sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tempo

O passado lembra o tempo que eu era uma criança.
O presente mostra o tempo que eu sou adulto.
O futuro revela um e outro. E sou maduro.

Coitado

Bah, tu não imaginas o coitado
que vi, boca aberta, degolado.
Não quisera ser eu o afoito
que tinha anos e anos de vida.
O destino, sempre ele, o levou
de um jeito que ficou dúvida.
Agora, quero rezar em verso
pensando em nada adverso.
Coitado, que referi, é disperso.

Sexta-feira

Bom dia, sexta-feira.
Dia de trabalho lerdo,
tedioso e arrastado.
No final, a garrafeira
que não é a do vinho.
Aquelas espalhadas
nas mesas de bares
de todas esquinas.