A torcida colorada está no divã. Não sabe mais o que fazer com o Internacional, que tem oscilado periogosamente entre o primeiro e o segundo tempo das partidas. Ontem, mais uma vez não fui ao Beira-Rio porque estou em repouso em casa, por conta de uma infecção. Nem tive vontade de comprar o jogo e assisti-lo pelo PFC. Escutei pelas ondas do rádio. Por este meio e na internet, soube que parte da torcida ensaiou um olé no primeiro tempo, quando o Inter aplicava 2 x 0 e tocava a bola. Trata-se de atitude impensava porque o jogo tem 90 minutos e os acréscimos. Motiva o adversário, inevitavelmente. Especialmente sendo o São Paulo. E, pelas últimas partidas, nada garantia que o Inter reprisaria o desempenho no segundo tempo.
Resultado: os gritos e uma única mudança introduzida pelo SPFC - entrada de Jorge Wagner - trouxeram um tormento ao time do Inter, que parou de jogar e permitiu o empate. Só não perdeu porque o juiz validou o primeiro gol colorado (Alecsandro em notório impedimento) e Lauro defendeu um pênalti. Pesaram neste desempenho pífio o recuo do Inter, a falta de preparo de alguns jogadores (Magrão, por exemplo) e as trocas ridículas do cada vez mais contestado Tite.
Mas insisto que a torcida deu uma mão ao clube paulista ontem. Não tem culpa porque vai a um jogo às 21h50min, enfrenta o frio e não vê o futebol que o time "ameaçou" no primeiro trimestre. Além disso, a direção insiste em manter firme um técnico perdido e sem convicção. Isso, definitivamente, afeta o emocional da torcida. Continuarei torcendo, como sempre fiz. E criticando, como também é do meu feitio. É com incentivo e cobrança que consquistamos os nossos maiores títulos. Participei de todos.
Um comentário:
O problema é esse mesmo. Torcer não adianta,porque a torcida comparece e o time não. Reclamar também não adianta porque não surte efeitos. Vamos o que então?
abraço
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