terça-feira, 31 de agosto de 2010

PEC dos Jornalistas pode ir a voto no Senado esta semana

Uma reunião nesta terça-feira (31/08) entre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e líderes partidários definirá a pauta de votações para o esforço concentrado desta semana. A Proposta de Emenda Constitucional 33/09, a PEC do Diploma, poderá estar entre as matérias a serem apreciadas. Em carta aberta, o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo convocou o segmento à mobilização em defesa da proposta que restitui a obrigatoriedade de formação acadêmica em Jornalismo para o exercício da profissão. A FENAJ busca a ampliação de apoio parlamentar às PECs que tramitam na Câmara e Senado.
O esforço concentrado no Senado está previsto para os dias 1º e 2 de setembro. Em visita à sede da FENAJ no dia 25 de agosto, a senadora Selma Elias (PMDB/SC) anunciou aos diretores da entidade Sérgio Murillo de Andrade e José Carlos Torves seu compromisso com a luta da categoria pelo resgate da exigência do diploma. "A decisão do STF foi um equívoco e o Senado tem a possibilidade histórica de corrigi-la", comentou a Senadora.
Líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse no dia 16 de agosto, durante encontro com o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Roraima, Gilvan Costa, que empreenderá esforços para a aprovação da Proposta. E deixou claro que a perspectiva de apreciação da PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) está diretamente relacionada a uma grande presença de senadores em plenário. As articulações são no sentido de só votar a matéria com quorum alto, para evitar riscos.
Embora a perspectiva seja da votação da PEC do Diploma só ocorrer após as eleições de 3 de outubro, o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo lançou carta aberta pedindo o envolvimento do segmento em contatos com os parlamentares de seus estados, destacando a importância e a necessidade de garantirem presença no esforço concentrado. “Encontramo-nos na reta final de um grande esforço. Mais do que nunca, é hora de mobilização”, diz o documento.
Diretores da FENAJ fazem plantão em Brasília nesta semana para acompanhar o esforço concentrado no Senado.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dilma continua subindo nas pesquisas

Pesquisa não substitui o voto, mas é indicativo.
E as últimas pesquisas mostram Dilma consolidando o primeiro lugar na preferência dos brasileiros.
É a manutenção de um projeto vitorioso.

Carta compromisso de Tarso aos gaúchos e gaúchas

A Unidade Popular pelo Rio Grande apresentou, neste domingo (29), a Carta aos Gaúchos e Gaúchas, documento onde são apresentados os compromissos assumidos pelo candidato ao governo, Tarso Genro, com base em sugestões, propostas colhidas nas caravanas pelo interior do Estado e entre os partidos que compõem a Unidade Popular Pelo Rio Grande, e estudos técnicos de viabilidade.
- Não se trata de uma carta de intenções, mas de medidas irrevogáveis para construirmos um novo modelo de desenvolvimento econômico e social para o Rio Grande do Sul - frisou Tarso Genro.
O evento foi aberto à militância, que lotou o auditório do comitê central da coligação, localizado na rua Barros cassal, nº 68, em Porto Alegre. Os apoiadores também puderam assistir ao ato por meio de um telâo, colocado na garagem do comitê e pela internet.
No ato, também foi divulgado um caderno atualizado do Programa de Governo, já com as propostas encaminhadas pelos partidos que integram a coligação e pela população e segmentos sociais, durante a primeira fase da campanha eleitoral.



Antes do ato, os militantes da Unidade Popular pelo Rio Grande realizaram uma bicicleata, batizada de “Bicicletarso”, passeio liderado pelo ex-governador Olívio Dutra, que se deslocou da sua casa, na Av Assis Brasil, até a Redenção, na sua bicicleta e, depois, se dirigiu ao comitê também de bicicleta.

Fotos: Cristhine Genro

sábado, 28 de agosto de 2010

Dilma na Casa Branca

Mentiras divulgadas na Internet dizem que Dilma Rousseff está proibida de entrar nos EUA. A foto acima mostra que futura presidenta do Brasil na Casa Branca, sendo cumprimentada pelo presidente norte-americano Barack Obama. A imagem diz tudo e desmonta o desespero oposicinista.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Que onda...

E a onda segue, teimosamente, na mesma direção...
O Internacional vence o Avaí em Florianópolis.
E o GFPA perde para o Santos em Porto Alegre.
Que coisa!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Colorados, confiram esta bela foto em 360 graus de nossa conquista

Clique na foto e vá girando. Foto em 360 graus do Gigante da Beira-Rio na entrega da Taça da Libertadores da América. É um momento lindo, aumentado pela qualidade deste material cedido pelo Internacional. Vale a pena.

http://www.shots360.com.br/internacional/bilibertadores.html

A imprensa parou no tempo

A imprensa é hoje um dos setores mais conservadores da sociedade brasileira. Como se evitasse enxergar os novos tempos, se atém a modelos antigos e práticas condenáveis de jornalismo, se dissociando totalmente da população, que vive um momento de otimismo e esperança com o país.

Talvez desde os anos JK, o Brasil não compartilhava uma confiança tão grande na sua capacidade e no seu destino de ser um grande país. Os indicadores econômicos são todos favoráveis e as perspectivas animadoras, desde que não se quebre a ordem constitucional. A população aprova seu presidente com índices elevadíssimos e a sucessão de pesquisas de intenção de voto demonstra claramente que o desejo é de continuidade.
Quem se manifesta contra isso: a imprensa, dando voz aos menos de 10% que consideram o atual governo ruim ou péssimo. E em seu intento de desmoralizá-lo recorre ao moralismo e à disseminação de inverdades, que evita desvendar por saber que não resistiriam a uma matéria honesta sequer. A imprensa não esconde sua dor com a iminente vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais. Parece pasma diante da força avassaladora da população que quer eleger a candidata de Lula.
O tucano, que se apresentava como o mais preparado e capaz, revelou-se uma farsa. Não correspondeu aos anseios dessa minoria que desejava retroceder politicamente. Não se assumiu como oposição e tentou ludibriar os eleitores, buscando associar sua imagem à de Lula. Em oportunismo jamais visto numa eleição presidencial, quis parecer que ele era o candidato de Lula, numa jogada marqueteira tosca, incapaz de enganar o mais ingênuo.
Mesmo a imprensa reconheceu a insustentabilidade do gesto e até a Folha de S. Paulo, cujo instituto de pesquisas fez malabarismos para sustentar enquanto pode um empate técnico entre Dilma e Serra até perto do início da propaganda eleitoral, criticou o candidato tucano. Em editorial, condenou a artimanha da apropriação indébita do legado de Lula e o abandono de convicções próprias pela falsa imagem de um Zé que não correspondia em nada ao personagem que tentava representar.
A crítica pontual não significa uma mudança de postura por parte da imprensa. A tentativa de minar Dilma continua com matérias fantasiosas e terroristas, anunciando possíveis pacotes econômicos, numa reedição dos piores tempos da imprensa logo na primeiraeleição presidencial direta após a redemocratização. Naquela época, Fernando Collor, o candidato erigido pela mídia, disseminava o temor de que Lula, eleito, confiscaria os bens das pessoas. Vitorioso, foi Collor quem confiscou a poupança dos brasileiros e acabou afastado do poder pelo povo.
Como todos os diretores dos institutos de pesquisa afirmam que a eleição está praticamente decidida e que só um fator extraordinário alteraria o seu curso, não é difícil imaginar o esforço de certas redações em tentar criar o fato detonador de uma mudança. Foi assim que se levou a eleição de 2006 ao segundo turno, numa manobra cuja artificialidade foi provada no segundo turno, quando o candidato da mídia conseguiu a façanha de ter menos votos do que na primeira rodada.
Todo o empenho midiático pelas forças conservadoras não deve ser considerado estranho. Afinal, a grande imprensa jamais esteve ao lado das forças populares. Foi ela que alimentou o mar de lama que levou Getúlio Vargas ao gesto extremo do suicídio, foi ela que conclamou o golpe contra o governo legítimo de João Goulart, foi ela que tentou esconder o movimento pelas eleições diretas e foi ela que se manteve contra Lula durante os oito anos de seu governo.
Se foi vencedora na maior parte das vezes, a mídia hegemônica começou a ver sua influência ameaçada justamente com a ascensão de Lula. Presa aos velhos tempos, ela não se adaptou aos novos mecanismos de verificação de suas informações, à exposição frequente de seus padrões de manipulação e ao surgimento de redes alternativas de comunicação que começam a ocupar o espaço que antes lhe era exclusivo.

Mair Pena Neto, publicado no Direto da Redação

FGV confirma confiança do consumidor com momento atual

Os números de agosto do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), retratam a satisfação dos consumidores brasileiros com o momento atual e uma perspectiva otimista para os próximos meses. De julho para agosto, o ICC subiu 0,7%, passando de 120 para 120,8 pontos. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
Entre esses quesitos, o indicador de ímpeto para compras de bens duráveis foi o que mais influenciou na evolução favorável do ICC em agosto. A parcela de consumidores que projeta compras maiores nos próximos seis meses subiu de 14% para 16,6%, enquanto a dos que preveem compras menores caiu de 27,9% para 27,1%. Os números foram divulgados ontem.
Satisfação – Outro quesito com resultado positivo é o que mede a satisfação com as finanças pessoais. A elevação foi de 1,3% na comparação com os dados de julho. Segundo a FGV, isto revela que a proporção de consumidores que avalia a situação financeira da família no momento como boa aumentou de 24,1% para 25,8% do total. Já a dos que consideram a situação ruim passou de 11,1% para 11,3%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada em sete das principais capitais brasileiras, com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios. Para a edição deste mês, os dados foram coletados entre os dias 30 de julho e 19 de agosto.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Editorial Carta Maior: Serra, um caso de Procon ou pior que isso?

Em seu editorial de sexta-feira (20), o portal Carta Maior apresenta as contradições do candidato Serra, que é de oposição, mas que bem gostaria de ter o apoio (e a popularidade) do presidente Lula.

Confira o editorial:

"Serra faz propaganda enganosa vendendo uma intimidade política e pessoal com o presidente Lula que ele não tem. Guinadas sucessivas durante a campanha, às vezes num mesmo dia, não raro em intervalo de horas, já suscitam, até em aliados, a dúvida pertinente: afinal, o que é verdadeiro em José Serra? De dia, o arestoso tucano acusa o governo Lula de cercear a liberdade de expressão; à noite, o personagem esquivo adula o Presidente da República e esconde FHC, o mandatário a quem serviu durante oito anos.
"Ingrata", diz em relação a adversária que, em raciocínio tortuoso, acusa de menosprezar a obra do governante eclipsado em sua própria campanha, cujo carro-chefe é não olhar o retrovisor. Seu jingle eleitoral falsifica a voz de cantora famosa; no rádio, falsifica a voz de Lula; a favela onde falsifica popularidade é uma simulação reveladora da visão higienista adotada quando esteve à frente do poder municipal e estadual.
O candidato que incorpora Carlos Lacerda num dia, afirma ter sido elogiado por Brizola no outro; defende a liberdade de imprensa em discurso mas pede cabeças de jornalistas aos patrões pelo telefone.
'Democrático' em auto-elogio, implodiu a própria coligação na obsessiva rotina de centralização das decisões mais comezinhas. O presidenciável que se propunha a unir o Brasil, agora desqualifica conferencias nacionais da cidadania com a participação ecumênica de milhares de delegados de todo o país.
Serra será apenas um caso de Procon, um oportunista desesperado? Ou um distúrbio de personalidade perigosamente aferrado à idéia de ser o onipotente governante do país?"

Carta Maior (www.cartamaior.com.br)

Jornalistas reafirmam defesa do diploma e decisão de não sindicalizar não diplomados

A defesa do Jornalismo como essencial à democracia e dos jornalistas como categoria fundamental para garantir o direito da sociedade à informação marcaram o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado de 18 a 22 de agosto em Porto Alegre. Destacaram-se entre as resoluções as lutas pela aprovação das PECs dos Jornalistas, pela democratização da comunicação, criação do Conselho Federal dos Jornalistas e por uma nova e democrática Lei de Imprensa, além da manutenção da decisão de não sindicalizar não diplomados. A nova diretoria da FENAJ, presidida por Celso Schröder, tomou posse no evento.
Durante os quatro dias de debates, painéis e miniconferências abordaram temas como o Jornalismo como necessidade social e a conjuntura nacional, a política e os conflitos sociais na América Latina, a desregulamentação das profissões no Brasil, a defesa da profissão de Jornalista e o ensino do Jornalismo, novas tecnologias e direitos autorais. Houve, também, oficinas sobre gênero, raça e etnia e enconros para tratar da organização internacional da categoria, particularmente na perspectiva dos jornalistas latinoamericanos e dos países que falam a língua portuguesa.
Já em três plenárias deliberativas foram aprovadas dezenas de propostas que compõem o Plano de Lutas da Federação Nacional dos Jornalistas para o próximo período. Dentre elas destaca-se a luta pela restituição do diploma de curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, com mais mobilizações pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado com este objetivo. Este será, também, o centro de um Termo de Compromisso que as entidades sindicais dos jornalistas encaminharão aos candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais com as principais reivindicações da categoria.
Também compõe eixos centrais do plano de ação da FENAJ para o próximo triênio as lutas pela democratização da comunicação com a implementação das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), pela aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa, pela criação do Conselho de Comunicação Social e do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e pela definição de um piso salarial e contrato coletivo nacional para os jornalistas.
O 34º Congresso Nacional dos Jornalistas aprovou, também, a manutenção da decisão de não sindicalizar e não emitir carteiras para não diplomados. Uma comissão formada por representantes dos sindicatos da categoria e da FENAJ sistematizará, até março de 2011, propostas de enfrentamento dos problemas surgidos após a fatídica decisão do STF de extinguir com a exigência do diploma para o exercício da profissão, particularmente quanto ao registro profissional.
No sábado (21/08), ao final dos trabalhos, houve solenidade de entrega da Comenda de Honra da FENAJ aos jornalistas Nilson Lage e Daniel Herz (in memorian) e a posse das diretorias recém eleitas do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e da FENAJ, presididas respectivamente por José Nunes e Celso Schröder. Os trabalhos do Congresso de Porto Alegre foram encerrados no domingo com reunião da nova direção da FENAJ.
As principais resoluções do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas estão sintetizadas na “Carta de Porto Alegre”, cuja íntegra segue abaixo. O conjunto das resoluções do Congresso está sendo sistematizado e será disponibilizado no site da FENAJ nos próximos dias. Deliberou-se, ainda, que o 35º Congresso Nacional da categoria, a realizar-se em 2012, será em Rio Branco, no Acre.



Carta de Porto Alegre

Os jornalistas brasileiros, reunidos em seu 34º Congresso Nacional, realizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de 18 a 22 de agosto de 2010, dirigem-se à Nação Brasileira para reafirmar a defesa do Jornalismo como bem público essencial à democracia e a defesa dos jornalistas como categoria profissional responsável pela efetiva produção jornalística, dentro do princípio do direito da sociedade à informação.
Há no país uma ação permanente patrocinada pelos grandes grupos de comunicação para desqualificar o Jornalismo, confundindo propositadamente a produção de informação jornalística com entretenimento, ficção e mera opinião. Igualmente, a categoria dos jornalistas sofre ataques à sua constituição e organização.
Por isso, mais uma vez, os jornalistas brasileiros afirmam a defesa da regulamentação da profissão e conclamam a sociedade a apoiar a luta pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs), em tramitação no Congresso Nacional, que restituem a exigência da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.
Os jornalistas brasileiros entendem que a luta pela regulamentação da profissão e pela democratização da comunicação é de interesse público. Por isso, pedem a continuidade da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) como instância democrática e plural de discussão e deliberação das políticas públicas para o setor.
Em seu 34º Congresso Nacional, os jornalistas brasileiros afirmam a necessidade de dar consequência às decisões da 1ª Confecom e destacam como prioridade a criação do Conselho Nacional de Comunicação como instância deliberativa, a criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e do Código de Ética do Jornalismo e a aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa para o país.
Não por acaso, no mesmo período de realização do 34º Congresso dos Jornalistas, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) reuniu-se no Rio de Janeiro para defender seus interesses empresariais, antagônicos aos da grande maioria do povo brasileiro. Falsamente, a ANJ afirma defender a liberdade de expressão e de imprensa, mas aponta para uma autorregulamentação do setor, sob o controle do patronato, em contraposição às propostas de regulação e regulamentação, por lei, defendidas pelos trabalhadores.
Os jornalistas brasileiros denunciam a exploração a que são submetidos pelos donos dos veículos de comunicação, que violam abertamente os mais comuns direitos trabalhistas. Reafirmam sua luta por melhores condições de salário e trabalho, pelo respeito à jornada diária, pela aplicação do Código de Ética da profissão, pela garantia de segurança no exercício profissional e contra a precarização das relações de trabalho. Tomam, ainda, a iniciativa de fortalecer a posição dos jornalistas no âmbito da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras centrais sindicais.
Além das lutas sindicais específicas, os jornalistas brasileiros se comprometem a trabalhar no combate ao racismo e pela promoção de políticas de equidade de gênero, raça e etnia na organização da categoria e na produção jornalística. Também destacam a importância de fortalecer os veículos públicos de comunicação e seus serviços noticiosos, como a Voz do Brasil, ameaçada atualmente por um projeto de lei apoiado pelas empresas jornalísticas.
As lutas da categoria no Brasil somam-se às dos jornalistas de outros países da América Latina e do Caribe, do continente africano e dos demais países reunidos na Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), que estiveram presentes no 34º Congresso Nacional.
Por fim, às vésperas de eleições gerais no país, os jornalistas brasileiros conclamam os candidatos, em nível nacional e estadual, a se comprometerem com as bandeiras da democratização dos meios de comunicação e com a defesa do Jornalismo e da regulamentação profissional dos jornalistas.
Porto Alegre, 21 de agosto de 2010
Mais informações no site da FENAJ:
http://www.fenaj.org.br/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

34º Congresso dos Jornalistas começa com críticas a empresários e defesa do diploma



Começou nesta quarta-feira (18/8), em Porto Alegre, o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas. A solenidade de abertura, prestigiada por representantes de entidades internacionais da categoria, foi marcada pela crítica ao modelo de jornalismo privado-comercial que está em crise e pela defesa da aprovação da PEC dos Jornalistas. O congresso se estende até o dia 21 de agosto.


Devidamente pilchado ao estilo gaúcho, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes (foto), saudou os presentes com um discurso em prosa acompanhado de uma milonga ao fundo. Ele resgatou que, pilchado, defendeu, no congresso anterior, em São Paulo, a candidatura do Rio Grande do Sul para sediar o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas. “Nada mais justo do que agora, que estamos em casa, nos indumentarmos devidamente para recepcionar calorosamente, com a força da cultura gaúcha, os colegas de todo o país”, disse, destacando a importância deste evento para a definição das estratégias de luta para fortalecimento da categoria nos próximos anos.
Gustavo Granero, vice-presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), Younouss Mjahed, vice-presidente Sênior da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e presidente do Sindicato dos Jornalistas do Marrocos, e Celso Schröder, na condição de presidente da Federação dos Periodistas da América Latina e Caribe (Fepalc), deram o tom internacionalista deste 34º Congresso Nacional dos Jornalistas brasileiros, registrando que este evento está sendo acompanhado com grande expectativa pelo movimento sindical internacional da categoria, em função da crise conjuntural que também afeta o Jornalismo. Delegações de 15 países estão participando do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas.
Entre os diversos discursos da solenidade de abertura, o do presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, foi o que mais emocionou a platéia. Interrompido por aplausos em diversos momentos de sua fala, ele criticou a postura dos empresários de comunicação que insistem em um modelo mercantilista e falido de Jornalismo e na postura empresarial de promover demissões em massa a cada indício de dificuldades financeiras. “A culpa dessas crises não é dos trabalhadores e dos jornalistas, mas sim dos que sacrificam a função pública do jornalismo em detrimento de seus lucros”, disse.
Murilo também rebateu críticas da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), de que “setores obscurantistas” insistem na proposta de criação do Conselho Federal dos Jornalistas. “Eles é que promovem o obscurantismo ao classificarem de ameaça à liberdade de imprensa qualquer iniciativa de organização dos jornalistas e de fiscalização do exercício regular da profissão”, disparou o presidente da FENAJ.
Mais adiante, Sérgio Murillo criticou, também, visões pessimistas sobre a irreversibilidade da decisão do STF que, em junho de 2009, derrubou a exigência do diploma para o exercício da profissão. “Irreversível é a morte”, sentenciou. Ele destacou movimentos como o dos jornalistas gaúchos, que conseguiram, junto ao legislativo riograndense, a derrubada do veto da então governadora Yeda Crusius e aprovar um projeto que assegura a exigência do diploma para a contratação de jornalistas no serviço público e as duas PECs que tramitam na Câmara e no Senado prevendo o retorno da exigência do diploma para o exercício da profissão. “A decisão do STF foi equivocada e desastrada. Mas as duas PECs estão prontas para votação e, com nossa luta, até o final deste ano teremos as duas aprovadas no Congresso Nacional”, previu.

Mais informações no site da FENAJ:  http://www.fenaj.org.br/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nota oficial da Reebok

A Reebok do Brasil S/A avisa a todos os seus consumidores que as próximas camisas do Sport Club Internacional não sairão mais de fábrica com estrelas ou coroas. A partir de agora, o consumidor receberá, junto com a camiseta, um pacote contendo diversas estrelas e coroas autocolantes, a fim de que o próprio consumidor possa atualizar as conquistas conforme elas vão acontecendo. Tal providência é tomada em virtude de a produção desta empresa não conseguir acompanhar o ritmo de conquistas coloradas.
Att.
Reebok do Brasil S/A

Gremistas...

Eu pensei que eles tinham ido ao cinema e, na madrugada, colocaram algodão nos ouvidos para não ouvir a nossa festa. Mas ainda existem alguns gremistas prepotentes, que postam mensagens desmerecedoras. 
São pobres de espírito.
Somos maiores do que isso!

É bom ser colorado....

A imagem diz tudo e está eternizada.
Obrigado, Internacional!!!!

Novo Roth, nova postura

Em tempos não tão remotos, o técnico Celso Roth seria chamado de burro pelos mais de 50 mil colorados  quando chamou Damião. O guri mostrou o acerto do técnico, fazendo um belo gol. E o Sobis, fora de forma, marcou na base do amor à camiseta. Isso é Inter. Isso é coisa de mortal.

É bicampeãooooooo


O meu colorado é bicampeão da América. Venceu da forma como aprendi a amá-lo: com luta, garra e futebol bem jogado. Fiz parte dos mais de 50 mil colorados que gritaram o tempo todo no Beira-Rio e dos milhões espalhados pelo mundo, que festejaram o título na madrugada de hoje. 
Vibremos muito, colorados. O nosso Internacional honra seu nome e é o clube brasileiro mais vitorioso na primeira década deste século.
Novas glórias à vista! 

Este guri contribuiu para o primeiro titulo e voltou para nos dar o segundo. Valeu, Sobis.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A taça chegou...


A taça da Libertadores da América já está no Beira-Rio.
Confio que amanhã será entregue ao General Bolívar, capitão colorado.
Avante, Inter.

Dilma sobe mais


A candidata da Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, ampliou a vantagem e poderia ganhar a eleição para presidente da República já no primeiro turno. Segundo pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, a candidata petista tem 51% das intenções de votos válidos.

Na simulação de primeiro turno, Dilma recebeu 43% das intenções de voto e está 11 pontos percentuais à frente do adversário José Serra (PSDB), que tem 32%. Já a candidata Marina Silva (PV) continuou com 8% da preferência do eleitorado.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Congresso dos Jornalistas faz de Porto Alegre centro dos debates sobre a profissão



Porto Alegre será um pólo mundial de debates sobre jornalismo, com a realização do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas – Encontro Latino Americano de Jornalistas, com o tema "O Jornalismo a Serviço da Sociedade'' que acontece de quarta (18) a domingo (22), no Hotel Plaza São Rafael. A promoção ocorre em parceria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.

Cerca de 400 jornalistas estão confirmados, com destaque para representantes de oito países de língua portuguesa Angola, Macau, Moçambique, Guiné Bissau, Marrocos, Cabo Verde, Portugal, Santo Tomé e Príncipe, além de outros paises como Estados Unidos, Espanha e Alemanha.
O último grande evento de Jornalismo realizadoo em Porto Alegre foi há 14 anos. Neste tempo, aconteceram mudanças no cenário para profissionais de comunicação e, mesmo que os postos de trabalho tenham se mantido estáveis nos veículos de comunicação, houve uma ampliação nas assessoria de imprensa e outras mídias. Diante desta situação, cresce a busca por novos mercados, que apontam para necessidade de se alterar a formação universitária, mas prezando sempre a ética na cobertura jornalística.
Discutir este cenário, debater a formação de empresas de prestação de serviços em comunicação, analisar a formação em novas mídias e alertar estudantes e profissionais sobre as mudanças do mercado são tarefas que se pretende concretizar por meio do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, sempre pensando o “Jornalismo a Serviço da Sociedade”.

Mais informações:

E-mail: jornalistasrs@jornalistasrs.brte.com.br

Site: http://www.jornalistas-rs.org.br

Telefones: (51) 3228-8146 / 3226-0664 / 3226-1735

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Época Colorada

O Marcelo Barreto, do SporTV, publicou em seu blog um belo texto sobre o Internacional. De imediato, blogs colorados, gaúchos e jornais o reproduziram. Eu farei o mesmo porque mexeu com o meu coração rubro. Obrigado, Marcelo. Leia do início ao fim porque vale a pena.

Marcelo Barreto

Eu nunca tinha ido a Porto Alegre até começar a trabalhar no SporTV. Hoje, a capital gaúcha talvez seja uma das cidades que mais visitei no Brasil. Uma vez, foi por causa do Grêmio, naquela final de Libertadores sob o comando de Mano Menezes. Outra, a seleção, num joguinho muquirana contra o Peru, pelas Eliminatórias. Todas as outras, quem me levou foi o Inter. No Beira-Rio, vi jogos decisivos pela Libertadores, pela Sul-Americana, pela Supercopa. E assisti às festas de todas essas conquistas, além da maior de todas, a que recebeu os jogadores campeões mundiais. Sempre voltei de lá pensando a mesma coisa: estamos vivendo uma época em que é muito bom ser colorado.
Muitos times brasileiros viveram épocas mágicas. Todos conhecemos os exemplos clássicos, recitados sempre com o nome do clube e o do seu principal jogador: o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha, o Flamengo de Zico, o Inter de Falcão. Todos construíram times vencedores que – era outra época, no futebol e na economia – em torno de um grupo especial, que se manteve e criou uma cultura vencedora. A partir dos anos 90, com o comércio da bola num ritrmo mais frenético, passou a ser mais difícil fazer essa associação. O São Paulo que conquistou o mundo era o de Telê Santana. O Palmeiras vencedor era o de Wanderley Luxemburgo ou da Parmalat. Os astros em campo raramente eram os mesmos de uma temporada para outra.
No século 21, a coisa já tomou uma proporção que a gente não consegue mais acompanhar. Hoje, num papo no almoço, um colega jornalista falava sobre a situação do Flamengo e se empolgava na comparação do time atual com o que foi campeão brasileiro no ano passado: "Aquele time tinha ataque, tinha Adriano, tinha Vágner Love..." E aí caiu a ficha: não tinha. Love é representante de um novo fenômeno do futebol brasileiro, o jogador semestral. Chegou e saiu em 2010.
Como explicar, então, que o Inter, num cenário desses, se mantenha competitivo e muitas vezes vencedor durante tanto tempo?
As explicações vão parecer repetitivas. Não é nenhuma novidade citar a administração de Fernando Carvalho, o projeto sócio-torcedor (que já garantiu a lotação do Beira-Rio para o segundo jogo da final), o bom trabalho nas divisões de base. E sempre haverá quem bote defeito, quem diga que ainda falta um Campeonato Brasileiro para provar que o trabalho é mesmo vitorioso. Mas, vendo o Inter virar um jogo na casa do adversário, hoje, o que me veio à cabeça foi que todos esses assuntos, que muito torcedor acham chatos, merecem nossa atenção.
Já não se faz mais um time vitorioso só com a descoberta de um craque, mesmo que seja o maior de todos. Nem com a manutenção de um técnico, ainda que muitos o considerem também o melhor que já houve. Manter-se competitivo e vitorioso, no futebol, exige cada vez mais. O Inter não ganha todas, mas está sempre entre os candidatos. O time que virou o segundo tempo de uma final na casa do adversário tinha jogadores acostumados a grandes decisões, mas tinha também jovens promissores. Para nenhum deles, porém, aquilo era novidade. Eu acredito em cultura vencedora no futebol.
Na semana que vem, o SporTV News vai a Porto Alegre para duas edições especiais. E é bem provável que eu volte de lá pensando o que sempre penso: vivemos numa época em que é muito bom ser colorado.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ospa apresenta a Nona Sinfonia de Mahler‏

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta, no dia 17 de agosto, às 20h30min, no Salão de Atos da UFRGS, a Sinfonia nº9 em ré maior, de Gustav Mahler. É a primeira vez, em seus 60 anos de história, que a Ospa executa esta obra, que representa um grande desafio técnico tanto para os músicos como para o regente. E Karabtchevsky, diretor artístico da Ospa, é reconhecido mundialmente por ser um especialista em Mahler – será a primeira vez que ele regerá a obra à frente da Ospa, pois já a executou com outras orquestras, em Viena e Veneza, por exemplo.
Será uma das maiores formações da orquestra sobre o palco: mais de cem músicos, incluindo músicos da Ospa e convidados, que já ensaiam há cerca de um mês para esse concerto. Os músicos se organizaram em naipes e ensaiaram em diversos locais da cidade. Agora, chega o momento de reunir toda a orquestra. As sinfonias são as obras que mais destacam no legado de Mahler: são complexas e enormes, tanto na duração quanto na quantidade de músicos necessários para sua execução. A Nona Sinfonia de Mahler tem duração de 80 minutos. Mahler costumava dizer que suas sinfonias deviam representar o mundo. A Nona Sinfonia foi composta no decorrer do ano de 1909 e estreada em 1912, pouco mais de um ano após a morte e Mahler. “O final dessa sinfonia sempre me leva às lágrimas, e eu já a regi mais de cem vezes”, disse o maestro Isaac Karabtchevsky, ao término do ensaio da manhã desta quinta-feira, 12 de agosto, no Salão de Atos da UFRGS. A sinfonia tem quatro movimentos, agrupados de modo pouco ortodoxo: dois movimentos lentos emolduram dois movimentos rápidos. Esses movimentos são todos em tonalidades diferentes, coisa que jamais se ouvira em qualquer sinfonia de quatro movimentos. “Mahler estava gravemente doente quando a compôs, tanto que morreu sem tê-la ouvido. Ela é uma obra que expressa toda a tristeza do compositor, é profunda, desafiadora e exige que os músicos façam mais do que apenas ler as notas. Ela exige que a orquestra entenda o que se passa por trás das notas”, diz Karabtchevsky.
Informações da Assessoria de Imprensa da OSPA: imprensa@ospa.org.br


Uma pequena flauta

Não é irônico ver o Renato chegar a Porto Alegre para treinar o Grêmio na mesma semana em que o Internacional - de quem se diz desafeto - encaminhou o bi da América?

Vamos conquistar a América, Inter!

Vencemos, Inter! Te vi  grandioso, meu colorado. Dominamos o jogo no México, ganhamos de virada. Mostraste que és grande e estamos em vantagem para o jogo da próxima quarta-feira, no Beira-Rio.
Não ganhamos nada, mas acredito que, em casa e com apoio da torcida, vamos rumar para a conquista da América.
Vamos, Inter!!!!
A vibração de Bolívar, Índio e Sandro é justa. O time foi soberbo no México
Giuliano é predestinado. Marcou o primeiro gol da virada contra o Chivas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vamos, Inter, tu és Brasil

Meu coração colorado está acelerado. Falta uma hora para o primeiro jogo do Internacional na final de Libertadores, contra o Chivas, no México. Estou em casa, teclo rapidamente, mas com um pé na rua. Ouça folia na rua, foguetério, buzinas e gritos aqui na Cidade Baixa, zona festeira de Porto Alegre. Vou sair, me reunir com outros colorados e torcer para que Inter vença o time mexicano e a grama sintética do novíssimo estádio Omnilife.
Vamos Inter, acredito em ti. Depois é completar a dose no nosso Beira-Rio.

Inverno doido

Hoje, sai cedo de casa coberto por um casacão, uma blusa de lã e um moleton. Estava menos frio do que nos demais dias, mas me precavi. Ao longo do dia, entre uma atividade e outra, fui tirando a roupa. Ou melhor, parte de dela. No meio da tarde, quando alguns termômetros marcavam 21ºC, já estava só com o moleton. Soube pela Internet que esta foi a temperatura máxima na capital gaúcha. Mas, em algumas cidades do Interior, fizera 25ºC. Agora, a temperatura é agradável: 16º C em Porto Alegre.
Uma loucura para para uma população que, há poucos dias, convivia com temperaturas abaixo de zero. Até neve graúda andou caindo. A consequência do calor em pleno inverno será a chegada de ventos e temporais amanhã e sexta-feira. E novas quedas na temperatura. Haja saúde!

A liberdade de imprensa e a liberdade de empresa

Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa – Direito à Comunicação e Democracia , de Venício A. de Lima, 159 pp., Editora Publisher Brasil, São Paulo, 2010

As ideias centrais do livro de Venício A. de Lima não são muitas, mas são fundamentais e foram expostas de maneira bastante profunda, detalhada e didática. Ele defende a tese de que atualmente há uma diferença entre liberdade de imprensa e liberdade de empresa. Demonstra que, quando afirmam que a liberdade de imprensa está em risco, as empresas de comunicação brasileiras estão apenas reafirmando sua liberdade empresarial. Os conservadores barões da mídia querem continuar a moldar consciências e ditar a agenda política. A informação crucial do livro é a seguinte:
"Nos anos 1990, cerca de nove grupos de empresas familiares controlavam a grande mídia. As famílias eram Abravanel (SBT) Bloch (Manchete), Civita (Abril), Frias (Folhas), Levy (Gazeta), Marinho (Globo), Mesquita (O Estado de S. Paulo), Nascimento Brito (Jornal do Brasil) e Saad (Band). Hoje, este número está reduzido a cinco. As famílias Bloch, Levy, Nascimento Brito e Mesquita já não exercem mais o controle sobre seus antigos veículos."
No Brasil, os monopólios de mídia sempre dizem que o Estado coloca em risco a liberdade de expressão (confundindo, portanto, liberdade de imprensa com liberdade de expressão). Entretanto, quem na verdade coloca em risco a liberdade de expressão são as próprias empresas monopolistas. A inexistência de pluralidade de informação reduz a liberdade de consciência, expressão e informação do cidadão brasileiro, obrigando o Estado a agir para corrigir as distorções impostas pelo mercado. Venício desfaz a confusão criada e divulgada pelos barões da mídia esclarecendo quem são os titulares da liberdade de imprensa, quem são os destinatários desta liberdade e quem são os verdadeiros titulares da liberdade de expressão. Explica, também, como e por que a Constituição brasileira já possibilita combater o monopólio e limitar o poder das empresas de comunicação que exploram bandas de transmissão públicas.
"Dentro da realidade histórica globalizada do nosso tempo a censura foi em parte privatizada (cf. capítulo 4) e a origem do cerceamento da liberdade de expressão não pode ser atribuída ao Estado. Muitas vezes ela tem sua origem no poder econômico privado ou na autocensura."

Contribuição para a modernização da imprensa

A única censura que existe no Brasil é de natureza empresarial. É a censura praticada pelas próprias empresas monopolistas, que sempre procuram preservar os interesses (e os lucros) de seus anunciantes privados. Além disto, os monopólios de mídia impedem que vários grupos sociais tenham voz pública e possam, desta forma, interferir na agenda política. É através da autocensura, por exemplo, que os monopólios de mídia impedem o debate público sobre a regulamentação do art. 220, da Constituição Federal vigente:
"Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º – Compete à lei federal:
I – regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º – A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º – Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
§ 6º – A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade."

O livro em questão é precioso, pois dá um amplo panorama histórico do debate sobre a liberdade de imprensa no mundo e no Brasil e contribui para desfazer os mitos que têm sido criados e divulgados pelas empresas monopolistas de mídia brasileiras. Apesar de tratar de questões filosóficas e jurídicas delicadas, o autor adotou uma linguagem acessível. Portanto, este livro é uma grande contribuição teórica e prática para a modernização da imprensa no Brasil.

Por Fábio de Oliveira Ribeiro, no Observatório de Imprensa

domingo, 8 de agosto de 2010

Filho, também és responsável

Marco, meu filho querido, me fazes sentir pai de verdade.
Obrigado por existires, por rires e chorares comigo.
Sinal de que estamos vivendo.
Te amo!

PAZ

Em passeata que cruzou a minha rua, crianças e jovens do Colégio Mãe Admirável, da Cidade Baixa, em Porto Alegre, erguem faixas, cartazes e vozes em torno da PAZ, palavrinha mágica muitas vezes esquecida em todos os cantos de nosso planeta. Parabéns à gurizada!

Boa sacada do Bessinha

O cartum do Bessinha acerta o alvo. A mídia tupiniquim só vê as agressões lá fora. Não as suas...

Meu pai

Pai, não estás mais entre nós. Sinto saudade dos bons momentos que partilhamos. Por isso e muito mais, tens uma presença constante no meu coração. Foste um grande homem, carinhoso, de caráter reto e lutador.
Sei que aí do céu, teu lugar desde 2006, zelas por nós.
Te amo, velho Otacílio!

* Meu abraço a todos os pais e aos pais de meus amigos e amigas. Valorizem eles acima de tudo!

Vão apostar no Plínio?

A mídia não aprende. Depois do debate dos presidenciáveis na Band, apressou-se em dizer que a candidata petista Dilma Rousseff foi mal (preferiu a linguagem técnica, abusou de números, cometeu alguns erros). Como o tucano José Serra não sai do marasmo de sempre, os colegas dos grandes veículos escolheram o vencedor: Plínio de Arruda Sampaio. Não vi para concordar ou discordar, apesar de admitir que o ex-petista tem o dom da retórica e do sarcasmo. Pergunta: virou o queridinho da mídia, a ponto de alcançar um ponto nas próximas pesquisas. Pode até que consiga, tirando vantagem sobre Marina Silva, do PV, que não decola. Mas este é o teto do Plínio, e os jornalistas continuarão procurando defeitos na Dilma. Os de Serra já são visíveis e não são de hoje. Até a eleição, muita vai rolar...

Alegria colorada

Sabem as razões de o Inter estar jogando solto, alegre? Pois vejam os meninos Taison e Dale com os bumbos da popular no final do jogo contra o São Paulo no Morumbi...


sábado, 7 de agosto de 2010

Dilma, mais alguns passos na frente


Pesquisa Sensus dá 10 pontos de vantagem para a Dilma. O Ibope, cinco. Como fica o Datafolha, que apresenta o tucano um ponto na frente? Terá que ajustar.

Fantasia

Votação da PEC dos Jornalistas é adiada para setembro

O Senado adiou para setembro a votação da Proposta de Emenda à Constituição 33/09, mais conhecida como PEC dos Jornalistas. Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e Inácio Arruda (PC do B-CE), autor e relator da proposta, retiraram a matéria da pauta na sessão desta quarta-feira (04/08) por não terem certeza da aprovaçã
A PEC continua na pauta do plenário e deverá ser votada no próximo esforço concentrado, previsto para a primeira semana de setembro. Mesmo com o adiamento da votação, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, acredita que a proposta poderá ser aprovada e sancionada até o final de 2010.
"É difícil, mas estou confiante que a exigência do diploma para profissão, algo que nos foi furtado pelo Supremo Tribunal Federal, volte a valer ainda este ano", disse Andrade.
Ele também diz que a Fenaj está lutando para mobilizar sindicatos e jornalistas sobre a importância da aprovação da PEC. Andrade informou que o site da entidade vai disponibilizar, a partir desta quinta-feira (05/08), uma tabela com a tendência de voto dos 81 senadores, além de divulgar o e-mail de cada um. O objetivo é fazer com que estudantes e jornalistas entrem em contato com os parlamentares para cobrar apoio ao projeto.

Fonte: site Comunique-se

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Isso é Inter...


Isso foi o Inter no Morumbi, território do São Paulo. Será assim no México e em Abu Dhabi. Sem falar na nossa casa, o Beira-Rio...

Este time é INTERNACIONAL


Jogadores vibram com passagem à final da Libertadores e ida ao Mundial de clubes. Esta camiseta honra o Brasil, seja no México ou nos Emirados Árabes, palcos das próximas disputas internacionais do colorado. Aliás, o time honra o nome...

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Estamos no Mundial. Mas vamos ganhar a Libertadores...


Inter, nós somos campeões.
Vamos disputar a Libertadores da América e o Mundial. 
Vamos, Inter!!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sangue vermelho

Lembre-se, torcedor. A soberba sempre vestiu três cores. Não façamos que ela mude de camisa nesse momento. É preciso termos os pés no chão. Nada está ganho. Nosso adversário é de um valor mundialmente reconhecido. Se faz necessária toda consideração à sua qualidade e tradição. Respeitando sempre. Temendo, nunca. Somos Farrapos de um novo tempo.
Eu jamais vivi noites como aquelas de 2006. Parecia que o Gigante havia guardado sua mística por anos e resolvera libertá-las, de uma só vez. Pela Padre Cacique, nos dias de guerra, era possível sentir a estrutura viva urrando, como um titã alvi-rubro. E nada podia contra ele. Erguida por asas vermelhas, a mágica que emanava das margens do Guaíba ganhou os céus e pintou a América. Depois, brincando de Deus, mudou a cor do mundo. E nós dormimos chorando o domingo mais feliz da história. Mas chegou a hora de acordar. Abre teus olhos, guerreiro!
Hoje é dia de guerra outra vez. E eu vou pelear contigo. Porque eu sou um seguidor. E nada me separa. Nessa madrugada, meu povo fingiu ser Zeus e, munido de trovões, fez o sono deles virar um estrondoso pesadelo. Como as bombas de Waldomiro, os fogos explodiram nas nuvens e deram o recado: “Essa é a terra do Internacional, dono da América e do Mundo. Bem vindo ao inferno”. No crepúsculo do dia, o céu e o chão serão rubros como um demônio. A sinfonia ensurdecedora, a gritaria intermitente, o brado enlouquecedor e sem fim provará que, nas horas ruins, eu estou contigo. E os charruas dobrarão a espinha. Uma, duas, três vezes! Ou quantas forem necessárias. 
Tal qual Jorge, eu vestirei minhas armas. Meu manto escarlate é mil vezes bendito. Purificado com o suor de Tesourinhas, Larrys e Figueroas. Imaculado pelo sangue de Índios, Bodinhos e Caçapavas. Eu trarei no peito o escudo que identifica o meu destino, traçado antes do berço. Por onde eu andar, nesse ou em qualquer mundo, ele estará comigo. É meu maior dever. Minha maior honraria. Eu não quero orações. Não preciso delas. Vou rezar meu grito, não importa a religião. Vou gritar minha reza, não importa o meu pulmão.
Embaixo do placar, sob a benção das barras. Na curva sul, tocado pelas bandeiras de quase quatro décadas. Não interessa o que passou. Não interessa o que disseram. A essência é sempre Inter. E nada mais.
Eu não quero milagres. Não preciso deles. Quem ergue um Gigante sobre as águas pode tudo. Eu não quero santos. Não preciso deles. Minha divindade é vermelha e feita de concreto. É só nela que eu creio. À sua frente, eu me ajoelho e reverencio sua grandeza infinita. Eu não quero promessas. Não preciso delas. Meu juramento de colorado é eterno e irrevogável. Enquanto o pendão encarnado e branco dançar no sopro do Minuano, eu sei que o Impossível duvidará de si mesmo.
Faz tua parte, guerreiro. Abre teus olhos. Porque hoje é dia de guerra outra vez.
E eu vou pelear contigo.

Emanuel Neves

Vamos, vamos, Inter!!!!

 
Meu Internacional, eu acredito na garra e na determinação do jogadores que vestem tua camiseta. 
Hoje, é dia de superação e garra contra o São Paulo no Morumbi. 
Eu quero conquistar mais uma Libertadores e rumar em busca do título mundial. 
Vamos, vamos, Inter!!!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Onda vermelha pelo bi da América

Vamos lá, colorados. 
Entremos nesta onda, em busca do bi da América!

Passado e presente

A compreensão do passado do homem é uma importante ajuda para entendermos as pessoas de hoje. 
O presente não nos basta. 
Muita coisa seria diferente se percebêssemos isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Até o cusco...

Frio gaúcho, segundo o traço do sempre criativo Piti. É de renguear cusco!

domingo, 1 de agosto de 2010

Sol e Inter: boa combinação

O Sol volta a iluminar Porto Alegre, depois de um sábado chuvoso e chato. 
É prenúncio de Beira-Rio lotado no Gre-Nal das 16 horas.
Acredito em vitória colorada, mesmo com o misto que entrará em campo.
Vamos, Inter!