sábado, 17 de setembro de 2011

Meu caminho

No meu caminho errante e divagante,
nunca vi mulher que o homem não dobre.
Mesmo o mais sério um beijo roubou.
Já vi vaca brava ser ordenhada.
Ginete, embora insista, cai.
No mato de espinho, se tira lenha.
Os metidos um dia perdem.
Os valentões também apanham.
Não há mentiroso que prove que mente.
E eu, metido a conversa, sou acreditado.

2 comentários:

Salete disse...

Guri, andas metido a poeta agora. Tô gostando muito. Prefiro as que falam de amor, mas estás bem em todas. Vem livro por aí?

Antônio Carlos disse...

Muito bonito. Gostei, cara.