segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O poder das mãos

Sabem esta história de namorar? Sempre existem os códigos e senhas de que algo vai bem ou não. Não falo no diálogo, na conversa, no olho no olho, no beijo. É nas mãos mesmo. Como é bom andar de mãos dadas no parque, no shopping, em qualquer lugar. Ah, mas existem formas de dar aos mãos. Andar com os dedos entrelaçados é mais do que um simples ato que mantém as mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer que a relação vai vem. Conheço mulheres que já vão soltando os dedos e permitindo no máximo as palmas coladas. Homens fazem isso. É tão frio, parece que um está conduzindo o outro. Ou que está esfriando mesmo. É uma das minhas formas de sentir o calor do romance, sem levar em conta as demais, mas valorizadas em geral. Falei bobagem? Largue a minha mão.

Grande lua cheia

Daqui, olho a lua cheia.
Daí, espias a lua cheia.
Não está ela querendo
a nossa companhia
para mais forte brilhar
e seu dourado mostrar?

Saia daí...

Morcegos habitam o sótão de tua casa,
formigas invadem a tua cozinha,
moscas tomam conta dos vasos
e lagartixas passeam pelas paredes.
Larga isso, saia daí e voa até aqui.

Sorondo: azar ou mal crônico?

Estamos diante de uma crônica da lesão anunciada. No Inter, o zagueiro Sorondo frequentou mais o Departamento Médico do que os campos de futebol. Embora sendo um grande jogador, tem uma questão genética que favorece lesões. O Inter chegou no limite e não renovou o contrato. O Grêmio aproveitou o momento e resolveu apostar, mais na disputa Gre-Nal do que em qualquer outra coisa. Até cláusula de redução salarial tinha em caso de lesão. Não deu outra. Em um treino leve, ontem, o jogador lesionou-se novamente. É um drama que só revela o caráter do jogador. Trata-se de um batalhador. Cai e levanta. Com a idade que tem, acho difícil nova chance. Uma pena.