quinta-feira, 4 de abril de 2013

A Porto Alegre de luta

A Porto Alegre de algumas edições do Fórum Social Mundial mostrou sua cara novamente esta semana.
E quando esta militância social quer batalhar por uma ou mais causas nada a segura. A luta continua!

Vitória do povo

Valeu a pena a luta.
Viva o povo que não desistiu de reivindicar.
 Passagem em Porto Alegre volta para R$ 2, 85, gracas a ação cautelar.

                               Crédito: Jackson Zanini / Especial CP

Mesmo com a chuva torrencial que cai em Porto Alegre, estudantes e representantes de movimentos sociais estão nas ruas da cidade. Comemoram a decisão da Justiça, que entendeu o grito das ruas.

Vejam matéria do site do Correio do Povo:

Novo protesto contra aumento da tarifa de ônibus reúne milhares na Capital

Manifestantes comemoraram liminar que determina valor da passagem de R$ 2,85

Estudantes voltam a protestar apesar da chuva. Crédito: Jackson Zanini / Especial CP

Mais uma vez manifestantes realizaram protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre. No final da tarde desta quinta-feira, centenas deles se concentraram em frente à sede da Prefeitura Municipal, apesar da chuva. Diferentemente das duas últimas manifetações, não houve clima de confronto. A porta da prefeitura permaneceu fechada, sem a escolta de guardas municipais ou de policiais. A área estava isolada com cordas.

Portando instrumentos de percussão e sopro, e logo depois um megafone, as pessoas comemoraram ao saber da liminar da Justiça determinando que a tarifa volte para R$ 2,85. Antes de seguir a caminhada pelo Centro, parte do grupo subiu as escadas da sede do Executivo e acendeu um sinalizador, sempre gritando palavras de ordem contra o aumento e o prefeito José Fortunati.

Apesar da chuva, manifestação aumenta

Depois que seguiram a caminhada, começando pelas avenidas Siqueira Campos e Júlio de Castilhos, a chuva apertou. Porém, o número de participantes do protesto aumentou consideravelmente. A ideia era a de seguir o mesmo trajeto feito no protesto de segunda-feira, que reuniu cerca de 4 mil pessoas. “Pode chover, pode molhar, mas o aumento eu não vou pagar”, “Com chuva, com vento, não pare o movimento” foram palavras de ordem gritadas seguidamente.

O carro de som que levava o megafone falava às pessoas que estavam nas paradas de ônibus para que não pagassem R$ 3,05. O valor da tarifa voltará aos R$ 2,85 apenas quando a liminar entrar em vigor, no momento em que a prefeitura for intimada, conforme explicou o vereador Pedro Ruas. O discurso, porém, enfatizava que “a luta continua até que a passagem seja de R$ 2,60”.

A ideia do grupo era a de seguir o mesmo trajeto de segunda-feira, cruzando o Túnel da Conceição e depois tomando a rota do Largo Zumbi dos Palmares. A Brigada Militar acompanha a caminhada atrás da multidão. O trânsito na região ficou caótico.

Reajuste polêmico

Em vigor há pouco mais de dez dias, o reajuste das passagens foi motivo de uma série de protestos em Porto Alegre. Na segunda-feira passada, cerca de 4 mil participantes percorreram as ruas do Centro. Na semana passada, a manifestação dos estudantes acabou em confusão, e diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada. De acordo com o Executivo, os prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 32 mil.

Com informações do repórter Tiago Medina / Correio do Povo


 

História de uma conquista




Tenho tantas história de amor com o Internacional. Neste dia em que o clube completa 104 anos, vou contar uma. O 12 de dezembro de 1976 marcou a final do campeonato brasileiro, com o Internacional enfrentando o Corinthians em um Beira-Rio completamente lotado. Se ganhasse, o colorado seria bicampeão. Este era o problema. Durante a semana, na empresa em que trabalhava (Amrigs), o colega Zé Carlos chegou ao pé do meu ouvido e confessou:
- Acho que vamos perder. Não cumpri a minha promessa.
- Opa, que promessa é esta, cara? – questionei, assustado.
- No ano passado, quando ganhamos o primeiro título, prometi que iria a pé de Porto Alegre ao santuário do Padre Reus, em São Leopoldo – esclareceu.
Aparício, que escutava na espreita, não teve dúvida:
- Então vamos, tchê!
O problema é que trabalhávamos durante toda a semana e o jogo era domingo. Restava o sábado. Nos entreolhamos e concordamos que iríamos percorrer os 38 quilômetros até o santuário. No dia marcado, pegamos um ônibus na Praça Parobé e fomos até o Monumento ao Laçador, ponto de partida da marcha pela vitória. No início, os passos foram céleres, pois a temperatura era amena. Nos próximos minutos e horas seguintes, esquentou e fomos diminuindo o ritmo. Por volta das 11h, o Aparício cravou o olho num bar e sugeriu:
- Vamos iniciar os trabalhos?
Todo mundo estava pensando na cerveja gelada, para amenizar o calor. Não lembro quantas foram, mas sei que, durante o trajeto, descansamos novamente em bares da rodovia para molhar a garganta com Antarctica e Brahma – as duas preferidas da época. Entre caminhadas e paradas, chegamos ao santuário por volta das 18 horas. Estávamos completamente extenuados e encharcados (de ceva). Rezamos bastante e, com certeza, o Padre Reus nos perdoou.
Obviamente, não voltaríamos a pé para Porto Alegre. Malandro, Zé Carlos não tinha colocado esta possibilidade na promessa. De volta a casa, fui direto para o banho e para a cama porque, no outro dia, era hora de decisão. Foi difícil, em função do cansaço e da bebedeira, mas nos encontramos no estádio às 10 horas. O Beira-Rio estava apinhado de colorados e, incrivelmente, de uma massa de corintianos.
Sabíamos que a promessa garantia a vitória. E assim foi. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dario saltou alto para cabecear e abrir o placar. Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. Os corintianos fizeram de tudo para estragar nossa festa. Torcedores ameaçaram invadir o estádio e o time queria abandonar o campo. Puro desespero. A segunda estrela estava garantida em função da campanha maravilhosa: 19 vitórias, três derrotas e um empate. E também por causa da promessa cumprida no dia anterior. Não contei quantas cevas tomamos neste dia. Mas equivaleu ao volume do dia anterior. O Inter mereceu.

Isso interessa aos jornalistas brasileiros

 A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança nesta quinta-feira, 4 de abril, em entrevista coletiva à Imprensa, o relatório final da pesquisa "Perfil profissional do jornalista brasileiro". A atividade será às 14h30, no Hotel Aracoara, em Brasília. O lançamento do relatório da pesquisa marca as atividades do Dia do Jornalista - 7 de abril.
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.

Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.

Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.

Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.

De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.

Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).

Internacional, 104 anos de glórias


Parabéns, Sport Club Internacional. Teus 104 anos de intensa glória é motivo de orgulho para nós, torcedores. Tuas conquistas são nossas conquistas.
Que muitas taças de sejam erguidas hoje e sempre. Que sejam as de champanha e as dos títulos conquistados em profusão neste teu período de existência. Vida longa, colorado!