quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ospa apresenta a Nona Sinfonia de Mahler‏

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta, no dia 17 de agosto, às 20h30min, no Salão de Atos da UFRGS, a Sinfonia nº9 em ré maior, de Gustav Mahler. É a primeira vez, em seus 60 anos de história, que a Ospa executa esta obra, que representa um grande desafio técnico tanto para os músicos como para o regente. E Karabtchevsky, diretor artístico da Ospa, é reconhecido mundialmente por ser um especialista em Mahler – será a primeira vez que ele regerá a obra à frente da Ospa, pois já a executou com outras orquestras, em Viena e Veneza, por exemplo.
Será uma das maiores formações da orquestra sobre o palco: mais de cem músicos, incluindo músicos da Ospa e convidados, que já ensaiam há cerca de um mês para esse concerto. Os músicos se organizaram em naipes e ensaiaram em diversos locais da cidade. Agora, chega o momento de reunir toda a orquestra. As sinfonias são as obras que mais destacam no legado de Mahler: são complexas e enormes, tanto na duração quanto na quantidade de músicos necessários para sua execução. A Nona Sinfonia de Mahler tem duração de 80 minutos. Mahler costumava dizer que suas sinfonias deviam representar o mundo. A Nona Sinfonia foi composta no decorrer do ano de 1909 e estreada em 1912, pouco mais de um ano após a morte e Mahler. “O final dessa sinfonia sempre me leva às lágrimas, e eu já a regi mais de cem vezes”, disse o maestro Isaac Karabtchevsky, ao término do ensaio da manhã desta quinta-feira, 12 de agosto, no Salão de Atos da UFRGS. A sinfonia tem quatro movimentos, agrupados de modo pouco ortodoxo: dois movimentos lentos emolduram dois movimentos rápidos. Esses movimentos são todos em tonalidades diferentes, coisa que jamais se ouvira em qualquer sinfonia de quatro movimentos. “Mahler estava gravemente doente quando a compôs, tanto que morreu sem tê-la ouvido. Ela é uma obra que expressa toda a tristeza do compositor, é profunda, desafiadora e exige que os músicos façam mais do que apenas ler as notas. Ela exige que a orquestra entenda o que se passa por trás das notas”, diz Karabtchevsky.
Informações da Assessoria de Imprensa da OSPA: imprensa@ospa.org.br


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