Meu Inter não é coletivo
O
futebol é coletivo. Todos sabemos disso. Não vejo o Inter de Dorival
praticar este fundamento desde sua chegada no Beira-Rio. Está sempre se
desculpando e alegando lesões, cartões e convocações. Isso todos os
clubes têm ao longo de uma campanha. Nem mesmo a classificação para a
Libertadores no ano passado e o título do Gauchão deste ano apagam as
deficiêcias. Não falo da Libertadores porque a campanha foi ridícula.
Portanto, o técnico não conseguiu ainda um padrão de jogo e - sejamos
conscientes - não alcançará isso mesmo com a chegada de reforços.
Mudar o técnico é uma solução usual e algumas vezes dá certo. Nem
sempre. O cara pegará o time com um terço do campeonato concluído e terá
o restante para adotar um padrão técnico com novos jogadores. A
Liberdores de 2010 e a campanha do Mário Sérgio em 2009 são ocasionais.
Não estou fazendo política de terra arrasada, até porque acredito sempre
no Inter. Mas apenas alertando para os problemas, que passam também
pela direção. Ela sabia que Damião e Oscar sairiam para a Olímpica e não
providenciaram a tempo substitutos. Vender Oscar por um valor que
considero aquém das qualidades do jogador - o São Paulo segurou o Lucas
por uma oferta superior - e somente agora foi atrás de um zagueiro
confiável é erro dos gabinetes;
Espero que uma vitória folgada
contra o Atlético Goianense, se acontecer, não sirva para apagar as
falhas que todos conhecemos. Então, é torcer e rezar (para aqueles que
praticam). Vamos, Inter!
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