sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O dia útil do apresentador da rádio

O rádio é uma de minhas paixões. Ele está ao meu lado na hora de deitar e ali permanece quando acordo. Isso permite que eu conheça as notícias mais importantes antes de folhear as páginas dos jornais do dia (neste caso, com informações mais apuradas). Este hábito também me faz testemunha de algumas "pérolas", como a que um apresentador de Porto Alegre "cometeu" hoje a partir das 6 horas da matina. Em três oportunidades, o jornalista insistiu em dizer que hoje, 28 de dezembro, é o "último dia útil" do ano.
Talvez seja mesmo para boa parcela da população - que faz feriadão - mas é importante destacar que segunda-feira é 31 de dezembro de 2007 e dia de trabalho para milhões de pessoas. São as que prestam serviço em lojas, em supermercados, nos shoppings, nas farmácias, em algumas indústrias e nos serviços essenciais.
Portanto, o último dia útil do ano é segunda-feira. Possivelmente para o colega da rádio...

Assessores acham Yeda ótima

Pesquisa interativa realizada por uma rádio de Porto Alegre revela que a governadora Yeda Crusius desfruta de "alta popularidade" entre os gaúchos. Dos ouvintes que telefonaram, o conceito ótimo recebeu 73% , restando 9% para o bom e 18% para o ruim.
Trata-se da tradicional estratégia em que os assessores de todas as esferas governamentais não param de discar o número indicado pela emissora. Perda de tempo e credibilidade da estação rediofônica, que teima em trilhar um caminho duvidoso.
Pesquisas científicas realizadas recentemente têm mostrado uma fotografia completamente invertida. A governadora aparece segurando a lanterna em uma delas.

Paquistão: Bush vai se manifestar?


O assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto chocou o mundo e mostrou, novamente, uma faceta do Governo Bush. O presidente do país islâmico, Pervez Musharraf, era adversário da líder morta no ataque suicida de quarta-feira (simpatizante carregam seu caixão, em foto de T.Mugall, EFE). Em contrapartida, era protegido dos Estados Unidos. Por isso, Bush não examinou a possibilidade de envio de tropas, apesar da intensa onda de violência no Paquistão. Com certeza, agiria de modo diferente com um adversário.