Forlán chegou sob o olhar de uma multidão de eufóricos colorados e
concedeu entrevista no hotel. De lá, foi ao Beira-Rio deformado (só as
arquibancadas superiores). Viu o Inter fazer dois gols pelos olímpicos
Oscar e Damião e jogar no contra-ataque em casa. Levou um gol do
Cruzeiro e o técnico foi vaiado e chamado de burro ao fazer
substituições. O novo jogador colorado não falou mal, mas o torcedor
sim. Afinal, o Inter carece de esquema de jogo e isso é tarefa do
treinador. Nem sempre as individualidades resolvem.
O técnico Ênio Andrade,
tricampeão brasileiro com o Inter em 1979, dizia que o mais importante
era ter esquema de jogo. Depois, as peças se encaixam. Era um
estrategista. Hoje, o Dorival reclama que não pode adotar um esquema
porque os jogadores se ausentam por lesões, expulsões e convocações.
Desculpa esfarrapada.
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