quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Brasil é segundo em ranking de países com mais mortes de jornalistas em 2011

Redação Portal IMPRENSA
 
Em apenas oito meses, 2011 já é o ano com mais mortes de jornalistas nos últimos 20 anos. O relatório, divulgado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), leva em conta apenas mortes ocorridas durante a atividade jornalística. As informações são da Folha de S. Paulo.

A entidade também divulgou o ranking dos países com mais mortes no período. Ao lado de Honduras, o Brasil ocupa a 2ª colocação, com quatro mortes. Os jornalistas brasileiros citados no relatório são: Luciano Leitão Pedrosa (morto em Pernambuco, em abril), Valério Nascimento (interior do Rio, em maio), Edinaldo Filgueira (Rio Grande do Norte, em junho) e Auro Ida (Mato Grosso, no mês passado).

O campeão de homicídios é o México, com cinco jornalistas, resultado da tensão no país em meio aos conflitos nas regiões de domínio do tráfico de drogas. Para os diretores da SIP, há "estado de alerta e preocupação" sobre o atual cenário. O relatório apontou ainda a "perseguição judicial" a jornalistas, citando o Brasil como um dos países em que a prática ocorre.

Mobilização em favor da PEC dos Jornalistas será feita pela internet


O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou requerimento solicitando a inclusão da PEC dos Jornalistas na pauta de votação da Câmara Federal. Com isso, o deputado que é o autor da proposta que restabelece a necessidade do diploma de jornalismo, derrubado por decisão do Supremo Tribunal Federal, pretende retomar a mobilização em favor da “qualificação educacional e profissional do país”.
Nos próximos dias, Pimenta quer contar com o maior número possível de apoio dos demais parlamentares para que a PEC dos Jornalistas seja posta em votação. Para isso, vai publicar em seu site, www.paulopimenta.com.br, a partir desta quinta-feira (4), uma lista com o nome dos deputados que manifestarem posição favorável à inclusão da PEC dos Jornalistas na ordem do dia. A coleta de assinaturas será feita durante todo o mês de agosto e, posteriormente, o documento será entregue à presidência da Câmara dos Deputados.
“Esse é um debate que a mídia tradicional não faz, deixando a sociedade completamente à margem dos acontecimentos no Parlamento brasileiro com relação à tramitação da PEC dos Jornalistas. Portanto, decidimos oferecer em nosso site, nominalmente, quem é a favor e quem é contra a volta do diploma de jornalismo, para que a sociedade tenha condições de acompanhar e cobrar de cada deputado uma posição transparente com relação ao assunto”, justifica Pimenta.
Na tarde desta quarta-feira, já foram registrados os primeiros apoios ao requerimento, pelos deputados José Guimarães (PT-CE), Emiliano José (PT-BA), Pepe Vargas (PT-RS), Chico Lopes (PCdoB- CE), Efraim Filho (DEM-PB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Alexandre Leite (DEM-SP), e deputadas Rebeca Garcia (PP-AM) e Erika Kokay (PT-DF).
“Jornalismo não é livre manifestação do pensamento”, afirma Pimenta
Para o deputado, o STF cometeu um grande equívoco, ao confundir conceitos de liberdade de expressão com informação jornalística. “Jornalismo não é livre manifestação do pensamento, é atividade profissional, remunerada. Jornalismo não é opinião, logo, não é exercício de liberdade de expressão, não se tratando de direito fundamental”, contesta Pimenta a decisão do STF.
O deputado também ressalta que a decisão da Corte contribuiu para o enfraquecimento da educação no país, até porque, segundo Pimenta, no voto do ministro Gilmar Mendes está claro que, por analogia, o STF pretende desregulamentar todas as profissões, exceto as ciências médicas, engenharias e o direito.  “Acredito que nenhuma decisão dos poderes deva desestimular as pessoas a buscar uma melhor condição intelectual. Nesses casos, é de conhecimento de todos, os esforços que estão sendo realizados no âmbito das políticas educacionais no Brasil, e a decisão do STF vem justamente em direção contrária, ao incentivar a não qualificação”, critica o parlamentar.

Sol

Sol iluminado, com brilho, apareceu o danado.
Tomara que fique para esquentar este dia gelado.
Porque, no outro dia, eu fui enganado.
Anunciei e, minutos depois, ele foi por nuvens sugado.