sábado, 20 de outubro de 2012

Mandala da natureza

Esta imagem rendeu bons comentários no Facebook.
Caminhando na vasta mata do sítio Terra e Magia, observei uma nesga de sol entre as árvores.
Preparei a máquina e disparei.
O resultado, surpreendente, é este aí...

A força das águas

Fui na cachoeira Sol da Terra, no sítio Terra e Magia. Só captei esta foto e molhei as canelas. A água gelada não me encorajou a nadar até as quedas.


 Água da cachoeira corre sobre pedras aqui no sítio Terra e Magia. Sólido e líquido mantém a identidade, mesmo que um entre no terreno do outro. Caminho vagarosamente neste espelho e penso: de fato, diferentes se atraem...
 
 

As companhias na mata

Além da natureza, as companhias fazem bem numa trilha. Aqui, com as amigas Emília e Sandra junto a uma figueira exuberante da Mata Atlântica.


Posando no mirante Campo dos Ventos, encravado na Mata Atlântica.



Amigas Sandra, Bebel e Emília se refrescam num córrego no meio da mata...


Eu, Emília e Bebel com cajados na mata. Para equilibrar nas subidas e descidas...
E olha a bromélia ao lado



Imagens rurais

A cabrita exibe carinho no trato com o filhote nascido na quarta-feira...


Nas caminhadas no sítio, encontramos ambientes bucólicos como este...


Imagem da janela... Aqui no Morro da Borússia venta bastante, mas o sol brilha forte e o céu é de brigadeiro. Domingo de trilhar na mata...


Este recanto do sítio Terra e Magia propicia descanso e boas lembranças lá de fora...


A quinta-feira já exibe um céu claro aqui no sítio Terra e Magia. Venta forte no morro, mas nada tira a solidez da guardiã deste espaço. Visitei-a bem cedo...




A bela natureza

Acordei cedo, caminhei alguns metros e desfrutei desta paisagem.

Magias da terra

No dia 11, rumei para o sítio Terra e Magia, no morro da Borússia, em Osório. Mais uma vez, em busca de uma vivência antiestresse e de emagerecimento. Tive belos dias no local. Registro-os por meio de fotos.
No amenhecer do dia 12, o sol apareceu e o vento forte embalou a vegetação exuberante no morro.


O clima era este nos aparece na parede nos dias em que lá fiquei.



Na outra vez, apareceu uma. Era a Jasmin. Depois, veio outra. Chamava-se Maria Clara. Hoje, pela primeira vez, chegaram juntas para o meu lado no Sítio Terra e Magia. E ficaram...

Ao acordar hoje, abri a janela de meu quarto no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia, e fui brindado com este paredão verde. Os galos cantavam, gansos e patos agitavam e dezenas de pássaros entoavam cânticos que pareciam sinfonia. Ah, o cheiro desta natureza contagia...

Beleza vermelha na trilha da mata...




O mugido da vaca


Era noite de domingo no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia. Os hóspedes que tinham ficado no local conversavam animadamente ao redor do fogão de lenha da cozinha, mas já sinalizavam que o dia fora corrido. Uns começavam a bocejar, outros caminhavam, tentavam esconder o sono. Chegou a hora em que não deu mais e todos rumaram para seus quartos. A noite prometia: seria agradável e propícia para belos sonhos.
Nem bem deitaram, perceberam que sonho viria sob forma de pesadelo. Uma vaca leiteira, de raça mista, se aboletou entre o Espaço Fênix (casa principal) e o templo redondo destinado a atividades físicas e mentais. Chegou devagar e deu o primeiro mugido, mais parecido com um choro. Veio o segundo, o terceiro e não parava mais. Cada mugido rompia as grossas paredes rústicas e se instalava nos ouvidos de cada um. Ninguém dormiu até que os gritos da vaca ficaram distantes. Passavam duas horas da meia-noite.
Pela manhã, na hora do café, Sônia, a dona do espaço, comentou que já estava acostumada com os mugidos noturnos, que surgiam quando a fêmea estava no cio. O casal hospedado no aposento junto ao templo chegou, explicando o sumiço dos sons bovinos. Sabedores de que precisavam fazer alguma coisa, sob pena de não dormir, Emílio e Andréa abriram uma cancela e viram a vaca sair em disparada descomunal em direção à mata. Riva, funcionário faz-tudo no sítio, chegou, trazendo nova surpresa: a vaca estava de volta e acompanhada. Em plena madrugada, avançara uma propriedade vizinha e trouxera de arrasto um touro da raça nelore. Um animal que lhe dobrava o tamanho. Pela manhã, estavam calmos no potreiro. Só não permitiam qualquer aproximação. “Minha vaquinha ficou delgada perto deste macho”, brincou a proprietária.
À tarde, tudo parecia normal no sítio. Isso até até a vaca se cansar do parceiro, que passou a andar a esmo. “Jorgeeeeeeee, olha o touro!, gritou Sônia, dando de cara com o enorme animal no janelão de vidro da cozinha. Foi uma gritaria danada de funcionários e hóspedes para espantar o macho, que seguiu procurando a fêmea. Até desistir e sumir na mata. No outro dia, pastava com outros bovinos em seu território. Representava o fim de uma aventura que só acontece com quem ruma para os prazeres do interior e desfruta da companhia de animais tão ou mais sensíveis que os humanos.