domingo, 25 de janeiro de 2009

Dez coisas que todo jornalista deveria saber em 2009

Dica do jornalista e parceiro Alexandre Gonçalves, creditando autoria para Francis França (*)

Recebi pelo Twitter (passei do item 1) do Diógenes Fischer (@diogenesfischer) e da Carol Mazzonetto (@carolmazzonetto). Fiz uma tradução livre do original, publicado no blog Journalism.co.uk (passei do item 3 também). Bom proveito!

1. Como usar o Twitter para construir comunidades, cobrir furos, instigar e participar de conversas.

2. Como usar feeds RSS para coletar notícias e organizá-las usando técnicas de filtragem (básicas ou avançadas)

3. Existe diferença entre o jornalismo de links e o jornalismo 'ctrl+c/ctrl+v' (também conhecido como plagiornalismo)

4. Seus leitores são mais inteligentes do que você pensa. Na verdade, muitos deles são mais inteligentes do que você, eles sabem mais do que você.

5. O churnalism (jargão para 'encheção de lingüiça', segundo me disse o Fischer) é muito fácil de se encontrar online. Se você faz isso regularmente, seus leitores percebem - meramente reescrever releases, sem acrescentar nada, não cola durante muito tempo. (foi difícil traduzir este item, se alguém tiver uma versão melhor, por favor me avise)

6. O Google é seu amigo. Mas se você não está usando técnicas avançadas de pesquisa, então realmente não tem ideia do que ele é capaz.

7. Você não precisa possuir, nem mesmo hospedar, a tecnologia para inovar no jornalismo e cativar leitores. Existe uma porrada de ferramentas gratuitas ou baratas disponíveis online, então não tem desculpa para não fazer experiências com elas.

8. Usar multimedia por usar raramente funciona e geralmente é embaraçoso. Se você for fazer, ou faça bem o suficiente para que funcione como item independente ou faça para complementar sua cobertura em texto - por exemplo, inclua um link para o arquivo de áudio completo de uma entrevista com alguém em sua matéria, ou um link para o vídeo do discurso completo de alguém em um evento. A segunda alternativa também aumenta a transparência do seu jornalismo.

9. Aprenda a fazer um jornalismo amigável com os mecanismos de busca. Os conceitos da velha escola sobre títulos, estrutura de matérias, etc, não se aplicam mais ao mundo online e há muito para se aprender sobre tags, links e categorização. Sub-editores (se você ainda os tiver), editores e repórteres, todos precisam saber como funciona esse negócio.

10. Aprenda mais sobre privacidade. Você pode encontra um monte de informação sobre as pessoas online, especialmente em sites de redes sociais, mas pense com cuidado sobre as consequências. E tenha em mente que a cautela vale para os dois lados, se você não tiver cuidado, sua pesquisa online pode comprometer suas fontes.

(*) Francis França é jornalista, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Peregrina e vítima crônica da síndrome dos porquês

Um comentário:

Francis França disse...

Opa, Correa, tudo bem?
Bacana ter divulgado o manual!
Aproveita a regra nº 3 e coloca os links! ;-)