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domingo, 20 de setembro de 2009
Não ao espigão: um ano de resistência na Cidade Baixa, em Porto Alegre
Ontem (sábado, 19), à tardinha, em frente ao Nova Olaria, na Rua Lima e Silva, em Porto Alegre, o Movimento Cidade Baixa Vive e a Comissão de Moradores do bairro realizaram a manifestação de um ano de resistência à construção de uma espigão de 19 andares no local. Teve bolo, faixas, banner, distribuição de panfletos, apitos e gritos de protestos contra a empresa Melnick-Evan, que está construindo um condomínio com 197 unidades, distribuídas em 19 andares, mais conhecido como o espigão da Lima e Silva.
Segundo Philip White, da coordenação do Movimento, a comunidade luta para a preservação da Cidade Baixa, pois o bairro é considerado uma referência fundamental de Porto Alegre na preservação de suas características açorianas.
Existem muitas questões que estão sendo esquecidas. A árvore Nogueira Peça, dentro do terreno onde poderá ser erguido o espigão, foi tombada por decreto em 1977. Agora, está sendo ameaçada com um "transplante" que, conforme três biólogos presentes no ato, é totalmente inviável. Vai morrer, inevitavelmente.
Há ainda a questão do sombreamento, ou seja, a maioria das casas e prédios de pequeno porte da região perderá o sol com a presença do espigão. Haverá ainda comprometimento no esgoto precário da região, e o trânsito na Lima e Silva, já insuportável, ficará caótico.
Se queres ajudar na preservação de nossa história e do patrimônico, entre em contato pelo e-mail: cidadebaixavive@gmail.com e ofereça a tua contribuição.
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