segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Torço pelo Inter sempre


A partida do Inter contra o Goiás, ontem, trouxe muitas lições. Gostei da goleada de 4 x 0 - poderia ter sido mais - porque o time estava muito desfalcado e improvisado e jogaria com um time dito como certinho. Desde o início, houve inversão de expectativa. O time de Tite, que os comentaristas criticaram antes do jogo, foi para cima e contou com o ímpeto de jogadores como Giuliano e, expecialmente, Marquinhos. Foi o nome da noite. Não apenas pelo belo gol, mas pelas avançadas e assistências. O guri de 19 estava sendo preparado para entrar, mas não agora. Por força da necessidade, foi à campo e não comprometeu. Pelo contrário, foi ovacionado pelo mais de 30 mil colorados - entre eles, eu - que estavam no Beira-Rio. E muito mais gente jogou bem ontem. O trio à frente de Lauro foi perfeito, os alas Danilo e Keber cumpriram seu papeis e Magrão vou a ser o leão de antes. Desnecessário falar de Guiñazu.


Além da vitória maiúscula, gostei do tratamento dado a Fernandão. Ele entrou com o time do Goiás e, por consequência, foi vaiado. Depois, um coro puxou "uhuhu, terror, Fernandão é matador". Foi só isso. Afinal, o time do coração de todos os colorados é o Inter. O Fernandão deve ser venerado como ídolo do passado, como foram Falcão, Figueroa, Claudiomiro, Manga, Carpegianni, Valdomiro e outros. Tanto que, aos 12 minutos de jogo, a torcida vibrou quando o seu ídolo entrou forte em Magrão e foi expulso (foto acima). Na sua saída, aquele hite em sua homenagem foi cantado com mais força. Era ironia, e Fernandão saiu de cabeça baixa.
Gostei, tudo ficou no seu lugar.

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