quinta-feira, 19 de julho de 2012

Meu Inter não é coletivo

O futebol é coletivo. Todos sabemos disso. Não vejo o Inter de Dorival praticar este fundamento desde sua chegada no Beira-Rio. Está sempre se desculpando e alegando lesões, cartões e convocações. Isso todos os clubes têm ao longo de uma campanha. Nem mesmo a classificação para a Libertadores no ano passado e o título do Gauchão deste ano apagam as deficiêcias. Não falo da Libertadores porque a campanha foi ridícula. Portanto, o técnico não conseguiu ainda um padrão de jogo e - sejamos conscientes - não alcançará isso mesmo com a chegada de reforços.

Mudar o técnico é uma solução usual e algumas vezes dá certo. Nem sempre. O cara pegará o time com um terço do campeonato concluído e terá o restante para adotar um padrão técnico com novos jogadores. A Liberdores de 2010 e a campanha do Mário Sérgio em 2009 são ocasionais. Não estou fazendo política de terra arrasada, até porque acredito sempre no Inter. Mas apenas alertando para os problemas, que passam também pela direção. Ela sabia que Damião e Oscar sairiam para a Olímpica e não providenciaram a tempo substitutos. Vender Oscar por um valor que considero aquém das qualidades do jogador - o São Paulo segurou o Lucas por uma oferta superior - e somente agora foi atrás de um zagueiro confiável é erro dos gabinetes;

Espero que uma vitória folgada contra o Atlético Goianense, se acontecer, não sirva para apagar as falhas que todos conhecemos. Então, é torcer e rezar (para aqueles que praticam). Vamos, Inter!

Nenhum comentário: