Pelo que pude ler, Guerra ao Terror - vencedor do Oscar de melhor filme neste domingo - não tem nada de patriótico. Pelo contrário, trata-se de uma crítica à intervenção dos EUA no Iraque. Revela o tenso cotidiano das tropas norte-americanas no país invadido. Ganhou de Avatar, um bom filme rechado de efeitos especiais, mas sem qualquer apelo idológico. Em tempos de guerra, serve o alerta e o merecido prêmio.
Mesmo assim, a preocupação das televisões antes da premiação e dos jornais e sites nas edições de hoje são com os vestidos das mulheres. Esta é uma guerra particular, onde o glamour é mais importante do que qualquer debate ideológico. Uma pena porque isso acontece na véspera do Dia Internacional das Mulheres, que reverencia a luta empreendida por elas ontem e hoje em busca de igualdade. Este embate não se ganha com a beleza dos vestidos.
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