credibilidade do país no Exterior era nenhuma.
Caetano, que nos últimos anos só fez sucesso esporadicamente quando regravou canções bregas de sumidades tipo Peninha (quem?), foi ainda mais grosseiro. A pretexto de anunciar ao universo sua intenção de votar em Marina da Silva para presidenta, embora ache Serra bom, mas travado; Dilma boa, mas presa aos esquemas do PT; e goste de Aécio Neves (ufa!), disse com todas as letras que Lula é analfabeto, grosseiro, cafona e não sabe falar.
Óbvio que declarar o voto em Marina lhe renderia pouco espaço na mídia, mesmo a que tem orgasmos quando ele abre a boca para cometer suas pérolas. Caetano sabia, como FHC sabia, que só ganharia as manchetes se atacasse Lula.
Enquanto Fernando Henrique e Caetano Veloso, o lorde e o dândi, babavam por uma réstia de notoriedade, Lula, o analfabeto, recebia na Inglaterra, onde se reuniu com a Rainha Elizabeth, o título de liderança mundial de 2009.
Manteve-se olimpicamente indiferente ao que pensam o grande intelectual e o genial compositor, que brevemente estarão de volta às paradas de insucesso, enquanto a banda toca e a vida segue.
Sem eles...

Semana decisiva para a PEC dos Jornalistas

Jornalistas, estudantes, professores de Jornalismo e todos os cidadãos defensores da informação qualificada, esta é a semana decisiva para a PEC dos Jornalistas.  A proposta, apresentada pelo colega e deputado Paulo Pimenta (PT-RS), deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na quarta-feira, dia 11. Se a emenda passar, teremos dado uma grande passo em direção ao plenário, que poderemos restituir a obrigatoriedade do diploma para exercício do Jornalismo, caçado em 17 de junho de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).



 É hora de cobrarmos posição dos deputados que elegemos e fazem parte da comissão. Já foram enviadas as listas do endereço de cada um. Isso é importante porque o empresariado, que se mantinha calado, resolveu sair da toca nas últimas semanas, publicando editoriais em jornais e tendo apoio ostensivo de alguns parlamentares na CCJ. Se eles agem assim, nós devemos mostrar o nosso espírito de luta enviando e-mail pedindo apoio para os deputados. Essa é a nossa parte!

sábado, 7 de novembro de 2009

Versão dos Jornalistas saiu do forno

Saiu o Versão dos Jornalistas, jornal do sindicato gaúcho. 
Temos notícias importantes, como a PEC dos Jornalistas (que poderá ser votada na quarta-feira), os debates da Confecom e uma campanha para acabar com a violência no trabalho jornalístico. Produzimos ainda um vasto material sobre os jornalistas escritores que estão autografando ou vendendo uma obra em alguma banca da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre. 
Leia e mande comentários.

PEC dos Jornalistas será debatida em Ijuí

Estou indo a Ijuí, na região das Missões gaúcha, onde na segunda-feira dividirei palestra com o deputado Paulo Pimenta, autor da PEC dos Jornalistas. Todos da região estão convidados a comparecer no auditório do sede acadêmica na Unijuí.
Trata-se de uma semana importante, quando a PEC dos Jornalistas certamente será votada na quarta-feira. Portanto, aplausos para o deputado Pimenta, que está lá em Brasília e cá nos pampas defendendo a profissão de jornalista, dele e nossa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Internacional me deixa paralisado

Não gostaria de escrever nada sobre a partida Internacional x Botafogo, que assisti ontem no Beira-Rio. Fiquei paralisado, sem reação. Da mesma forma que o time colorado agiu em campo depois de levar um gol do time carioca no início do jogo. Não tem alma, falta-lhe vontade e raça. O Inter vive de toquinhos laterais, chutões para o ataque e cruzamentos infrutíferos que consagram os zagueiros e o goleiro adversários.
Não sou de entregar a rapadura antes da festa acabar, mas desta vez tenho convicção de que este time do Inter não chegará a lugar algum. Aliás, não dá para culpar apenas os jogadores e o técnico, um vesgo que já confessou estar saturado com o futebol. Culpo, especialmente, a direção. Esta é a principal responsável pela perda do título do Brasileirão no ano do Centenário. O presidente gritava nos microfones, ao final do Gauchão, que o colorado ganharia tudo no ano em que completa cem anos. Venceu o mais fácil, o título doméstico, contra adversários pífios.
A culpa da direção está na sua visão mercantilista, ou seja, vende jogadores imprenscindíveis, como Alex e Nilmar,  para encher os cofres do clube. Para ostentar o título de clube superavitário. Eu quero o título dentro do campo, no futebol das quatro linhas. Sou um dos 100 mil associados deste grande clube, que não merece o momento que está vivendo. Estou paralisado, como o time.