segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ideia, amor

Mais do que cutucadas, quero ideias
Mais do que contatos, quero pensamentos
Mais do que toques, quero argumentos
Mais do que olhares, quero sentimentos
Mais do que o que tiveres a oferecer,
eu quero amor, sentimento, verdade.

Seriedade no jornalismo

Na sexta-feira, escrevi a seguinte nota: "Continua o esforço para venderem um jogador de um lado e comprarem um atleta do outro lado. Não preciso dizer que o vendedor é o Inter e o comprador é o Grêmio. É assim o cotidiano de dirigentes e da mídia, mas nem sempre as especulações são confirmadas. E ninguém pede desculpas depois".
Eu sabia que o Giuliano não viria para o Grêmio, mas até hoje colegas insistiam que estava tudo certo. Outra: o Dale estava vendido com toda a certeza, mas hoje ninguém mais garante.
Jornalismo é coisa séria, amigos.
Muitos repórteres se fixam em uma ou duas fontes e não investigam o que de fato está ocorrendo. Não adiantava falar com dirigentes do Grêmio e com procurador do jogador quando a palavra final era dos dirigentes do clube da Ucrânia. Alguém os ouviu? Não, as fontes eram sempre as mesmas.

Viagem curta, tempo longo

Não é só para o Litoral Norte que migram os moradores da Grande Porto Alegre no fim de semana. Ontem, os balneários de Barra do Ribeiro estão lotados. E, pelo jeito, aconteceu o mesmo com Tapes e Arambaré, também integrantes da Costa Doce. Ontem, saímos da Barra às 20h e chegamos em Porto Alegre às 9h45min. Ou seja, cumprimos em 1h45min um trajeto que, em circunstância normal, é feito em 50min. O engarrafamento foi a tônica da pequena viagem, com os apressadinhos ocupando o acostamento.

Árvores de minha mãe

O calor intenso que nos assola já era esperado. Por isso, uma boa sombra como a da casa de minha mãe em Barra do Ribeiro é atenuante. A dona Suely não sai debaixo destas árvores e não tenciona arrancá-las, como a prefeitura de Porto Alegre tem feito.

Humor de mãe

Coisas de mãe não esquecemos. Hoje, ao levantar da cama, dei alguns passos até a cozinha e encontrei a dona Suely, bem desperta. 
- Bom dia, véia - cumprimentei-a. 
De pronto, ela respondeu bem-humorada: 
- Bom dia, novo. 
Me dobrei, devolvendo: 
- Tá bom, guria.
Ela soltou boas gargalhadas. Por isso, é bom estar em Barra do Ribeiro, minha terra.