segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Amorim: MP tem de processar jornais

A grande mídia brasileira, com O Globo e Correio Braziliense à frente, criou uma epidemia de febre amarela para infectar uma única pessoa: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta é a tese do jornalista Paulo Henrique Amorim, exposta em seu site, o Conversa Afiada, na sexta-feira (25). Segundo Amorim, o alarmismo do PIG (Partido da Imprensa Golpista) levou cidadãos à morte, e "o Ministério Público é o último recurso de que dispõe essa hipótese de democracia, que é o Brasil". Leia o texto.

MP deve processar O Globo e Correio Braziliense

Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

Quatro brasileiros podem ter morrido por causa de efeitos adversos da vacina contra a febre amarela em dose dupla. Um deles, em Goiânia, já morreu por causa disso. Chegou ao hospital com suspeita de dengue, tomou de novo a vacina contra a febre amarela e morreu. 42
brasileiros estão no hospital com efeitos colaterais causados pela vacina contra febre amarela em dose dupla.
O primeiro responsável por esse crime pode ser o jornal Correio Braziliense, que tratou de uma infecção em Brasília, perto do Palácio da Alvorada, como se fosse uma epidemia. O segundo responsável por esse crime pode ser o jornal O Globo, que disse que depois de 42 anos
tinha voltado a epidemia de febre amarela.
Todo ano, nessa época do ano, é assim. Um dos picos de incidência de febre amarela, nessa época do ano, foi em 2000, na gestão de José Serra no Ministério da Saúde. Houve ali 40 mortes por febre amarela. Até agora, este ano, morreram nove pessoas.
Na gestão iluminada do Farol de Alexandria (Fernando Henrique Cardoso) e do presidente eleito (José Serra), o PIG dispensou à ''epidemia'' um tratamento light. O que o PIG fez agora foi a
reprodução da tecnologia da Escola Base. E a reprodução da tecnologia das várias mortes do prefeito Celso Daniel.
Se o Brasil fosse uma democracia, o Ministério Público iria para cima do Correio Braziliense e do Globo para investigar o papel deles numa crise nacional de saúde pública. Do Correio Braziliense e do Globo saiu o gérmen que infectou todo o PIG: jornais, revistas, emissoras
de TV e portais da internet.
Estou nesse momento em Caxias do Sul (RS). E recolhi aqui histórias de pânico por medo de febre amarela em Caxias do Sul, Uberlândia e Rio de Janeiro. A sofreguidão para disseminar notícias que levem à queda do presidente Lula é ilimitada.
O governo brasileiro tem medo do PIG e não o enfrenta nem quando está em jogo a saúde do povo brasileiro. O Ministério Público é o último recurso de que dispõe essa hipótese de democracia, que é o Brasil.

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