sábado, 24 de outubro de 2009

O eterno mau caratismo de Nelson Piquet

É doentio o mau caratismo do ex-piloto Nelson Piquet. Antes da morte de Ayton Senna, ele já nutria ódio por aquele que o havia substituído - e com muito maior brilho - como o brasileiro na Fórmula-1. Até insinuações preconceituosas fizeram parte de seu cíúme contra o ídolo nacional morto em 1994. Agora, para justificar os erros do filho, Nelsinho Piquet - que teria batido de forma premeditada em um muro no GP de Cingapura de 2008 -, volta as baterias contra Senna. De forma covarde, por sinal.
Ao dizer que a falcatrua do filho não foi a primeira no esporte, diz que Senna ganhou dois campeonatos assim. "Em 1983, levou o título da F-3 contra Martin Brundle, e em 1990 foi campeão do mundo após tirar Alain Prost do circuito de forma totalmente deliberada", recorda o raivoso Piquet, que nada tem a ver com aquele que foi tricampeão mundial de Fórmula-1. Tal como Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos, faria melhor se ficasse calado. O esportista deveria ser desassociado do cidadão aposentado. 

O carinhoso beijo no presidente


O presidente Lula recebeu um beijo de José Eduardo, irmão do novo ministro do STF, José Antonio Dias Toffoli. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Na posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, quem roubou a cena foi seu irmão José Eduardo, portador da Síndrome de Down. Colocado no tablado destinado aos familiares de Toffoli, José Eduardo não se conteve quando avistou o presidente Lula e tascou-lhe um beijo no rosto.
A cerimônia de posse de Toffoli foi bastante prestigiada. Com um pequeno atraso, os ministros do STF chegaram ao plenário – ponto nobre da Suprema Corte. Lula aproveitou os minutos que antecederam ao início da cerimônia para trocar algumas palavras com os ministros do STF. Os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também mereceram os afagos de Lula. No plenário, os governadores Jaques Wagner (Bahia), Paulo Hantung (Espírito Santo) e José Maranhão (Paraíba).
A solenidade foi bem ligeira. Após a leitura do termo de posse, o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, deu por encerrado o evento. Depois,todas as autoridades se deslocaram para um salão contíguo para os cumprimentos ao novo ministro. O presidente Lula não demorou e deixou o local. Antes de entrar no carro oficial que o levaria para o Palácio da Alvorada, Lula atendeu ao chamado de populares e se deslocou ao gradil para cumprimentar as pessoas e posar para fotos feitas de telefones celulares e máquinas amadoras.
José Eduardo permaneceu no tablado ladeado pelo ministro Toffoli. No semblante, a expressão de felicidade. Desde a indicação pelo presidente Lula para a vaga do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, falecido há semanas, o rapaz vem conquistando espaço de destaque na mídia. Em todos os momentos que estiveram juntos, o novo ministro não dispensou o carinho para com o irmão.

Inter, nada vai nos separa mesmo


Ontem à noite, dormi tranquilo depois de rever o DVD Nada Vai nos Separar - os Cem Anos do S.C. Internacional. Já tinha visto no cinema, mas é sozinho em casa que a gente presta a atenção nos depoimentos, nas imagens, nas emoções. Adorei porque a história de amor de um time e sua torcida ao longos de cem anos é emocionante. Faz parte de minha história. De tua história, amigo colorado

De todos os DVDs - Libertadores, Mundial e Centenário - este último foi o que mais me tocou. Talvez porque não se trata de um episódio isolado da vida do clube do povo do Rio Grande do Sul, mas de toda a trajetória gloriosa, onde estão incluídos os três títulos dos anos 70. A gurizada que não tinha nascido naquela época desconhece o sentimento e o orgulho que tivemos na década gloriosa. Eu a equiparado ao ano de 2006, quando conquistamos a América e o mundo. Se não tivéssemos alcançado aquelas glórias, não festejaríamos as mais recentes e importantes.