terça-feira, 14 de junho de 2011

Na madrugada...

 

É madrugada escura, a noite ainda dorme. Meu sono fugiu depois do último sonho, que não recordo qual foi. Só sei que, metido a poeta nos últimos tempos, fui procurar alguma coisa parecida nas profundezas desta tal de web. Notei que outras almas como a minha também perambulam pelo este mundo imenso que se abre em frente à tela. Agora, ...no escurinho, sem uma luz que não a do PC, dedilho procurando letras. E letras são tão especiais que formam palavras que brotam mesmo quando recém saímos da anestesia do sono. É quando encontro um caminho entre as teclas, como se pedras fossem, para procurar entender o que a junção de dois "J" dizem. A dúvida, a incerteza, o medo do desconhecido existem. Mas é disso que nós, humanos sedentos de palavras, vivemos. Senão, não haveria sentido para a existência. Não haveriam motivos para buscarmos pedrinhas em cada canto, para tentarmos alcançar cada estrela no universo ou sonharmos com a chegada dela, a lua cheia, a cada invervalo de tempo entre as fases lunares. É, J, foi teu recado que li em primeiro lugar. Mexeu lá dentro de mim, de minhas entranhas, de onde bate um coração. É para ti este momento que chamam de insônia mas que para mim é inspiração. Olhe ao redor, respire fundo e veja que alguma coisa está brotando. E não é qualquer coisa.
Foto: noite de lua cheia, São Mateus do Sul (PR), Elias Iesen

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