quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ombudsman trabalha para criticar. Sem o autoelogio adotado por alguns jornais

O ombudsman da Folha de S.Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva publicou um artigo no domingo (26 de julho) em que critica reportagem do jornal sobre o surto do vírus H1N1no Brasil. Segundo ele, a matéria "Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas", publicada em 19 de julho, caracteriza-se como "um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal", desde que assumiu o cargo, em abril de 2008.
Lins relatou que a reportagem, assinada pelo articulista Helio Scwartsman, baseou-se de forma equivocada em um estudo matemático do Ministério da Saúde, datado de 2006, para levantar o possível número de contágios para o vírus Influenza nos próximos dois meses. No artigo, o ombudsman questiona alerta exposto pelo autor da matéria, que pede "cuidados" para não extrapolar os dados para o atual surto de H1N1.
"Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão imprudente?", escreveu Lins, citando ainda a opinião de um leitor, enviada ao veículo por carta. "Já que não tem base em nada nas circunstâncias atuais, qual a relevância de publicar algo que evidentemente só pode causar pânico numa população que já está abarrotando os postos de saúde por causa da gripe, quando os casos mal passam do milhar?" parafraseou o ombudsman.

Fonte: Portal Imprensa

Observação minha: que bom que todos os jornais brasileiros tivessem um ombudsman de plantão, capaz de fazer críticas à linha editorial e ao conteúdo publicado nos veículos. É realmente um exagero o que fazem não só na questão da gripe suína, mas em outros acontecimentos. Ao contrário disso, preferem o autoelogio. É um passo atrás.

3 comentários:

Anônimo disse...

Impressionante como o petismo cego deixa a militância burra...
Caro jornalista 'diplomado', pro Estado mais uma morte é só estatística. Eu queria ver se você ou alguém que você gosta muito pegasse essa merda de gripe suína e não tivesse antiviral pra tomar porque o Brasil Pseudo-Socialista é único país no mundo onde o Tamiflu não é vendido livremente. Todos os estoques de Tamiflu na mão da burocracia governamental e a maioria dos mortes acontecendo fora da zona de perigo demarcada pelo Sinistro, digo, Ministro Temporão. Stalin não faria melhor...

Jorge Correa disse...

Ok, caro Batman, o ombudsman da Folha é um petista cego e burro. Como será que ele foi parar lá, um templo do neoliberalismo? Mereces esta resposta curta e grossa. Satisfeito? Ou queres que eu te elogie como fazem os "geniozinhos" da grande mídia?

Anônimo disse...

Realmente, a Folha é o grande jornal (considerando o baixo nível do jornalismo brasileiro). Se não fosse essa besteira de diploma obrigatório nossa imprensa estaria no (alto nível) da imprensa argentina, um país onde o povo realmente tem o hábito da leitura. Recuperar isso a passo largos é complicado em tempos de Interner, até porque a era dos impressos está em decadência.

Sobre o Ombudsman em questão, o problema não é o cara ser petista ou socialista, o problema são essas idéias ocuparem tanto espaço. Realmente, a Folha deveria ser ainda mais liberal...