segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mídia cooperativa no episódio da Operação Rodin

O sempre bem informado blog Cloaca News traz informação que o leitor não vai encontrar em qualquer veículo da grande mídia. Simplesmente porque o segmento é cooperativo. Veja a reprodução e a interpretação do Cloaca abaixo.



No dia 15 de maio de 2008, o Ministério Público Federal entregou à juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria, RS, esta fornida denúncia contra dezenas de salteadores do Detran gaúcho. Com 242 páginas, o libelo expôs, tintim por tintim, as falcatruas e os métodos dos larápios. Curioso é que a chamada "imprensa local", sempre ciosa do "interesse público", não deu qualquer atenção ao conteúdo da página 56, particularmente ao parágrafo que reproduzimos na imagem acima.

Mais informações no endereço: http://cloacanews.blogspot.com/2009/08/operacao-rodin-nao-detem-quadrilha.html

Um time para consumo doméstico não ganha campeonatos em lugar algum

Lembro que, em passado recente, eu e todos os colorados reclamávamos que o Inter era um clube mandante. Ou seja, usava o poder de sua torcida para ganhar os jogos no Beira-Rio. Isso é importante, demonstra a fortaleza de um clube. Entretanto, lamentávamos que o mesmo time se apequenava quando jogava fora, conseguindo ocasionais e minguados triunfos. Na maior parte das partidas fora de Porto Alegre, perdia. E feio. Empates eram festejados.
Por isso, fazem 30 anos que não ganhamos um título do Brasileirão. Resolvemos esta pendenga isso triunfando em competição internacionais. A maioria delas fora do Beira-Rio. Lembro o título da Libertadores, conquistado com a vitória sobre o São Paulo no Morumbi, seguida de um empate suado no Beira-Rio em 2006. No mesmo ano, vencemos o poderoso Barcelona no Japão e conquistamos o Mundial de clubes FIFA. Em 2008, fomos vitoriosos na final da Copa Sul-Americana jogando a primeira na casa do Estudiantes. Depois, tivemos a prorrogração dolorida no Beira-Rio. Sem falar na Dubai Cup, em 2007, ante a também festejada Internazionale de Milão. Lembro igualmente das vitórias fora de casa que garantiram o tricampeonato nos anos 1970 no Beira-Rio.
Escrevo 15 linhas sobre o meu time para discorrer sobre o adversário colorado, o Porto-Alegrense, no atual Brasileirão. O time da Azenha (por enquanto???) saiu do primeiro turno do Brasileirão com uma contabilidade nada agradável fora de casa: das nove partidas disputadas, perdeu sete e empatou duas. Nem uma minguada vitória. Mesmo que tenha um desempenho excepcional em casa - puxado pela sua torcida, o que também lhe confere a condição de grande clube -, não conseguiu alcançar os ponteiros do campeonato. Só uma guinada no segundo turno modificará esta fotografia, que é real e não está sujeita a maquiagens.
Convém ressaltar que o alerta serve para o adversário e para o próprio Inter, que precisa ganhar mais fora de casa no segundo turno para chegar ao sonhado tetracampeonato (o sentimento é de penta, diante do roubo de 2005).

Como vivem as flores


Era uma tarde quente de verão, e o vendaval agitava a folhagem com violência, anunciando a tempestade que se aproximava rapidamente...
Pelas janelas abertas, um suave perfume enchia a casa...
Lá fora, um espetáculo digno de nota acontecia...
Açoitados pelo vento, os pés de manjericão, alfavaca e lavanda dobravam-se e liberavam um delicioso perfume.
Era impressionante notar a maneira como as flores e folhagens respondiam aos golpes violentos do vento...
Os primeiros pingos de chuva enfeitavam as rosas abertas como se fossem diamantes líquidos...
Mas o temporal anunciado logo chegou e as gotas da chuva, agora misturadas com o vento forte, pareciam um bombardeio cruel macerando as suaves pétalas, que respondiam à agressão liberando um perfume inconfundível...
Era incrível aquela lição viva de generosidade e resignação!
Ante a violência do temporal, instintivamente as plantas se dobravam para não quebrar...
As plantas não pensam, não são seres racionais, mas cumprem, silenciosas e submissas, a tarefa que o Criador lhes confia, apesar das tempestades da vida...
Assim também agem algumas pessoas. São como as flores que, mesmo maceradas pela enfermidade cruel, pela agrestia da vida, respondem com o perfume do otimismo e da alegria.
Seres racionais que são, sabem que todas as lições que lhes chegam são oportunidades de crescimento e auto-superação.
Isso acontece com uma jovem senhora, agredida por um câncer cruel que tenta lhe roubar o corpo, minando-o aos poucos e insistentemente.
Quando soube que teria que fazer quimioterapia novamente, não se desesperou.
Eu venci essa doença uma vez e vou vencê-la de novo. Falava com fé e disposição.
A família, preocupada com seu estado de saúde, insistia para que ela ficasse em casa, repousando, mas ela prefere trabalhar.
Trabalha como vendedora e sempre supera as metas estabelecidas.
Quando faz o tratamento quimioterápico, ela passa muito mal. Mas a dor não a impede de estar o dia todo com um sorriso nos lábios, distribuindo otimismo junto aos seus colegas.
Sempre gentil, ela dribla a doença, trabalha, confia, sofre, espera...
Uma pessoa assim é como uma flor que, mesmo açoitada pelos ventos fortes e pela violência da chuva, exala perfume, e não deixa de florescer a cada primavera.
Parece que Deus permite que pessoas assim nasçam na Terra para exemplificar a resignação, a confiança, o otimismo...
Pessoas que não se deixam desanimar, mesmo diante dos quadros mais graves e desesperadores.
O corpo sofre as agressões da doença, não há dúvida. Mas o Espírito está intacto, lúcido, ofertando o perfume da gratidão a Deus pela bênção da vida. E vive intensamente.
Enquanto muitas pessoas saudáveis reclamam por coisas mínimas, faltam ao trabalho sem motivos justos, aquela mulher-flor abre suas pétalas de esperança dignificando a oportunidade de crescer que o Criador lhe concede.
Sem dúvida, um exemplo incomum...
Em vez de se deixar derrotar pela enfermidade, ela luta com vigor e coragem, e, acima de tudo, com confiança plena em Deus...
Quando, em algum momento, sua coragem ameaça vacilar, pensa nas pessoas que sofrem mais que ela e firma o passo outra vez, seguindo em frente.
Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também essa moça valente não permite que a doença lhe roube a paz de Espírito e a imensa vontade de viver...
Pense nisso, e busque viver com otimismo, por mais que a situação esteja difícil...

Lembre-se sempre de como vivem as flores...

Fonte: www.reflexao.com.br