sexta-feira, 23 de maio de 2008

Contra o protecionismo a atletas

Leio que a ginasta Daniele Hypólito abandonou a Seleção Brasileira de ginástica, que treina no Centro de Treinamento em Curitiba, e retornou para o seu clube, o Flamengo. Alega que passa por um momento emocionalmente ruim. Vai treinar com o irmão Diego, visando recuperar a motivação. Já vi casos como estes em outros esportes e a solução foi o corte da seleção. Afinal, a atleta desrespeitou regras e ignorou que colegas suas treinam duro para as Olimpíadas de Pequim. Juntas. Não separadas.

No entanto, vejo que há uma espécie de "vistas grossas" por parte de integrantes da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), mesmo que o abandono tenha pego todos de surpresa. Daniele não é nenhum gênio em seu esporte para achar que pode deixar o grupo e ter vaga garantida. Imaginem se a gaúcha Daniane dos Santos fizesse o mesmo e retornasse para o União, seu clube de origem em Porto Alegre. As entidades teriam a mesma complacência?
Aliás, lembro que a mesma Daniele já abandonou este clube em Porto Alegre para competir pelo Flamengo. Questão de caráter (ou falta dele).


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