segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Estatuto de Natal

Recebi da colega jornalista Lesia Aguiar e resolvi multiplicar:

Estatuto de Natal:

Art. I: Que a estrela que guiou os Reis Magos para o caminho de Belém guie-nos também nos caminhos difíceis da vida.
Art. II: Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias...
Art. III: Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade.
Art. IV: Que os homens, ao falarem em crise, lembrem-se de uma manjedoura e uma estrela, que como bússola, apontem para o Norte da Salvação.
Art. V: Que no Natal, os homens façam como as crianças: Dêem-se as mãos e tentem promover a paz.
Art. VI: Que haja menos desânimos, desconfianças, desamores, tristezas. E mais confiança no Menino Jesus.
Parágrafo Único: Fica decretado que o nascimento do Deus Menino é para todos: pobres e ricos, negros e brancos.
Art. VII: Que os homens não sigam a corrida consumista de "ter", mas voltem-se para o "ser", louvando o Seu Criador.
Art. VIII:Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardados nos arsenais, que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus.
Parágrafo Único: Fica decretado que o Menino de Belém deve ser reconhecido por todos os homens como Filho de Deus, irmão de todos!
Art. IX:Que o Natal não seja somente momento de festas, presentes.
Art. X: Que o Natal dê a todos um coração puro, livre, alegre, cheio de fé e de amor.
Art. XI: Que o Natal seja um corte no egoísmo. Que os homens de boa vontade comecem a compartilhar, cada um no seu nível, em seu lugar, os bens e conquistas da civilização e cultura da humildade.
Art. XII: Que a manjedoura seja a convergência de todas as coordenadas das idéias, das invenções, das ações e esperanças dos homens para a concretização da paz universal.
Parágrafo Único: Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos:
FELIZ NATAL!!!

Morreu o príncipe da Igreja Católica

Reconhecido como militante dos direitos humanos e da reforma agrária, morreu ontem em Porto Alegre o cardeal gaúcho d. Aloísio Lorscheider (foto divulgação). O religioso se identificou com a Teologia da Libertação durante a década de 70, em plena ditadura militar no Brasil, e teria sido um dos candidatos ao papado nos dois conclaves de que participou em 1978. É, portanto, uma figura universal, sendo sua morte notícia na mídia de todos os cantos do Mundo.
Em seu blog, o colega jornalista Luis Nassif afirma que ele era o príncipe da Igreja Católica, que teria perdido um de seus últimos estadistas. Ao lado de dom Paulo Evaristo Arns e dom Ivo, mais à esquerda, de dom Eugênio Salles, mais à direita, representaram o ponto alto da representação política da Igreja Católica no país.Para Nassif, Dom Paulo foi o mais valente. Mas, ressalta, não tinha a capacidade de articulação política e a liderança de Dom Aloisio. Na eleição de João Paulo I, o breve, Dom Aloisio chegou a receber voto do próprio cardeal vitorioso. Com João Paulo 2o, o avanço dos Evangélicos, a Igreja Católica foi perdendo terreno. "Hoje não existe um cardeal com a envergadura política dos progressistas e conservadores dos anos 70", afirma Nassif.
D. Aloísio, arcebispo emérito de Aparecida (SP) e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), morreu aos 83 anos na UTI do Hospital São Francisco, em Porto Alegre. Ele estava internado desde o dia 11, após sofrer um acidente vascular cerebral. De acordo com a CNBB, o corpo de d. Aloísio será velado na catedral de Porto Alegre e o sepultamento será no Convento de Daltro Filho, a 130 km de Porto Alegre. O dia e o horário do sepultamento ainda não foram definidos, segundo a CNBB.