terça-feira, 2 de julho de 2013

Jornalista é agredida ao cobrir paralisação de operários

A jornalista Laira de Souza Sampaio, correspondente do Correio do Povo em Canoas, estava fazendo fotos de grevistas por volta das 14h desta terça-feira, 2 de julho, quando foi pega pelo pescoço por um homem não identificado. Enquanto torcia as cordas da câmera fotográfica e do crachá, exigia saber se ela "era do sindicato". Laira tentava explicar que era da Imprensa, e o agressor queria arrancar a câmera e mandava tirar o cartão de memória. "Em questão de segundos, eu estava cercada por uns sete homens, que me insultaram e me empurravam. Depois de eu repetir sei lá quantas vezes, o cara leu o crachá e me empurrou, mandando eu ir em paz...", relata a jornalista, revoltada. "Parece que a mão dele ainda está apertando a minha garganta". Três mil funcionários da empreiteira UTC Engenharia, que está realizando a ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, fizeram paralisação em frente à Petrobras nesta terça-feira, desde as 5h. Quando foi solta, um outro homem disse para ela não dar bola, que ele estaria alterado e achava que a jornalista estava lá enviada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre - STICC. Hostilizado pelos trabalhadores, Laira foi até a Brigada Militar, que estava no portão da refinaria, para denunciar o fato. Ao ver que ela estava com os policiais, o agressor fugiu do local, e a BM escoltou a jornalista por algumas quadras. No final da tarde, Laira de Souza Sampaio esteve na Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas para registrar a ocorrência. O STICC ligou para a jornalista e ofereceu acompanhamento caso precise retornar ao local nos próximos dias. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul repudia toda a violência cometida contra profissionais e vai acompanhar o caso de perto. "É inadmissível que um profissional ainda seja agredido em pleno exercício da profissão. Estamos vendo milhares de brasileiros nas ruas, em um belo exercício de democracia, e uma colega sofre violência enquanto cobre uma manifestação justa de trabalhadores. O Sindicato repudia a atitude e vai acompanhar a apuração dos fatos pelas autoridades policiais”, declara o vice-presidente do SINDJORS, Milton Simas. Um projeto de lei para federalização dos crimes contra jornalistas está tramitando atualmente no Senado.

O imaginário do torcedor

Eu já vi lá e cá esta tal de esperança no ídolo. O passado como jogador, glorioso com certeza, nunca vingou na hora dele fincar os pés do lado de fora do gramado. Treinar é diferente de jogar. Mas, no imaginário do torcedor, tudo vale. Então, acreditem. porque eu respeito o sonho.

Jornalista, vote!

Jornalista, tu cobres tantas eleições. Sei que teu coração vibra com a cidadania do povo que vai às urnas. Jornalista, tu sabes da eleição no teu sindicato. Sei que teu coração vibra com a cidadania que é votar nos teus representantes.

Escrever

Escrevo para dividir minha vida. Quem quiser, a acolha. Quem não quiser, a espie.