terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fernandão escreve seu amor ao Inter no seu site

MUITO OBRIGADO !

Foram quatro anos maravilhosos. Inesquecíveis. Desde o meu primeiro jogo no Inter, tive uma certeza: a passagem por Porto Alegre me marcaria muito. E, temporada após temporada, foi isso o que vi e vivi. Do GOL 1000 em Grenais ao título do Mundial de Clubes da FIFA, experimentei o sentido mais amplo do que todos costumam falar muito no futebol: espírito de grupo. Jogadores, dirigentes e torcedores absorveram um sentimento único: juntos, seríamos praticamente imbatíveis.

E assim foi. O Beira-Rio virou um caldeirão para os adversários. Nós tínhamos confiança suficiente para fazer o resultado que fosse preciso. Isso vai ficar para sempre na minha memória.

Estou me encaminhando para viver uma fase diferente. Longe do país que amo e da torcida que aprendi a ter ao meu lado. Mas a minha relação com os colorados vai continuar a mesma. Mesmo não defendendo mais o Inter, seguirei acompanhando, vibrando com as conquistas.

E a identificação vai estar sempre comigo. Na minha primeira ida ao Catar, ainda no aeroporto, antes de embarcar para São Paulo, me perguntaram se eu tinha a intenção de voltar ao clube como jogador ou como dirigente. Respondi que, se não voltasse como jogador ou como dirigente, seria como torcedor, porque me considero um colorado.

Obrigado por tudo.

Beijos e abraços do Fernandão

Direito à verdade

As violações dos Direitos Humanos na América Latina têm relação direta com as ditaduras militares articuladas pela Operação Condor. Para debater o tema “Direito à Memória e à Verdade” estarão reunidos dois ministros – Paulo de Tarso Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e Eduardo Duhalde, que ocupa a mesma pasta no governo argentino – além do procurador da República Domingos Sávio Silveira, o embaixador paraguaio Mário Sandoval e os jornalistas Roger Rodriguez (La República, Uruguai) e Nilson Mariano (Zero Hora, Brasil). O painel acontece hoje, 2 de setembro, às 19h30min, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e tem entrada franca.
Integrado à programação da Reunião das Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chacelaria do Mercosul, o evento é promovido pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do RS (Ufrgs), Fundação Luterana de Diaconia e Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (Alice). Painéis como este estão acontecendo em diversas capitais brasileiras. Eles complementam o projeto “Direito à Memória e à Verdade”, inaugurado pela publicação do livro homônimo, em agosto de 2007, e que relata as conclusões dos processos envolvendo mortos e desaparecidos durante a ditadura brasileira. O projeto também envolve exposições fotográficas sobre o tema e memoriais instalados em locais públicos de grande circulação. O objetivo é resgatar esta passagem histórica, fundamental para a formação do pensamento crítico do cidadão.

O que – Debate “Direito à Memória e à Verdade”
Quando – hoje, 2 de setembro, às 19h30min
Onde – Auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do RS