segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Diploma: o calendário gaúcho de lutas

Companheiros jornalistas e estudantes de todos os cantos do Rio Grande do Sul estão convidados a participarem das diversas ações programadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, programadas para estes mês. É o período em que a exigência da formação acadêmica estará em jogo, em julgamento do STF. Participe desta luta porque ela é tua e da sociedade.

Veja a programação dos gaúchos:

6 de agosto - quarta-feira
14h - Reunião na Universidade Católica de Pelotas - UCPel - em Pelotas, com Salvador Tadeo, primeiro secretário do Sindicato, e Carlos Machado, delegado regional.
7 de agosto - quinta-feira
17h - Reunião com o reitor da Univates e palestra sobre a obrigatoriedade do diploma em Lajeado, com Jorge Correa, segundo vice-presidente, e Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro.
11 de agosto - segunda-feira
19h - Palestra e mobilização na Ulbra, em Canoas, com José Maria Rodrigues Nunes, presidente do Sindicato, Antônio Barcelos, diretor, e Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj.
18h - Reunião com o reitor da Unisc e palestra sobre a obrigatoriedade do diploma em Santa Cruz do Sul, com Jorge Correa, segundo vice-presidente, e Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro.
12 de agosto- terça-feira
19h - Palestra e mobilização na Unisinos, em São Leopoldo, com José Maria Rodrigues Nunes, presidente do Sindicato, Antônio Barcelos, diretor, e Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj.
19h30min - Palestra no Centro Universitário Metodista / IPA, em Porto Alegre, com Léo Nuñez, segundo secretário do Sindicato.
13 de agosto - quarta-feira
14h - Ato público e caminhada em Porto Alegre. Concentração às 14h na Praça da Matriz e caminhada rumo ao prédio da Justiça Federal, com presença da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, UEE, universidades, centros e diretórios acadêmicos.
14h - Ato público em Pelotas, com com Salvador Tadeo, primeiro secretário, e Carlos Machado, delegado regional.
19h - Palestra e mobilização na Feevale, em Novo Hamburgo, com presidente José Maria Rodrigues Nunes, segundo secretário Léo Nuñez e diretor Antônio Barcelos.
19h30min - Palestra sobre a obrigatoriedade do diploma na UPF, em Passo Fundo, com Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro, e Gilda Pinheiro, delegada regional.
18 de agosto - segunda-feira
19h - Palestra sobre a obrigatoriedade do diploma na unidade da UFSM em Frederico Westphalen, com o segundo vice-presidente Jorge Correa.

Gremistas e gremistas

Existem dois tipos de gremistas.
O primeiro é aquele pelutante, arrogante e cheio de ódio. Em razão da posição atual na tabela - primeiro colocado - acredita que o título do Brasileirão já está ganho. Recentemente, o Porto-Alegrense já levou rasteiras enormes - Libertadores de 2007 e Gauchão de 2008. Mas ele continua esnobando, fazendo pose e festa a cada vitória no campeonato.
O segundo gremista é aquele com quem falei ao telefone hoje pela manhã. Entrei de mansinho, dizendo que o Celso Roth estava indo longe e já daria para sonhar com uma boa posição no certame. Modesto e consciente das carências de seu time, meu amigo gremista confessou que não acredita em título e tem uma vaga esperança de que o time vá para Libertadores de 2009. "É cavalo paraguaio. No máximo, vamos brigar pela Sul-Americana", admitiu. Eu sei que ele foi sincero.

Criança: proridade absoluta



Antônio Coquito *

Comprometa os candidatos a prefeito e a vereador de sua cidade! O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA- é mais que um ordenamento jurídico! É o convite à proteção integral, com prioridade absoluta, dos destinos de meninos e meninas do Brasil. Estejam onde estiverem, seja nas regiões metropolitanas ou nas pequenas cidades, na zona rural ou na zona urbana, a infância deve estar em primeiro lugar na agenda de preocupações dos gestores do Executivo, Legislativo e Judiciário. Também de organizações não governamentais, empresas e indivíduos socialmente responsáveis.
Avançamos no campo da efetivação e garantia de direitos nas mais diversas áreas. Porém, esta constatação não foi o bastante para vermos um quadro digno para nossa infância. Após 18 anos, de sua promulgação, em muitas cidades, os dispositivos e mecanismos previstos no E.C.A. não foram implantados e implementados. Desta realidade, vivenciamos a fragilidade resolutiva por parte das entidades governamentais e não governamentais que compõem o Sistema de Garantia dos Direitos. Esta situação produz Conselhos de Direitos e Tutelares pouco ágeis em sua função de órgãos deliberadores, fiscalizadores e protetores.
Crianças e vulnerabilidades
A constatação desta conjuntura de negação contribui para promover uma radiografia social perversa. O sofrimento é maior para crianças pobres, negras e indígenas. Os indicadores sociais apontam a não compreensão da condição de prioridade absoluta por parte de muitos governantes, mas também no exercício cidadão de toda a sociedade brasileira. Dados do Relatório da Situação Mundial da Infância 2008, do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, apontam a existência de cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. Eles e elas correspondem a aproximadamente a um terço da população, sendo que muitos vivem em situações críticas e acometidas por todos os tipos de violência.
Nossas crianças e adolescentes convivem com um conjunto de vulnerabilidades que se agrupam em abandono, agressões, maus tratos, trabalho infantil, violência e exploração sexual, pedofilia na internet, contexto de drogas e criminalidade, negação do devido acesso à educação etc. Somando-se a estes, a conjuntura de seu desenvolvimento acontece, muitas vezes, em regiões de miserabilidade e desprovidas de equipamentos sociais como saneamento básico, postos de saúde, áreas de esportes e lazer etc. Esta condição é relatada no documento do UNICEF, ou seja, 50% das crianças estão vivendo em famílias pobres. A gravidade dos números revelam outra agressão à infância; as crianças negras têm 70% mais chances de viverem na pobreza do que as brancas. Indo mais, 70% da infância da zona rural, onde estão 13 milhões de crianças, são classificadas como pobres.
O quadro de desestruturação da infância compromete o seu desenvolvimento e tem conseqüências nos índices sociopolíticos das localidades onde vive. Os números de infrações que acometem nossas cidades e chegam a incomodar muitas pessoas refletem desatenção e a fragilidade da ação preventiva e dos programas e projetos sociais. Crianças, adolescentes e suas famílias e comunidades são a resultante da vulnerabilidade a que são submetidos. Quando os indicadores são graves e preocupantes estão nos mostrando que as crianças não forram entendidas como primeiras nos orçamentos e, portanto, nas políticas públicas.
Estamos em condições melhores, mas nossa divida social com nossa infância ainda é alta. A reversão de situações incômodas está em atitudes concretas. O Estatuto da Criança e do Adolescente em toda sua extensão, nos seus 267 artigos, aponta os caminhos. Para isso, é preciso Conselhos de Direito e Tutelar fortes e funcionando de forma efetiva. Gestores públicos comprometidos com os rumos das políticas sociais. Também nós, sociedade, precisamos ampliar nossa consciência cidadã, sendo co-responsável pela realidade da infância que se apresenta diante de nossos olhos.
Criança e adolescentes nas eleições 2008
Coordenado por diversas Organizações Governamentais, Organizações Não Governamentais, Parlamentares Federais e Organismos Internacionais e diversos movimentos entidades pelos direitos da criança e do adolescente, está em curso um ação que pretende colocar na agenda dos candidatos aos cargos de vereadores e prefeitos a preocupação com as crianças e adolescentes. Esta iniciativa une-se às comemorações dos 18 anos do ECA, pensando nas eleições 2008 e na gestão pública atenta aos direitos da infância.
O movimento tem convocado as cidades brasileiras a promoverem debates com os candidatos ao legislativo e executivo. O resultado desta ação é a compreensão da prioridade absoluta pelos futuros administradores com a assinatura do documento denominado Estatuto da Criança e do Adolescente: 18 anos, 18 Compromissos.
Informações sobre a adesão, participação e mobilização na Secretaria Executiva do Fórum Nacional DCA no fone : (61) 3323-6992 ou 3322-6444 ou no e-mail: forumdca@forumdca.org.br
Clique e baixe as Cartas Compromisso para o seu candidato a prefeito e a vereador com os direitos das crianças e adolescente:

Carta Compromisso para Prefeitos
Carta Compromisso para Vereadores

* Jornalista socioambiental com especialização em Marketing e Comunicação com ênfase em temáticas sociais -Terceiro Setor- Responsabilidade Social - Políticas Públicas. Também em Comunicação e Direitos Humanos com ênfase em Educação e Cidadania

Retirado do site www.adital.com.br