quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Gremistas, calma!

Nos meses que antecederam outubro, os gremistas gritavam a sua superioridade e diziam, com a tradicional empáfia, que não viam ninguém na frente no Brasileirão. Agora que a realidade surgiu começaram as brigas até nos treinos. Será que a torcida tricolor antevê que muitos estão à frente do Porto-Alegrense nas próximas rodadas? Até o técnico "paraguaio" e os dirigentes já não se entendem nas ações e nas entrevistas. Simples: eles estão chegando no lugar de onde nunca deveriam ter saído.

Obama venceu a barreira do racismo. Será?


Em sua edição de hoje (foto), o New York Times, um dos principais jornais dos Estados Unidos, exalta a vitória de Barack Obama, dizendo que ele fez história, tornando-se o primeiro negro a ser eleito presidente da nação mais poderosa do Mundo (dos pontos de vistas econômico e militar). Destaca que este é um momento simbólico na evolução da "frágil história racial do país, uma ruptura que teria parecido impensável apenas dois anos atrás".
Como brasileiro que observo a política dos EUA, entendo que o primeiro a vencer esta barreira foi o próprio Obama, filho de uma americana com um queniano, ao vencer nos guetos pobres de Chicago, lutando por eles. Agora, cabe ao jovem de 47 anos provocar a efetiva ruptura e não fazer de conta de que não existe racismo no país que governará. Os negros pobres e não escolados, a maioria entre os desempregados, sabem que o futuro presidente pode ter a mesma cor de sua peles. Mas esperam dele políticas que acabem de vez o racismo que existe lá. Assim como há no Brasil e muita gente faz de conta de que é história do passado.
Força, Obama. Que tuas palavras na festa de ontem - "A mudança está chegando - sejam efetivas. Eu acredito. Pelo menos nos livramos do belicista Bush!