sábado, 7 de junho de 2008

E agora, dona Yeda?

Estamos descobrindo aos poucos o que a governadora Yeda Crusius queria dizer com o seu "novo jeito de governar" durante a campanha. Não votei na candidata, e vislumbrava um governo de crise desde que o vice-governador Paulo Afonso Feijó foi escolhido para integrar a chapa que tanto agradava os empresários e os latifundiários. Entretanto, confesso que não esperava tanto desta peleia, que vai longe. Leio nos jornais que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional gaúcha, diz que esta é "uma crise ética sem precedentes no Rio Grande do Sul". Pois é, isso acontece em um Estado que sempre alardeou para o resto do Brasil a sua lisura. Cabe à governadora tomar uma atitude sensata no seu jeito de governar: renuncia ou será impedida.
O povo já está nas ruas. Ontem,
a Coordenação dos Movimentos Sociais, reunida na sede da CUT Estadual, discutiu as denúncias de corrupção do governo do Estado e a CPI do Detran e deliberou os seguintes encaminhamentos:

- Campanha pelo “Fora Yeda” e seu governo neoliberal

- Grandes atos nas regionais da CUT-RS pelo Fora Yeda no dia 12 de junho

- Panfleteações em massa pelo “Fora Yeda”

- Apoio as mobilizações do CPERS Sindicato no dia 13 de junho

- Vigília e acampamento em frente ao Palácio Piratini no dia 18 de junho

- Grande ato em Porto Alegre pelo Fora Yeda

- Apoio as paralizações realizadas pelo Sindiágua (a entidade iniciou uma campanha para realização de uma CPI na CORSAN, em virtude dos graves desvios de recursos);

- Apoio as atividades da Via-campesina

- Reunião de avaliação das ações dos Movimentos Sociais e preparação da Vigília e do Grande ato “Fora Yeda”, no dia 16 de junho, segunda-feira, às 14 horas, na sede da CUT-RS, Rua Barros Cassal, 283, Porto Alegre.

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