segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um ano depois, Brasil sai da crise mundial maior do que entrou

Fernando Dantas, O Estado de São Paulo

"O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou. Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual. “O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança”, diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O’Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), “o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos”.
O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros: Rogoff; O’Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas - Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.
Pastore observa que a recessão no Brasil foi curta, de apenas dois trimestres, comparada a quatro em países como Estados Unidos, Alemanha e França. Goldfajn nota que há os países que estão saindo da recessão no segundo trimestre e os que estão saindo no terceiro - o Brasil está entre os primeiros, com várias nações asiáticas. “Mesmo no primeiro trimestre, se olhar mês contra mês, há números fortes de crescimento no Brasil”, acrescenta.

A beleza do meu ipê amarelo


Este ipê amarelo é meu vizinho. Fica em frente da janela de minha sala, e no ano passado me decepcionou. As flores não apareceram, como na primavera anterior. Até fiz uma postagem no blog, exibindo minha tristeza.
Agora, ainda no inverno, elas estão ali, mesmo que as folhas verdes ainda não tenham surgido. E, dentro de um mês, ele estará ainda mais lindo.

Atacantes reconhecidos, garantia de gols?

A postagem começa com um título provocativo. Afinal, muitos times do Brasileirão tem nos plantéis goleadores como Ronaldo, Adriano, Diego Tardelli, Obina, Marcelinho Paraíba Kléber Pereira e outros. No entanto, os ataques mais positivos estão com o Barueri (42 gols), Inter e Grêmio (ambos com 40). Se olharmos na tabela de goleadores, o primeiro tem o Val Baiano, com 11 gols, o Inter conta com Alecsandro com 10 e o Grêmio com o Jonas, com o mesmo número. Nenhum é lembrado para a seleção brasileira. Sinal de que o coletivo é mais forte e mais jogadores do mesmo time têm comparecido no placar.

Torço pelo Inter sempre


A partida do Inter contra o Goiás, ontem, trouxe muitas lições. Gostei da goleada de 4 x 0 - poderia ter sido mais - porque o time estava muito desfalcado e improvisado e jogaria com um time dito como certinho. Desde o início, houve inversão de expectativa. O time de Tite, que os comentaristas criticaram antes do jogo, foi para cima e contou com o ímpeto de jogadores como Giuliano e, expecialmente, Marquinhos. Foi o nome da noite. Não apenas pelo belo gol, mas pelas avançadas e assistências. O guri de 19 estava sendo preparado para entrar, mas não agora. Por força da necessidade, foi à campo e não comprometeu. Pelo contrário, foi ovacionado pelo mais de 30 mil colorados - entre eles, eu - que estavam no Beira-Rio. E muito mais gente jogou bem ontem. O trio à frente de Lauro foi perfeito, os alas Danilo e Keber cumpriram seu papeis e Magrão vou a ser o leão de antes. Desnecessário falar de Guiñazu.


Além da vitória maiúscula, gostei do tratamento dado a Fernandão. Ele entrou com o time do Goiás e, por consequência, foi vaiado. Depois, um coro puxou "uhuhu, terror, Fernandão é matador". Foi só isso. Afinal, o time do coração de todos os colorados é o Inter. O Fernandão deve ser venerado como ídolo do passado, como foram Falcão, Figueroa, Claudiomiro, Manga, Carpegianni, Valdomiro e outros. Tanto que, aos 12 minutos de jogo, a torcida vibrou quando o seu ídolo entrou forte em Magrão e foi expulso (foto acima). Na sua saída, aquele hite em sua homenagem foi cantado com mais força. Era ironia, e Fernandão saiu de cabeça baixa.
Gostei, tudo ficou no seu lugar.

domingo, 30 de agosto de 2009

Dia para curtir o inverno quente em Porto Alegre


Domingo, 30 de agosto de 2009. É inverno pelo calendário, mas no Parque da Redenção, em Porto Alegre, os termômetros marcam 28ºC. O veranico permite que eu e centenas de pessoas possamos usufruir do ambiente, que começa pela "lagarteada" das tartarugas que habitam o lago. Em grupo ou isoladas, elas saem da água e aproveitam o sol, como vocês podem ver nesta e nas demais fotos que cliquei.




A moça gaúcha, como denuncia a cuia à mão, se bronzeia em frente à fonte d´água. As outras garotas se esbaldam no banco, aproveitando o sol que permanecerá forte pelo menos até amanhã.




O "homem-orquestra" desfilou pelo parque com inúmeros instrumentos, arrecadando trocados das pessoas que paravam para apreciar o inusitado.




O andarilho encontra uma sombra para fazer algo que lhe vem à alma: a leitura de uma livro.



O tronco de uma árvore morta ou depredada serve de moldura para a beleza das árvores e flores à frente.

sábado, 29 de agosto de 2009

Manifestantes protestam contra programa da Globo que agride animais


É oportuna e necessária a manifestação da população contra programações midiáticas que julga inadequadas. Ontem, um grupo de pessoas que luta pelos direitos dos animais protestou contra o programa No Limite, em frente ao prédio da Rede Globo de Televisão, em São Paulo. O motivo: cenas onde os participantes do reality aparecem comendo animais vivos e matando bichos não agradaram aos manifestantes.
Não vejo o programa por considerá-lo um desperdício, mas fui motivado pelos protestos e espiei as cenas no You Tube. São deprimentes. Haverá ainda protestos no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.
O grupo, que costuma organizar manifestações pela internet por intermédio do site Ativismo.com, ainda reclama do incentivo que a emissora dá a rodeios. Tem o meu apoio.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um tiro, muitos gatilhos

Por Ayrton Centeno (retirado do blog RS Urgente)

O tiro que partiu da boca da espingarda 12 rumo ao corpo do sem terra Élton Brum da Silva foi disparado muito antes da manhã triste de inverno no coração da Campanha gaúcha. A bala começou a voar em tempos pretéritos, antes até do também triste governo de Yeda Crusius ser inaugurado com a governadora desfraldando invertida a bandeira do Rio Grande do Sul na sacada do Palácio Piratini. E o lema estampado no brasão “Liberdade, Igualdade, Humanidade”, que vai beber na fonte da Revolução Francesa e dos direitos fundamentais do homem, ficou de cabeça para baixo. Era um mau presságio.


Foto: Eduardo Seidl

O tiro com sua bala vem viajando, na verdade, desde décadas mas apressou-se nos últimos anos. Seu apetite tornou-se mais urgente. A nomeação de um militar com o perfil psicológico do coronel Paulo Roberto Mendes para o comando da Brigada Militar garantiu-lhe um impulso extra. Esta figura extemporânea aportou no governo – curiosamente de um partido que se diz social e democrata – um duplo ódio às manifestações da sociedade na democracia. Tudo bem, as palavras são, com freqüência, um biombo atrás do qual se perpetram os crimes mais hediondos contra o seu sentido original e a social-democracia em questão é somente uma alegoria no nosso carnaval político, a comissão de frente da direita no Brasil. Mas, convenhamos, seria uma demonstração de elegância protocolar que, ao menos, as aparências fossem mantidas. Nada disso. Sob a égide do PSDB, a bala passou a voar mais celeremente em busca do seu alimento.
O tiro aligeirou-se mas ainda zanzava a procura de seu alvo. Durante seu reinado, Mendes, o Bravo, destruiu acampamentos e seus soldados não menos bravamente despejaram terra nas panelas de comida que alimentariam homens, mulheres e crianças. Fez sangrar manifestantes, do campo e da cidade, até ser despachado para uma sinecura no Tribunal Militar do Estado, uma instituição fora de tempo e lugar, altamente merecedora do oficial de notável saber jurídico que passou a integrá-la.
O tiro que tanto espaço percorrera para saciar sua fome achou, enfim, seu repasto na dia 21 de agosto, ao se encontrar com Élton. Mendes partira mas outro coronel, Lauro Binsfield, ficou na linha de frente da repressão. Denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos direitos humanos, foi mantido, mesmo assim, à testa das operações de guerra da BM no campo.
O tiro, peculiarmente, não foi deflagrado por apenas uma arma. Ele cumpriu seu fado sinistro porque muitos dedos apertaram muitos gatilhos. É ilusório pensar que o disparo só pertence a quem apontou a espingarda para desferí-lo.
O tiro não surgiu necessariamente como tiro. Nasceu, por exemplo, do entendimento de que a questão social é um caso de polícia e assim tem que ser tratada. Nasceu de uma caneta correndo sua tinta sobre o decreto de uma nomeação.
O tiro também partiu dos microfones, dos teclados, dos teleprompters. Da voz do dono e dos aquários. Brotou de uma ação ou mesmo de uma omissão. Na mídia, são muitos os dedos e os gatilhos que foram apertados. Uma imprensa para a qual a democracia não fosse somente uma palavra-biombo questionaria, por exemplo, a entrega do bastão do aparelho repressor a alguém desprovido das mínimas condições para empunhá-lo. Em vez disso, o que se viu foi um constrangedor capachismo dedicado à criação de mitologias reacionárias para afagar os sentimentos mais mesquinhos da classe média. Mas há torpezas piores. O fuzilamento sumário do MST nas manchetes, matérias, fotos, editoriais, artigos construiu um rancor belicoso no imaginário social contra famílias que reivindicam um pedaço de terra. E ocultou que os países importantes do mundo realizaram sua reforma agrária ainda no século 19 ou nos meados do século passado, medida que as elites brasileiras, até recorrendo ao golpe como aconteceu em 1964, impediram desde sempre.
O tiro viajou como outros viajaram no passado. Um dos filmes mais odiosos jamais feitos, O Eterno Judeu, de Franz Hippler, estreou em 1940, em Berlim, perante uma platéia sofisticada: artistas, cientistas, damas da sociedade e a fina flor do partido nazista. Na montagem alternam-se as cenas dos judeus, mostrados como preguiçosos, sujos e indignos, com moscas numa parede. É preciso convencer as pessoas de que aquilo é uma praga e precisa ser exterminada – mais tarde, um pesticida, o Ziklon B, será empregado na solução final. A arte de Hippler prepara o holocausto. Alguém dirá: mas esta é uma comparação extremada, vivemos em uma democracia! Sim, é verdade, apesar do coronel Binsfield. Mas não se pretende aqui, supor equivalentes a época, as partes, o tamanho da violência. O interesse está no processo. Quando a intenção é destruir o adversário – e isto se faz de diversas formas, como ao superexpor seus erros e/ou sonegar suas virtudes, usando do poder devastador dos conglomerados de mídia — o modus operandi é similar., Se o objetivo final, conscientemente ou não, é negar a humanidade do outro, tudo é possível. Porque o outro, então, está fora da proteção do arcabouço jurídico. Não é gente. E o passo seguinte pode ser sua eliminação, física inclusive.
Outros tiros continuam viajando para encontrar suas presas. E muitos outros irão se juntar a eles. Aquele que se refestelou na carne e no sangue de Élton, 44 anos, dois filhos, deixou de viajar. Nas redações, muitas mãos têm resíduos de pólvora.

Saber perdoar

1.Perdoar é saber curar-se sem quebrar, é ser suficientemente forte para suportar o peso do sofrimento e ter capacidade de recuperar. Aprende a perdoar!

2.A vida nunca é perfeita e muitas vezes é bastante injusta. Aprende a perdoar as falhas da vida que são inevitáveis.

3.Perdoa a ti próprio tudo aquilo que te arrependes de ter feito; por não teres conseguido aquilo que desejavas.

4.O perdão a ti próprio tonifica a tua alma, afastando para muito longe o fantasma da culpa e da vergonha. Depois de aprenderes a perdoar os próprios erros, nascerá em ti a capacidade de perdoar os outros.

5.Tens todo o direito de te sentires triste, ressentido e magoado, ao seres traído por alguém. Compreende, aceita e expressa os teus sentimentos. Verás que se os esconderes de ti mesmo eles acabarão por se manifestar noutro lugar e noutra altura.

6.Enfrenta aqueles que te magoam; diz-lhes tudo aquilo que sentes. Quando isso não for possível ou te fizer sofrer a ti mesmo ou a alguém, mesmo assim não deixes de tomar posição, ainda que seja só em pensamento.

7.Perdoar não significa pactuar com abusos futuros ou continuar uma relação destrutiva. Estabelece limites, determinado e mostrando claramente aos outros o que para ti é aceitável. Mostra que todos somos responsáveis pelas nossas acções.

8.A justiça pode melhorar o que está errado, mas o perdão cura a ferida. Tenta conseguir o perdão para além da justiça.

9.Por vezes as pessoas magoam-te porque, tal como tu, estão a aprender a crescer. Perdoa as suas imperfeições, a sua fraqueza humana.

10. Ao recusares perdoar os outros continuas a alimentar a mágoa existente dentro de ti. A tua falta de capacidade em perdoar fará com que te feches sobre ti mesmo. Em vez disso, procura abrir-te aos outros e verás que também em ti há um coração que sabe perdoar.

11. Tenta compreender a razão pela qual não foste capaz de perdoar. Se guardares dentro de ti todos esses fantasmas do passado, acabarás por desperdiçar a energia que poderias ter utilizado para valorizar o mais importante de tudo – a vida.

12. As vítimas são pessoas indefesas perante o ofensor. Se mostrares piedade perante aqueles que te ofendem verás como o jogo se inverte e passas tu a ter o controlo da situação. Perdoar também é ganhar.

13. Aprende a perdoar é sempre possível, mesmo em situações muito ofensivas, ou a alguém que julgues não merecer o teu perdão. Essa é a maior prova de bondade que o Criador depositou em ti, desde o primeiro momento do teu ser.

14. Perdoar é realmente o único remédio para a dor causada pelo comportamento de alguém. Só tu podes fazer a melhor escolha – saber perdoar.

15. Pensa no perdão como uma grandiosa capacidade de sobrevivência. Saber perdoar ajudar-te-á a encontrar um caminho alternativo a maldade, à falta de compreensão à mágoa, ao ressentimento e ao ódio.

16. Se tiveres dificuldade em perdoar os teus pais por algo de errado ou injusto que eles tenham feito, lembra-te de uma coisa: Aquilo que são hoje é, em boa parte, resultado da educação que tiveram por parte dos seus pais, que por sua vez também foram influenciados pelo modo como os seus pais os educaram, e assim sucessivamente...

17. Nunca penses em esquecer uma ofensa. Por vezes isso é completamente impossível – e em alguns momentos nem sequer o desejamos verdadeiramente. Portanto, procura continuar o teu caminho, transformando, aos poucos, em perdão, uma má recordação do passado.

18. Faz com que o teu perdão seja o catalizador de uma reacção em cadeia muito saudável. Perdoar “desinfecta” a ferida criada, permitindo a sua cura rapidamente. A energia que daí resulta é tão benefica que te ajudará a crescer.

19. Por mais amor que exista, numa relação há sempre momentos de sofrimento e tristeza. Mas todas as feridas de amor podem ser curadas com o simples perdão daqueles que se amam.

20. Não há ofensa nenhuma que seja imperdoável – a não ser que o teu coração decida que isso aconteça. Utiliza a tua força para nunca seres injusto, dando sempre mais uma oportunidade àqueles que te magoaram.

21. Quando sentires que é difícil perdoar, lembra-te de algum momento em que tu próprio quiseste ser perdoado por alguém. Dá aos outros tudo aquilo que desejas para ti.

22. Saber perdoar requer um treino muito intenso e bastante paciência. Começa por perdoar pequenos erros e depois vai progredindo, tentando perdoar outros um pouco maiores.

23. Saber perdoar requer uma aprendizagem que dura toda a vida. Vai perdoando sempre – mesmo os erros que outrora já tinhas perdoado.

24. O perdão pode parecer-te por vezes inútil, principalmente quando não consegues ver quaisqueres resultados. No entanto sarar as feridas e crescer em harmonia com os outros são coisas que, como o vinho, necessitam de algum tempo para amadurecer e ganhar força – e não como aquele puré de batata instantâneo. Dá tempo ao tempo para que o perdão se fortaleça no teu coração.

25. Se não deixares, ninguém consegue fazer-te sentir mal. És tu que tens de escolher entre guardar ressentimento e mágoa ou mostrar aos outros a razão por que erraram perdoando-lhes. Tens que ser tu o responsável pelos teus sentimentos. Mostra a todos como és forte.

26. Nunca conseguirás ensinar nada a ninguém se fores o primeiro a mostrar má vontade. Essa atitude só te fará mudar a ti mesmo – e para pior.

27. Pergunta a ti mesmo: quando digo que “não posso perdoar” é o mesmo que dizer que “nunca te perdoarei”? Quando reflectires, aceita toda a grandeza de Deus e deixa que o teu coração siga por esse caminho – o do amor.

28. É preciso muita coragem para conseguires perdoar. Mas, se procurares bem fundo dentro de ti vais ver que encontrarás toda a força de que necessitas para perdoar.

29. Se permitires, vais ver que perdoar abrir-te-à a porta da reconciliação. Aquele que hoje te magoa poderá um dia ser teu amigo.

30. Aceita a ideia de ser possível reconstruir uma relação. As ofensas do passado podem ser destruídas e enterradas definitivamente, e verás como, daquilo que parece um vazio pode nascer algo muito grande e melhor.

31. Nunca imponhas condições para perdoar alguém, pois caso contrário, a tua paz interior dependerá sempre da decisão, que a pessoa que te magoou possa tomar. Só tu podes escolher o melhor.

32. Quando alguém não te perdoa, não pagues com a mesma moeda. Com isso estarias a enredar-te nas mesmas correntes que o prendem. Liberta-te perdoa!

33. Para que te seja mais fácil perdoar o outro, imagina-o completamente envolto pela luz de Deus. Pensa como seria se tu próprio entrasses nessa luz e ambos pudessem sentir a presença reconciliadora de Deus.

34. Perdoa, mesmo que não te tenham pedido desculpa ou reparado o dano que causaram. Pois se o teu perdão depende de sentires que foi feita justiça, arriscares-te-ás a viver para sempre com o amargo sentimento de culpa devido a não teres deixado resolver o problema; ou a viver para sempre em função das acções dos outros.

35. Perdoar não é só um bem que podes fazer aos outros. É algo de muito bom para ti! Procura enriquecer-te com a dádiva que é saber perdoar os erros dos outros.

Aposentados reagem

Ontem, postei um comentário com críticas ao acordo do governo federal e das centrais sindicais para reajuste das aposentadorias e para o fim (ilusório) do fator previdenciário. Pois hoje a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) reage, dizendo que considera pouco o reajuste proposto e apoia os projetos em tramitação no Congresso. É lamentável que parlamentares da base governistas tenham alijado a entidade dos aposentados da discussão e coloquem a decisão como fato consumado. Até o combativo senador Paulo Paim parece estar sendo convencido que é melhor uma migalha do que nada.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aposentados: acordo é uma falácia

O dito acordo entre o governo federal, as centrais sindicais e as entidades dos aposentados é uma falácia. Troca-se seis por meia dúzia. Quem ganha mais de um salário mínimo, terá aumento real, mas não recomposição de perdas anteriores.
O pior é a questão do fator previdenciário, que deixará de existir. Mas, em seu lugar, entra a tal fórmula 85/95, que é pior ou igual ao fator. Ou seja, a partir do acordo e da votação no Congresso, só se aposenta com o valor integral a mulher que chegar a 85 na soma entre o tempo de serviço e a idade. Para o homens, este equação chega a 95. Ou seja, quem começou a trabalhar cedo - caso da população mais pobre - terá que labutar muito mais para equilibrar o novo ganho ao salário que tinha quando estava na ativa.
Pura enrolação, que os aposentados estão aceitando porque haverá uma pequena reposição no reajuste anual.

As baleias de Garopaba


O jornalista e amigo Sérgio Saraiva é um privilegiado. Morador de Garopaba, não perde a chance de fotografar o espetáculo proporcionado pela baleias francas nesta época do ano. Nos belos flagrantes exibidos nesta postagem, a mãe emerge da água seguida do filhote na praia do Siriú. Saraiva postou as imagens em seu blog e no Orkut, para deleite de amigos. E recebeu a seguinte mensagem de Karina Grogh, maior autoridade em baleia franca no Brasil:

"Lindo momento... Natural, do ponto de vista das baleias, mas sem dúvida impressionante aos nossos olhos!!! Nestes meus 13 anos de dedicação às francas foram poucas as oportunidades que tive de testemunhar momentos como esse, e nunca consegui fotografar! Sua foto, para SC, é inédita! São momentos raros e de certa forma íntimos como esse, que temos o privilégio de observar nesse período tão importante que as francas passam aqui na nossa costa, e que temos trabalhado para garantir que sejam para sempre!!"

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Polícia Federal não acha escuta no STF propalada por Veja

Leiam esta para entender certas coisas que acontecem somente no Brasil. Depois de acusações da oposição e da reação truculenta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), perícias realizadas pela Polícia Federal excluem possibilidade de grampos contra Gilmar Mendes e o senador de Goiás, Demóstenes Torres (DEM). Alguém duvida de armação? Eu não!

Vermelho.org

A Polícia Federal vai encerrar nos próximos dias o inquérito que apura os grampos em torno do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), propalado pela revista da família Civita, a Veja.
Depois de um ano de investigações, a PF tirou suas conclusões: não houve grampo. O inquérito, aberto em agosto do ano passado, está correndo em segredo de Justiça, mas fontes oficiais confirmam que nenhuma das perícias detectou a existência de escutas telefônicas no STF, nem no Senado.
Porém, a apuração deve mostrar o autor de uma suposta transcrição — cuja origem não estaria em escutas telefônicas — divulgada pela imprensa. O episódio por pouco não causou uma ruptura entre o Executivo e o Judiciário. “O próprio presidente Lula deve ser chamado às falas”, vociferou Mendes, à época. O grampo foi atribuído pela mídia golpista à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época dirigida pelo delegado Paulo Lacerda, que também havia sido diretor-geral da PF.

E agora Gilmar e Demóstenes, ávidos por aparecerem a custo de denúncias infundadas?

domingo, 23 de agosto de 2009

Porto Alegre venceu. Sem espigões residenciais no Pontal do Estaleiro

O resultado da consulta pública sobre o destino da área do Pontal do Estaleiro garante uma vitória para a população de Porto Alegre. Mais de 80% dos votantes disseram que não querem espigões residenciais na orla do Guaíba, destinada à preservação ambiental.

Os números:
Votantes: 22.629
Válidos: 22.574
Nulos: 22
Brancos: 23

NÃO: 18.212 votos - 80,67% dos votos válidos
Sim: 4.362 votos - 19,33%


Agora, vamos lutar para os prédios comerciais não sejam erguidos, conforme foi aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre.

Voto do povo é soberano

Com mais de 50% dos votos apurados, a consulta popular sobre a contrução de edifícios na área do Estaleiro Só, na orla do Guaíba, em Porto Alegre, aponta o "não" como o possível vencedor. Cerca de 10 mil pessoas não querem espigões no local, contra 2.537 a favor dos residenciais. É a vitória do povo ante o conluio de parte dos vereadores com um grupo empresarial.
Lamentavelmente, a edificação de construções comerciais já tinha sido aprovada na Câmara Municipal. Mas as entidades que lutam pela preservação vão pressionar para que a lei seja modificada. A consulta popular é avalista da posição da maioria da população.

sábado, 22 de agosto de 2009

Covardia...


As fotos são do corpo do trabalhador sem-terra Elton Brum da Silva, morto na manhã desta sexta-feira durante despejo da Brigada Militar na Fazenda Southall, em São Gabriel (RS). As imagens mostram nitidamente que o agricultor foi alvejado pelas costas. Não é preciso dizer mais nada...E protestar!


Se foi mesmo um "confronto" ou "conflito", como a grande imprensa está chamando, porque os brigadianosna a cavalo estão, na foto abaixo, com a proteção do capacete levantada?


Reparem nesta foto o brigadiano com uma espingarda calibre 12. Isso é confronto ou luta onde um lado só tinha as armas?

Juventude x velhice

Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela.
Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela.
O que é pior?

Friedrich

Inverno com flores


Inverno em Porto Alegre, manhã do dia 22 de agosto. Tempo de árvores desnudas, sem folhas e flores. Mas no quintal de minha residência - o Parque da Redenção - as flores começam a anunciar a chegada da Primavera, dentro de um mês. Para a alegria de amantes da fotografia, como eu.

Grande mídia não informa, mas interpreta a morte do sem-terra pela polícia

Os movimentos sociais, criminalizados à exaustão pelos veículos da grande mídia, não se surpreendem com as manchetes dos jornais de hoje no Rio Grande do Sul. A morte covarde do sem-terra Elton Brum por integrantes da Brigada Militar é traduzida em títulos como "MST ganha seu mártir" ou "Um mártir para o MST". É como se os integrantes do movimento tivessem exposto o trabalhador rural ao alcance da espingarda do policial para obtenção de uma vitória política. Não adianta as matérias, as colunas e até editoriais condenarem o uso da força. O que importa é que os títulos já são interpretativos e buscam induzir a opinião pública. "Viu, eles conseguiram o que queriam", dirão alguns leitores de títulos.
O fato é que a luta pela reforma agrária é contínua e incomoda muita gente, especialmente os grandes latifundiários, boa parte dona de terras improtutivas. É o caso da Fazenda Southall, em São Gabriel, ocupada por integrantes do MST e onde aconteceu o crime. Graças ao meu trabalho profissional, visitei em algumas ocasiões esta propriedade e conferi a existência de um latifúndio improdutivo, passível de desocupação para fins de reforma agrária. Ninguém me disse, eu vi com meus olhos. Mas a Southall virou troféu para os latifundiários e justifica a ocupação pelo MST. Não se pode comparar este instrumento de luta com as armas usadas pela polícia na desocupação.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Repúdio à morte de sem-terra pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul recebe com pesar a notícia da morte do trabalhador rural sem-terra, Elton Brum da Silva, ocorrida hoje (21 de agosto) pela manhã, em São Gabriel. Ele foi morto com um tiro disparado por policiais da Brigada Militar.
Para a entidade, a morte deste brasileiro é inaceitável e resulta da intransigência do governo do Estado, que encara protestos como crime, ocasionando agressões constantes a quem participa de manifestações, desconsiderando que elas são inerentes à democracia e asseguradas na Constituição Brasileira.
A entidade espera que o fato seja apurado com a maior brevidade e rigor, com a responsabilização dos envolvidos.

Abrace o Guaíba


Portoalegrense, no domingo, diga NÃO ao projeto de espigões na orla do Guaíba. Nosso lago é para todos e não para uma pequena elite. Portanto, NÃO ao Pontal do Estaleiro. E, depois de votar, vá para o Gasômetro, onde haverá um abraço ao Guaíba, com o objetivo de mostrarmos que não queremos também a construção de prédios comerciais lá. Sim, porque o plebiscito é em relação aos espigões residenciais. Os comerciais já foram aprovados na surdina, fruto de um conluio do prefeitura com sua base na Câmara municipal.
Afinal, todos estão lembrados que os pobres foram retirados da Vila Cai-Cai pela prefeitura com o argumento de que a orla - área de preservação ambiental - não pode ser ocupada por moradias.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Globo, Record e a urgência da CPI da mídia

Blog do Miro*

A “guerra nada santa” travada entre as TVs Globo e Record comprova que existe algo de muito podre no reino dos poderosos e impenetráveis impérios midiáticos do país. Os barões da mídia, por razões políticas e na busca por audiências sensacionalistas, adoram impor a instalação de Comissões Parlamentares de Inquéritos. A “presunção de culpa” se sobrepõe à “presunção da inocência”, inscrita na Constituição, e reputações são jogadas na lata de lixo da noite para o dia. A agenda política fica contaminada pelo denuncismo vazio, que rende pontos no Ibope e novos anunciantes, e que ofusca o debate sobre os problemas estruturais da democracia brasileira.

O processo sui generis de concentração da mídia nativa e sua alta capacidade de manipulação de corações e mentes são, de fato, graves atentados à democracia. A lavagem de roupa suja entre as duas maiores emissoras do país, num caso inédito de transparência no setor, revela que há muito a se apurar sobre a ditadura midiática. Ela cria a oportunidade ideal para as forças organizadas da sociedade, engajadas na luta pela democratização da comunicação, também exigirem a instalação de uma CPI para averiguar tais irregularidades. Impõe a vários parlamentares, hoje alvos da fúria midiática, uma revisão deste poder descomunal. E não faltam motivos para esta justa demanda.

A sensível questão religiosa

Liderando uma “cruzada” que reúne os jornalões Folha e Estadão e a revista Veja, a Rede Globo tem exibido para milhões de telespectadores várias denúncias contra a sua principal concorrente. Com base numa denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), a TV Globo tem apresentado exaustivamente matérias que comprovariam formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Willian Bonner e Fátima Bernardes, o casal-âncora do Jornal Nacional, o noticiário de maior audiência no país, não se cansa de mostrar os vínculos entre o Edir Macedo e a Rede Record.

As reportagens globais também procuram explorar a sensível questão religiosa, acusando a Iurd, que possuí 8 milhões de fiéis no Brasil e igrejas espalhadas por 174 países, de desviar dinheiro das doações para compra de imóveis suntuosos, carros importados e emissoras de rádios e TV. “Edir Macedo deu outro destino ao dinheiro doado à Igreja Universal”, acusou Fátima Bernardes no Jornal Nacional. Com várias imagens das pregações feitas nos cultos, a TV Globo insiste que “a religião é apenas um pretexto para a arrecadação de dinheiro”. Os ataques são duros e diários.

Golpismo e irregularidades

Como resposta, a TV Record tem exibido para milhões de brasileiros inúmeros fatos irrefutáveis que só uma minoria conhecia. Aproveitando-se da vulnerabilidade política da concorrente, ela mostrou que a Rede Globo é cria da ditadura militar e que construiu seu império graças ao apoio decidido dos generais golpistas. Celso Freitas e Ana Paula Padrão, os âncoras do Jornal da Record, que já estiveram do outro lado do front, lembraram as fraudes para impedir a vitória de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro, as manobras para esvaziar a mobilização popular pelas Diretas-Já, a fabricação do “caçador de marajás” e as várias investidas para desestabilizar o governo Lula.

Mas a TV Record não ficou somente no campo da política – como a concorrente também não se limitou à discussão religiosa. Ela também apresentou inúmeras denúncias de irregularidades. Já na sua origem, o acordo misterioso com a empresa estadunidense Time-Life, numa transação que era proibida pela lei brasileira e que rendeu milhões de dólares à TV Globo. Depois, na aquisição suspeita da TV Paulista, num negócio com documentos falsos. O ex-ministro das Comunicações, Euclides Quandt de Oliveira, também garantiu numa entrevista que a Globocabo contraiu empréstimos irregulares na Caixa Econômica Federal e no BNDES, em 1999, no valor de R$ 400 milhões. Outra bomba foi a denuncia de que a TV Globo ocupa um terreno da Secretaria de Planejamento de São Paulo, numa relação promíscua com o governo tucano de José Serra.

Apuração rigorosa das denúncias

Como se observa, as denúncias de ambos os lados são graves e exigem rigorosa apuração. Em função da “guerra nada santa” entre as duas principais emissoras de televisão do Brasil, o tema hoje está na boca do povo – o que é saudável para a democracia. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a mídia contribuiria para investigar a veracidade dos fatos. Além disso, a CPI seria uma importante alavanca para o debate sobre a urgência da democratização dos meios de comunicação no país. Afinal, as emissoras privadas usufruem de uma concessão pública. Elas não podem ficar acima das leis, da Constituição e da Justiça.

*http://altamiroborges.blogspot.com

Clima ingrato e as minhas roupas

É duro morar na parte meridional do Brasil, onde o clima é implacável. Além de produzir doenças como gripes e pneumonias, provoca mudanças até em questões triviais do nosso dia-a-dia. Ontem, ventava durante a tarde e resolvei lavar roupas, colocando-as no varal. À noite, percebendo uma chuva fina que caia sobre Porto Alegre, coloquei um plástico para protegê-las. Hoje pela manhã, amanheceu nublado e, por momentos, aparecia uma leve garoa. Na metade do turno, o sol voltou a brilhar, obrigando-me a tirar o plástico. Mas estou de olho no céu, onde nuvens dividem o espaço com o azul. Falei que era trivial, mas esta é a rotina de quem está em casa com um tempo destes. Por conta de uma enfermidade, esta é a minha situação. Mas imagino quem tem que trabalhar e deixar as roupas na dependência do clima. Terá que lavá-las novamente, com certeza.

Sacolas plásticas não!

Certamente a maioria de vocês já sabe o custo do uso de sacolas pláticas para o ambiente. Não custa, entretanto, repassar o que li na revista Super Interessante deste mês sobre o tema.
O mundo produz sacolas plásticas desde a década de 1950. Como não se degradam facilmente na natureza, grande parte delas ainda continuará por mais de 300 anos em algum lugar do planeta.
Calcula-se que até 1 trilhão de sacolas plásticas são produzidas anualmente em todo o mundo. O Brasil produz mais de 12 bilhões todos os anos, e 80% delas são utilizadas uma única vez.
Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. São encontradas até no estômago de tratarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos mortos por sufocamento.
Várias redes de supermercados do Brasil e mundo já estão sugerindo o uso de caixas de papelão e colocando à venda sacolas de pano ou de plásticos duráveis para transportar as mercadorias.

Meus amigos, pensam nisso: sacolas plásticas são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o ambiente.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Jornalismo polivalente: o bicho de sete cabeças e dez chifres

Por Débora Carvalho de Oliveira (reproduzido do Observatório da Imprensa)

Uma cabeça só não seria suficiente para o jornalista contemporâneo ser capaz de acompanhar as atuais exigências da profissão. Antigamente, as demandas eram distintas, segmentadas em áreas exclusivas. Alguém só para analisar e propor pautas. Outra pessoa só para apurar informações. O repórter nas ruas. O redator que escrevia com base nas informações do repórter e do apurador. O cara da diagramação. Revisor. Fotógrafo. Câmera. Editor de áudio. Editor de vídeo. Motorista. Operador de som. Locutor.

Hoje é diferente. O jornalista tem que saber o que aconteceu, o que acontece e o que vai acontecer ao seu redor e no mundo. Escrever em cinco linguagens diferentes: jornal impresso, revista, internet, rádio e televisão, com maestria. Texto impecável. Criatividade. Domínio das tecnologias para fazer o máximo de coisas sozinho.

Não existe mais pauteiro. Nem apurador. O repórter tem que entregar o texto final, impecável. Existe até vídeo-repórter, que faz a matéria sozinho – com passagem e tudo – e edita o VT no notebook, no estacionamento do shopping onde parou para fazer um lanche – para chegar à redação com a matéria pronta para ir ao ar.

Além das exigências de múltiplas performances e habilidades, a estabilidade em carteira assinada também está em extinção. Vivemos em um novo mundo, onde o jornalista – além de multiuso – também precisa ser empreendedor.

Demissão pode abrir espaço

Nesse cenário apocalíptico, o jornalista é um bicho de sete cabeças e dez chifres. Uma cabeça só não dá conta de tantas exigências. Quais você imagina que são? Minha sugestão é cultura, agilidade, proatividade, sensibilidade, tecnologia, empreendedorismo e humanidade.

1. Cultura

Além da popular, a erudita. História, atualidades, arte e costumes. Isso inclui conhecer bem o próprio idioma: estar entre os 28% da população com alfabetização plena. E mais: na condição de comunicador, precisa ser capaz de falar com os 72% que não compreendem bem o que lêem. Nada de conversar com o próprio umbigo ou só com a elite e colegas de profissão.

2. Agilidade

Tudo é para ontem nesse novo mundo. Vivemos na cultura do imediatismo. Então, é bom que os hábitos de vida do jornalista permitam que ele tenha um raciocínio muito veloz. Tem que digitar rápido, diagramar mais rápido ainda. Editar sem erros. Ir direto ao ponto. Não dá para enrolar tempo na atividade e menos ainda enrolar o público com bla-bla-blá. O texto também precisa ter essas características: ser claro, objetivo e de fácil leitura. Parágrafo que a gente precisa ler duas, três vezes, para entender, só em artigos acadêmicos. Quando essa cabeça pega no sono a matéria não sai.

3. Proatividade

Degolar essa cabeça por achar que o beneficiado é sempre o próximo é a pior bobagem. Ser proativo, cheio de iniciativas e de bondade – com foco nos resultados e no bem-estar das pessoas – é a chave para aquela promoção. Ou demissão. O incrível é que ser demitido por um chefe incompetente e invejoso abre as portas para que você encontre seu espaço legítimo. É um favor que você recebe da vida, pois talvez não tenha coragem para pedir demissão.

Dignidade não tem preço

4. Sensibilidade

Quando a sensibilidade fica com dor-de-cabeça é o fim. Pausa para férias. Sem sensibilidade, você fica com a percepção alterada. O texto fica péssimo, sem criatividade e sem nexo. Você não vai saber quando e com quem ser proativo. Vai deixar de fazer a pergunta mais importante. Talvez até publique uma barrigada sem apurar os dados – por falta de atenção. Não vai perceber as alfinetadas ou que está sendo capacho do colega, ou que você mesmo está agindo com grosseria ou arrogância. Sensibilidade é questão de sobrevivência.

5. Tecnologia

Conteúdo não é nada se ninguém tiver acesso. A tecnologia permite que os conteúdos cheguem às pessoas. O jornalista contemporâneo domina todas as novas tecnologias à medida que vão surgindo, e as aplica para facilitar a produção do seu trabalho.

6. Empreendedorismo

Pois é. Hoje, o jornalista sem espírito empreendedor, ou coragem para empreender, perde muito. O patronato não tem espaço para empregar todo mundo. E ainda existe a relação entre os empreendedores de grande porte com os empreendedores micro – uma empresa composta de eu e minhas sete cabeças. O jornalista empreendedor não tem rabo preso. E precisa aprender marketing e publicidade – para aplicar em si mesmo. É uma aventura que pode valer a pena para os que têm coragem.

7. Humanidade

Se ela tiver um AVC, você pode esquecer que seu compromisso profissional é com o público, e não com o seu chefe. A sétima cabeça é a primeira que nasceu. Do tempo em que não existia tecnologia nem multifunções. É aquela que mostra que você não é super-homem, nem advogado, policial ou juiz. Ela é a ética, o caráter. É a verdade e o respeito acima de tudo. É o que dá coragem de abandonar o emprego que paga mal e demitir o chefe sem escrúpulos. É a sua dignidade – que não tem preço. Ou tem?

É por esse trabalho todo que o jornalista é um bicho de sete cabeças.

E os dez chifres? Tomara que você tenha nenhum.

Absurdo: Gaúcho da Copa viaja com nosso dinheiro


A divulgação de gastos dos poderes na internet deu resultado mais uma vez. Através de apuração feita por nós, da imprensa, a transparência indesejada por muitos políticos revelou outra farra com o dinheiro público.
De acordo com o site do governo gaúcho, que finalmente colocou o serviço em funcionamento nesta quarta-feira, aqui na Rádio Gaúcha descobrimos que o "Gaúcho da Copa", personagem pilchado nos estádios mundo afora, gastou mais de R$ 15 mil neste ano. Para quê? "Divulgar o Rio Grande do Sul na Copa das Confederações, na África do Sul". Pode?
Clóvis Acosta Fernandes foi até o país da Copa de futebol em 2010 recebendo R$ 350 por dia. Os gastos foram autorizados pelo Tesouro do Estado a pedido da Casa Civil do governo Yeda. E aí? Você acha justo isso? Responda.

Fonte: Rafael Cechin - blog Gaúcha Hoje
Foto: divulgação

domingo, 16 de agosto de 2009

Orla do Guaíba é de todos e não de alguns privilegiados




Quero a orla do Guaíba disponível para todos os portoalegrenses e não para um punhado de privilegiados. Por isso, votarei NÃO ao projeto do Pontal do Estaleiro, que prevê o erguimento de espigões residenciais à beira de nosso estuário.

Jornalistas gaúchos continuam na luta, apesar de Gilmar Mendes


Foi importante a manifestação de jornalistas gaúchos durante visita do presidente do STF, Gilmar Mendes, a Porto Alegre no sábado, 15 de agosto. Ele viu faixas e banner - um dele, demonizado -, e deu tchauzinho irônico e desrespeitoso. Se acha poderoso, acima de qualquer coisa. Mas nós também somos fortes e vamos em frente.


Ministro que decretou o fim do diploma recebe o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, José Nunes. Gilmar Mendes ouviu os argumentos, mas manteve posição pela desregulamentação das profissões, que começou com a nossa.
Esta ditadura tem que acabar.

Assim se forja um campeão...


Em todas as conquistas do Internacional, houve momentos de superação e de garra, além do bom futebol. Isso eu vi no colorado ontem, contra o Santo André, no ABC paulista. A vitória por 2 x 1 - a terceira consecutiva - colocou o Inter próximo da liderança. A diferença para o líder Palmeiras caiu para apenas quatro pontos, com um detalhe: o time gaúcho tem dois jogos a menos. Está na vice-liderança isolada do Brasileirão, com 33 pontos, sem contar os jogos deste domingo. O certo é que, na rodada, o Inter não perde seu lugar no G4.
Foi na base do esforço e da impetuosidade que o Inter encarou a partida, disputada em um gramado digno de time de várzea. O Estádio Bruno José Daniel tem grandes espaços sem grama alguma e é pior dos que os gramados onde é disputado o Gauchão. Nas transmissões, locutores, comentaristas e repórteres perguntavam a todo momento como é que a CBF permite a disputa de um jogo de primeira divisão em um campo em tais condições. Aliás, o Estatuto do Torcedor, que tanto exige nas questões de conforto e segurança, não prevê algo para o gramado? Afinal, estes quesitos devem ser oferecidos também aos donos do espetáculo: os jogadores.
Quanto ao jogo, foi difícil usar a técnica. Então, foram necessários esforço e garra, como a do impetuoso garoto Taison, que marcou um golaço e serviu algumas vezes os companheiros de ataque - Alecsandro e Giuliano. Foi expulso por imaturidade, mas merece ser reconhecido. Afinal, o gol de ontem foi o seu 26º da temporada, que o transforma em um principais goleadores da temporada.


Fotos de Alxandre Lops, da Comunicação do Inter

Além dos jogadores, o Inter teve uma entusiasmada torcida em Santo André. Mais de 1,5mil colorados apoiaram a equipe do técnico Tite. Com faixas, bandeiras e até a charanga das torcidas organizadas, os torcedores deram um clima de Beira-Rio ao estádio. Ao som ritmado da charanga, os torcedores cantaram o tempo todo. Só se ouvia a voz dos colorados no Bruno José Daniel. E quando o Inter marcou o gol as arquibancadas tremeram no setor da torcida colorada no estádio.
É assim que se forja um campeão. Tem que passar por todas as dificuldades, por maiores que sejam elas. Agora, temos três desafios pela frente. Ou seja, três paulistas de primeira linha: Corinthians no Beira-Rio (que estará lotado), Palmeiras e Santos fora. Passando por estas "pedreiras", daremos um passo importante em direção ao tão desejado tetracampeonato nacional. Ou penta, não fosse a roubalheira de 2005.
Avante, Inter. Eu acredito!

Gilmar Mendes enfrenta protesto e fala com jornalistas gaúchos sobre o fim do diploma

Pela primeira vez, desde que a exigência de diploma foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de junho, o presidente daquela Corte, ministro Gilmar Mendes, aceitou conversar sobre o tema com uma comissão de jornalistas. Ele esteve ontem (15/8) pela manhã, na Escola Superior da Magistratura, em Porto Alegre, para falar sobre a judicialização da saúde pública. No local, foi recepcionado por um grupo de jornalistas portando faixas e cartazes em favor da profissão e contra a decisão do STF.
Depois de sua palestra, Mendes recebeu a comissão de jornalistas, liderada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Nunes. No encontro, que durou cerca de cinco minutos, Nunes cobrou do ministro a publicação do acórdão com a decisão do STF e que este documento estabeleça critérios mínimos para o exercício da profissão pois, a partir da decisão do STF “qualquer pessoa, sem qualquer formação, pode exercer o jornalismo”.
O presidente do Sindicato ainda citou o desembargador Manoel Álvares que, em recente publicação, afirmou ser constitucional a obrigatoriedade de diploma para o exercício de jornalismo. “Mas a decisão do Supremo contraria isso e também vai contra todos os preceitos que pregam a necessidade da educação para o desenvolvimento do Brasil em todos os segmentos, fazendo com que milhares de estudantes se desestimulem”. Nunes também citou o presidente da OAB, César Britto, que recentemente argumentou que a decisão do STF abre as portas para que o crime organizado utilize uma prerrogativa exclusiva dos jornalistas – preservar o sigilo da fonte – para não prestar depoimento.
Gilmar Mendes ouviu os argumentos e recebeu de Nunes um documento contendo o pleito de todos os jornalistas profissionais brasileiros. Mendes argumentou não ter nada contra a categoria especificamente e voltou a dizer que outras profissões estão na mira da desregulamentação. “O jornalismo foi o primeiro por ter sido provocado pelo Ministério Público Federal”, comentou. O ministro disse que o corporativismo é uma marca do tempo do presidente Getúlio Vargas e que agora a tendência é a da “liberdade das profissões”.
Os jornalistas gaúchos seguem com sua mobilização em defesa da profissão. Amanhã (17/8), às 9h30min, na sede da FAMURS, haverá um café da manhã com parlamentares da bancada gaúcha no Congresso, quando estará na pauta a Frente Parlamentar em Defesa da Profissão.

Marcia Camarano
Jornalista com Diploma
Reg. Prof. 5910

Poema do Amigo Aprendiz

Fernando Pessoa

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
É por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mídia cooperativa no episódio da Operação Rodin

O sempre bem informado blog Cloaca News traz informação que o leitor não vai encontrar em qualquer veículo da grande mídia. Simplesmente porque o segmento é cooperativo. Veja a reprodução e a interpretação do Cloaca abaixo.



No dia 15 de maio de 2008, o Ministério Público Federal entregou à juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria, RS, esta fornida denúncia contra dezenas de salteadores do Detran gaúcho. Com 242 páginas, o libelo expôs, tintim por tintim, as falcatruas e os métodos dos larápios. Curioso é que a chamada "imprensa local", sempre ciosa do "interesse público", não deu qualquer atenção ao conteúdo da página 56, particularmente ao parágrafo que reproduzimos na imagem acima.

Mais informações no endereço: http://cloacanews.blogspot.com/2009/08/operacao-rodin-nao-detem-quadrilha.html

Um time para consumo doméstico não ganha campeonatos em lugar algum

Lembro que, em passado recente, eu e todos os colorados reclamávamos que o Inter era um clube mandante. Ou seja, usava o poder de sua torcida para ganhar os jogos no Beira-Rio. Isso é importante, demonstra a fortaleza de um clube. Entretanto, lamentávamos que o mesmo time se apequenava quando jogava fora, conseguindo ocasionais e minguados triunfos. Na maior parte das partidas fora de Porto Alegre, perdia. E feio. Empates eram festejados.
Por isso, fazem 30 anos que não ganhamos um título do Brasileirão. Resolvemos esta pendenga isso triunfando em competição internacionais. A maioria delas fora do Beira-Rio. Lembro o título da Libertadores, conquistado com a vitória sobre o São Paulo no Morumbi, seguida de um empate suado no Beira-Rio em 2006. No mesmo ano, vencemos o poderoso Barcelona no Japão e conquistamos o Mundial de clubes FIFA. Em 2008, fomos vitoriosos na final da Copa Sul-Americana jogando a primeira na casa do Estudiantes. Depois, tivemos a prorrogração dolorida no Beira-Rio. Sem falar na Dubai Cup, em 2007, ante a também festejada Internazionale de Milão. Lembro igualmente das vitórias fora de casa que garantiram o tricampeonato nos anos 1970 no Beira-Rio.
Escrevo 15 linhas sobre o meu time para discorrer sobre o adversário colorado, o Porto-Alegrense, no atual Brasileirão. O time da Azenha (por enquanto???) saiu do primeiro turno do Brasileirão com uma contabilidade nada agradável fora de casa: das nove partidas disputadas, perdeu sete e empatou duas. Nem uma minguada vitória. Mesmo que tenha um desempenho excepcional em casa - puxado pela sua torcida, o que também lhe confere a condição de grande clube -, não conseguiu alcançar os ponteiros do campeonato. Só uma guinada no segundo turno modificará esta fotografia, que é real e não está sujeita a maquiagens.
Convém ressaltar que o alerta serve para o adversário e para o próprio Inter, que precisa ganhar mais fora de casa no segundo turno para chegar ao sonhado tetracampeonato (o sentimento é de penta, diante do roubo de 2005).

Como vivem as flores


Era uma tarde quente de verão, e o vendaval agitava a folhagem com violência, anunciando a tempestade que se aproximava rapidamente...
Pelas janelas abertas, um suave perfume enchia a casa...
Lá fora, um espetáculo digno de nota acontecia...
Açoitados pelo vento, os pés de manjericão, alfavaca e lavanda dobravam-se e liberavam um delicioso perfume.
Era impressionante notar a maneira como as flores e folhagens respondiam aos golpes violentos do vento...
Os primeiros pingos de chuva enfeitavam as rosas abertas como se fossem diamantes líquidos...
Mas o temporal anunciado logo chegou e as gotas da chuva, agora misturadas com o vento forte, pareciam um bombardeio cruel macerando as suaves pétalas, que respondiam à agressão liberando um perfume inconfundível...
Era incrível aquela lição viva de generosidade e resignação!
Ante a violência do temporal, instintivamente as plantas se dobravam para não quebrar...
As plantas não pensam, não são seres racionais, mas cumprem, silenciosas e submissas, a tarefa que o Criador lhes confia, apesar das tempestades da vida...
Assim também agem algumas pessoas. São como as flores que, mesmo maceradas pela enfermidade cruel, pela agrestia da vida, respondem com o perfume do otimismo e da alegria.
Seres racionais que são, sabem que todas as lições que lhes chegam são oportunidades de crescimento e auto-superação.
Isso acontece com uma jovem senhora, agredida por um câncer cruel que tenta lhe roubar o corpo, minando-o aos poucos e insistentemente.
Quando soube que teria que fazer quimioterapia novamente, não se desesperou.
Eu venci essa doença uma vez e vou vencê-la de novo. Falava com fé e disposição.
A família, preocupada com seu estado de saúde, insistia para que ela ficasse em casa, repousando, mas ela prefere trabalhar.
Trabalha como vendedora e sempre supera as metas estabelecidas.
Quando faz o tratamento quimioterápico, ela passa muito mal. Mas a dor não a impede de estar o dia todo com um sorriso nos lábios, distribuindo otimismo junto aos seus colegas.
Sempre gentil, ela dribla a doença, trabalha, confia, sofre, espera...
Uma pessoa assim é como uma flor que, mesmo açoitada pelos ventos fortes e pela violência da chuva, exala perfume, e não deixa de florescer a cada primavera.
Parece que Deus permite que pessoas assim nasçam na Terra para exemplificar a resignação, a confiança, o otimismo...
Pessoas que não se deixam desanimar, mesmo diante dos quadros mais graves e desesperadores.
O corpo sofre as agressões da doença, não há dúvida. Mas o Espírito está intacto, lúcido, ofertando o perfume da gratidão a Deus pela bênção da vida. E vive intensamente.
Enquanto muitas pessoas saudáveis reclamam por coisas mínimas, faltam ao trabalho sem motivos justos, aquela mulher-flor abre suas pétalas de esperança dignificando a oportunidade de crescer que o Criador lhe concede.
Sem dúvida, um exemplo incomum...
Em vez de se deixar derrotar pela enfermidade, ela luta com vigor e coragem, e, acima de tudo, com confiança plena em Deus...
Quando, em algum momento, sua coragem ameaça vacilar, pensa nas pessoas que sofrem mais que ela e firma o passo outra vez, seguindo em frente.
Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também essa moça valente não permite que a doença lhe roube a paz de Espírito e a imensa vontade de viver...
Pense nisso, e busque viver com otimismo, por mais que a situação esteja difícil...

Lembre-se sempre de como vivem as flores...

Fonte: www.reflexao.com.br

domingo, 9 de agosto de 2009

A emoção de acolher e alimentar a pequena sobrinha Fernanda


Senti emoção duplicada neste domingo dedicado aos pais. Sem a presença física do meu pai, que foi para o céu em 2006, comemorei a data na casa do meu irmão Zé. Para minha surpresa, fui convidado para batizar a minha sobrinha Fernanda, nascida no dia 5 de julho. Tem pouco mais de um mês o pequeno anjo. Dediquei carinho para ela e relembrei os momentos de pai, quando oferecia a mamadeira para o meu filho Marco, hoje com 22 anos e que estava junto comigo ontem. A Fernanda não estranhou o colo, e eu não perdi o traquejo em lidar com um bebê. Especialmente sendo minha sobrinha e afilhada.

sábado, 8 de agosto de 2009

Charge do Bessinha

Não concordo, Lula

Por conveniência política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defende o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Não concordo, de forma alguma. As acusações são fortes, e o ex-presidente já deveria ter saído. Repensa tua posição, Lula. A opção pelos acordos políticos costuma ofuscar uma boa gestão nas áreas econômica e social. A mídia, por mais parcial que seja, vai privilegiar sempre as matérias de cunho denuncista do que que os bons resultados da balança comercial, do combate à inflação, do crescimento PIB em meio a um crise mundial e dos resultados da bolsa família.

Yeda explica, grita e foge, mas não convence

Podes gritar e chamar e dono do STF, Yeda. Teu governo terminou, com ou sem liminares.
Tudo está nos ouvidos e na boca do povo: as falcatruas, o roubo no Detran, o teu "mensalão" durante e após a campanha, a tua casa milionária e superfaturada, a mala do teu marido (ex?) Carlos.
A propósito: onde está o paladino da ética, Pedro Simon, que grita tanto em Brasília e fica calado aqui? Tem rabo preso!

Receita de pai

Recebi este poema do meu clube, o Internacional, e repasso para os meus amigos pais, colorados ou não. Abraço a todos, de coração. Sempre lembrando o meu velho Otacílio, que já está no céu e certamente olha com carinho para seus filhos na terra.

Receita de pai

Deus pegou a força de uma montanha,
a majestade de uma árvore,
o calor de um sol de verão,
a calma de um mar tranquilo,

A generosidade da natureza,
os confortáveis braços da noite,
a sabedoria das eras,
o poder do vôo da águia,
a alegria de uma manhã de primavera,
a fé de uma semente de mostarda,
a paciência da eternidade e o centro da necessidade de uma família.

Depois Deus juntou todos esses ingredientes e quando percebeu que nada mais havia para acrescentar,
Ele viu que Sua obra prima estava completada.

Olhou para essa obra e disse:
"A tua missão é sagrada.
Vai para a vida , vai !

Só falta eu te dar um nome:
eu te batizo de Pai"

Vai... Tens todo o meu apoio !

(autor desconhecido)

Homenagem da presidência do Sport Club Internacional aos pais colorados!

Agosto / 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nada vai nos separar


Quem viu, garante: o filme do centenário do Internacional emociona.
"Nada vai nos separar" estará em breve nos cinemas.
E os colorados de todos os rincões do Brasil também.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Internacional, campeão da Copa Suruga. Mais uma taça no armário...


O Internacional é o campeão da Copa Suruga. Venceu nesta quarta-feira (5 de julho de 2009) o Oita Trinita, do Japão, lá na Ásia, por 2 a 1. É mais uma taça no armário, algo que outro time gaúcho não põe fazem dois anos. Nem mesmo em campeonato do Bairro Azenha.

A delegação colorada no Japão. Quem não quiser comemorar, não comemore. Eu valorizo, mas cobro um time e um desempenho melhor no Brasileirão. Este será o título do ano.




Massagista Juarez Quintanilha ergue a taça e festeja com os jogadores a conquista, exaltada pela FIFA, pela Conmebol e até por veículos argentinos.

Fotos: Alexandre Lops, da Imprensa do Inter