quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais uma excelente obra sobre o Jornalismo


Olha a Internet divulgando a produção acadêmica. Sem a Web, não encontraríamos diariamente diferentes obras como Edição em Jornalismo: ensino, teoria e prática, editado pelo Universidade de Santa Cuz do Sul (UNISC). Os organizadores - Ângela Felippi, Demétrio de Azeredo Soster e Fabiana Piccinin (organizadores) - são professores destacados da instituição e produziram mais um trabalho de fôlego, abrangendo todas as mídias. Vou apresentar mais detalhes do livro, que custa R$ 30,00.

SINOPSE
O jornalismo tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas, resultado de processos conjunturais, ligados à globalização da economia, da cultura e das comunicações. A adequação das empresas jornalísticas às novas realidades tem se refletido nas redações: na produção da notícia, nas funções do jornalista e nas relações com fontes, anunciantes e públicos.
Na esteira dessas mudanças, os processos de edição também têm se alterado. A informatização e a inserção de novas tecnologias no ambiente redacional, a redução dos quadros funcionais, associada à junção de várias funções, inclusive de editor num mesmo profissional, o surgimento da Internet e do webjornalismo, a convergência das mídias, a maior interferência do receptor na elaboração da informação, entre outras causas, têm feito com que os processos de edição não sejam os mesmos do passado e necessitem, por isso, ser revistos.
O livro Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática vem para examinar o panorama que se apresenta e tensionar essa nova reacomodação das práticas jornalísticas. Uma leitura importante para quem faz, para quem pensa e para quem ensina jornalismo.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO - Ainda estamos falando de jornalismo
Demétrio de Azeredo Soster
PREFÁCIO – Doze lições de jornalismo
Elias Machado

JORNAL IMPRESSO

A dupla falta do editor de jornal, nos livros e cursos de jornalismo
Beatriz Marocco e Christa Berger
Ensino de edição em jornais impressos:
uma abordagem metodológica
Demétrio de Azeredo Soster

REVISTA

Mutações nos discursos jornalísticos:
Da ‘construção da realidade’ à ‘realidade da construção’
Antônio Fausto Neto
Formando sujeitos que sabem
Thaís Furtado

RÁDIO

A edição radiofônica: aspectos históricos e técnicos
Luciano Klöckner
Edição em rádio: ensinar é preciso, escolher não é preciso
Marcos Santuário
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Ensino da edição na assessoria de imprensa:
o uso da competência jornalística
Márcia Franz Amaral
Os processos de edição na assessoria de imprensa
Ângela Felippi

TELEVISÃO

O processo editorial na TV: as notícias que os telejornais contam
Fabiana Piccinin
Edição em TV: como contar bem uma história
Flávio Porcello

INTERNET

O desafio de aprender e de ensinar edição para webjornais
Luciana Mielniczuk
A ditadura do CTRL C + CTRL V no webjornalismo: conceitos de edição de notícias
Paulo Pinheiro

Livro "A ditadura da mídia" quer desmarcarar o poder nefasto do setor


Altamiro Borges

A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital”.
Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.
No caso do Brasil, a mídia controlada por meia dúzia de famílias também esbanja poder, mas dá vários sinais de fragilidade. Na acirrada disputa sucessória de 2006, o bombardeio midiático não conseguiu induzir o povo ao retrocesso político. Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais. O governo Lula, com todas as suas vacilações, adota medidas para se contrapor à ditadura midiática, como a criação da TV Brasil e a convocação da primeira Conferência Nacional de Comunicação.
Este quadro, com seus paradoxos, coloca em novo patamar a luta pela democratização da mídia e pelo fortalecimento de meios alternativos, contra-hegemônicos, de informação. Este desafio se tornou estratégico. Sem enfrentar a ditadura midiática não haverá avanços na democracia, nas lutas dos trabalhadores por uma vida mais digna, na batalha histórica pela superação da barbárie capitalista e nem mesmo na construção do socialismo. Aos poucos, os partidos de esquerda e os movimentos sociais percebem que esta luta estratégica exige o reforço dos veículos alternativos, a denúncia da mídia burguesa e uma plataforma pela efetiva democratização da comunicação.
O livro A ditadura da mídia tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele reúne cinco capítulos:

1- Poder mundial a serviço do capital e das guerras;
2- A mídia na berlinda na América Latina rebelde;
3- Concentração sui generis e os donos da mídia no Brasil;
4- De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa;
5- Outra mídia é urgente: as brechas da democratização.

O exemplar custa R$ 20,00. Na venda de cotas para entidades sindicais e populares (acima de 50 exemplares), o valor unitário é de R$ 10,00. Para adquirir sua cota, escreva para: aaborges1@uol.com.br.

Força e coragem

Do site www.reflexao.com.br

Você se considera uma pessoa de coragem?

E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada?

Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.

E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas.

Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária.

Eis aqui alguns exemplos:

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.

É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar.

É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.

É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.

É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.

É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.

É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.

É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas.

É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância.

É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas.

É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas.

É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo.

É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro.

É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade.

É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar.

É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato.

É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral.

É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.

É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver.

Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo.

Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições.

A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor.

Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.