quarta-feira, 9 de março de 2011

O cinema brasileiro é mais do que a surfistinha

É lamentável observar que a história de Bruna Surfistinha, uma moça da classe média alta que se tornou prostituta por alegada falta de opção de trabalho, esteja batendo recordes de público nas salas de cinema do Brasil. A produção brasileira é muito mais do que isso, e espero que produtores e diretores trilhem outros caminhos para conquistar uma platéia que sabidamente existe. O cinema nacional já mostrou-se capaz de levar à telona algumas obras bem mais importantes do que a vida de Raquel Pacheco, verdadeiro nome da prostituta que enriqueceu se prostituindo e, mais tarde, vendendo livro. Respeito as opiniões contrárias e adianto que não sou contra o trabalho das prostitutas. Mas não vou colaborar para engordar o caixa do diretor Marcus Baldini, dos produtores, de Deborah Secco (bah, sempre insuportável) e, certamente, de Raquel. Vou surfar em outras águas.

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