sábado, 3 de setembro de 2011

A Árvore da Vida: drama, filosofia e existencialismo



Depois de tanto relutar, por medo, fui ver A Árvore da Vida, filme ambicioso do Terrence Malick, que propõe significativas questões filosóficas que repercutiram na minha mente e certamente de todos que o viram. Até agora estou pensando sobre o significado desta experiência cinematográfica incrível. Ele lida temas existenciais sem alienar religiosos ou ateus e mostra o quão magnífica e terrível a vida pode ser, fazendo isso em diversos níveis.
O mais presente deles é a luta interna de seu personagem central, Jack (Sean Penn), amargurado filho de um casal com ideologias completamente diferentes. A trágica morte do irmão mais jovem do protagonista, aos 19 anos, marcou aquela família para sempre, com este trauma ainda se fazendo presente muitos anos depois. A escala da história contada por Malick é inacreditável, indo desde o Big Bang até os dias atuais.
Ainda estou tentando entendê-lo e, para isso, recorro a centenas de comentários na internet. Ah, viva a Web, que nos permite entender depois o que vimos antes no telão. Quantos filmes no passado provocaram um vazio enorme na nossa cabeça. Muitos não foram entendidos até agora. Não vou avançar porque quero que vocês, amigos, vejam esta obra magnífica. Trata-se não apenas de um filme, mas do poderoso retrato de um artista sobre a própria natureza da vida. Recomendo!!!!

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