No início, eu considerava o futebol de Kaká normal. Bom jogador, mas incapaz de lances brilhantes, como fizeram Pelé, Garrincha, Falcão, Zico, Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Maradona, Platini e tantos outros gênios do futebol. No entanto, reconsidero a minha posição. O melhor jogador do Milan mostrou hoje, na final do Mundial de Clubes, no Japão, as razões que deverão lhe garantir a condição de melhor jogador do Mundo amanhã. Ele pode não dar dribles de entortar zagueiro, mas tem um eficiência incomum. Fez o seu gol e deu passes para outros dois na vitória do Milan sobre o Boca Juniors. Se até a imprensa argentina rendeu-se ao jogo do meio-campista brasileiro (na foto da Reuters, ao lado) não serei eu que irei contestá-lo. Kaká é um grande jogador. Mais: tem também muita humildade, garantia de que poderá brilhar ainda mais.
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