domingo, 13 de novembro de 2011

Folha fatura mais, mas demite 40 jornalistas.

O faturamento das empresas jornalísticas no Brasil aumentou ao longo do ano, mas o isso não impediu que a Folha de S.Paulo demitisse 40 jornalistas. Isso sem negociar com a entidade de classe. Reproduzo abaixo a nota do Sindicato paulista:

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo protesta contra a atitude da direção da empresa Folha da Manhã, detentora dos títulos da Folha de S.Paulo e Agora São Paulo de demitir funcionários sem abrir um processo de negociação entre as partes.
O Sindicato dos Jornalistas entrou em contato na tarde de quinta-feira (dia 10) com a direção da empresa Folha da Manhã, com o objetivo de apurar a veracidade das informações que dão conta que a empresa pretende demitir 40 profissionais, ou cerca de 10% da redação.
Na ocasião, o departamento Jurídico da empresa afirmou desconhecer qualquer processo de demissão e que entraria em contato com o Sindicato no dia seguinte. Na manhã de sexta-feira, como não houve retorno do setor jurídico, a diretoria do Sindicato entrou em contato com o departamento de RH que afirmou “não ter informação” sobre o caso. Ao final da tarde, finalmente, um telefonema da empresa confirmou que a empresa irá demitir, pois está adequando seu corpo de funcionários ao orçamento de 2012. No entanto, não disse quantos nem quando as mudanças ocorrerão, apenas que estão sendo estudadas caso a caso.
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas reafirma que não existem motivos que justifiquem demissões desta natureza. Na verdade, o jornal trabalha com um número limitado de profissionais, que acumulam horas-extras excessivas, "pescoções" intermináveis e multiplicidade de funções, como trabalhar para o impresso e também para o Portal.
Todas as estatísticas apontam que há crescimento no faturamento das empresas o que não justifica tal “intenção”. “Todo o final e início de ano presenciamos a mesma postura das empresas, que na intenção de alcançar suas metas de faturamento não pensam duas vezes para demitir trabalhadores. A recusa de negociar as demissões com o Sindicato demonstra o total desrespeito com a entidade e com os jornalistas. No caso da Folha, tal atitude é uma contradição a tão divulgada “democracia” defendida pelo jornal, que na prática é apenas uma estratégia de marketing”, afirma o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto).

Leia o Versão dos Jornalistas


Já está circulando a edição 114 do jornal Versão dos Jornalistas, publicação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Em destaque, os debates da Imprensa com o Judiciário na Ajuris e no Mnimistério Público, o lançamento do Fórum Mundial de Comunicação e Inclusão Digital, violência contra jornalistas, Conselho Estadual de Comunicação, cobertura do Enjac e a coluna do ombudsman Jayme Copstein.

Mudança de paradigma?

Flu, que ganhou do Inter, perde para lanterna

No domingo passado, o Inter fez festa para o Abel e para o Sobis. Até o Edinho ganhou afago. Depois, o colorado apoiado por quase 40 mil pessoas levou 2 a 1 de um Fluminense que não joga nada. Ontem, esta minha tese foi confirmada. O clube das Laranjeiras perdeu para o América Mineiro, laterna do Brasileirão, em pleno Engenhão (Rio). O Flu continua ruim. E o Inter?

Feriadão

Disseram que era feriadão.
Na minha janela não é não
porque o rapaz amassa lata
os boêmios passam gritando
e tem na rua muito vira-lata. 
Pois eu queria no feriadão
uma madrugada tranquila,
sem barulho, repousada.
Sem roda do carro no asfalto
e, se possível, sem assalto.