terça-feira, 12 de junho de 2012

Ela, novamente

Na outra vez, ela chegou feito furacão, me pegou desprevinido, sem ação, sem equilíbrio.
Agora, ainda impõe o mergulho no abismo, o medo do vazio. 

Mas aprendi a driblá-la, a lidar com ela.
Ela tem nome, dá medo. 

Tanto que usei de metáfora no outro dia, mas poucos entenderam.
Ela voltou e eu estou aqui a domá-la. 

Em repouso na hora que eu não queria, no mês que não desejava.
Labirintite, eis a danada!

Labirintos...

Labirintos povoam minha mente. 
Em momentos, não sei para onde ir. 
Paro, fecho os olhos e deixo passar. 
Não é novidade, mas tê-los novamente me assusta. 
Para onde vou?