domingo, 4 de setembro de 2011

Lembranças do que não vi

Ofereço este poema para minha amiga Ana Cristina Fantin, que hoje falou das lembranças de sua terra, Porto Alegre.

Recordo dos bondes que nunca andei.
Lembro dos Eucaliptos onde nunca joguei
e das arquibancadas que não sentei.
Relembro da Ipanema sem poluição
onde nunca me banhei.
Penso na Rua da Praia que tinha,
na sua extensão, um rio cristalino. 
E, por recordar, lembrar e pensar,
preservo a memória de quem
me falou destas belezas
que imortais são.

Nenhum comentário: