quinta-feira, 23 de julho de 2009

O sindicato é dos formados


Os Sindicatos de Jornalistas Profissionais continuarão a exigir o diploma em curso superior de Jornalismo para cadastrar novos associados. Reunidos em São Paulo, representantes de 26 entidades filiadas à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), avaliaram que os procedimentos de registro, carteira e sindicalização permanecem os mesmos, independentemente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no dia 17 de junho, aboliu a exigência do certificado para o exercício da profissão.
Orientados pelo setor jurídico da Fenaj, os sindicatos contam com a posição do Ministério do Trabalho, que comunicou a suspensão da emissão de registros de precários e sem diploma, até a publicação do acórdão do STF. "No caso das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs), as condições são as mesmas, tanto que o Ministério do Trabalhou determinou a suspensão de todo registro profissional", reforçou o presidente da Fenaj, Sérgio Murilo Andrade. Depois da publicação do acórdão, haverá uma nova avaliação.
Murilo enfatizou que nada muda, até que o STF esclareça sua decisão, com a publicação do acórdão. "Os critérios para a concessão de filiação permanecem os mesmos. Os Sindicatos devem continuar a proceder como antes", disse. Por unanimidade, os sindicatos decidiram fortalecer a luta por uma nova regulamentação profissional e pela obrigatoriedade do diploma.
Duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) tramitam no Senado e na Câmara, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e do deputado Paulo Pimenta (PT/RS). Os sindicatos ainda deverão buscar apoio para a instalação da Frente Parlamentar pela Defesa do Diploma, colhendo assinaturas de senadores e deputados e chamar novos sindicatos de outras categorias para a luta.

Leia mais no site da Fenaj:

www.fenaj.org.br

Do olé à vaia, torcida não sabe mais o que esperar do Internacional

A torcida colorada está no divã. Não sabe mais o que fazer com o Internacional, que tem oscilado periogosamente entre o primeiro e o segundo tempo das partidas. Ontem, mais uma vez não fui ao Beira-Rio porque estou em repouso em casa, por conta de uma infecção. Nem tive vontade de comprar o jogo e assisti-lo pelo PFC. Escutei pelas ondas do rádio. Por este meio e na internet, soube que parte da torcida ensaiou um olé no primeiro tempo, quando o Inter aplicava 2 x 0 e tocava a bola. Trata-se de atitude impensava porque o jogo tem 90 minutos e os acréscimos. Motiva o adversário, inevitavelmente. Especialmente sendo o São Paulo. E, pelas últimas partidas, nada garantia que o Inter reprisaria o desempenho no segundo tempo.
Resultado: os gritos e uma única mudança introduzida pelo SPFC - entrada de Jorge Wagner - trouxeram um tormento ao time do Inter, que parou de jogar e permitiu o empate. Só não perdeu porque o juiz validou o primeiro gol colorado (Alecsandro em notório impedimento) e Lauro defendeu um pênalti. Pesaram neste desempenho pífio o recuo do Inter, a falta de preparo de alguns jogadores (Magrão, por exemplo) e as trocas ridículas do cada vez mais contestado Tite.
Mas insisto que a torcida deu uma mão ao clube paulista ontem. Não tem culpa porque vai a um jogo às 21h50min, enfrenta o frio e não vê o futebol que o time "ameaçou" no primeiro trimestre. Além disso, a direção insiste em manter firme um técnico perdido e sem convicção. Isso, definitivamente, afeta o emocional da torcida. Continuarei torcendo, como sempre fiz. E criticando, como também é do meu feitio. É com incentivo e cobrança que consquistamos os nossos maiores títulos. Participei de todos.