sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Araújo Vianna reabriu

O colega jornalista Juarez Fonseca fala da reabertura do Auditório Araújo Vianna. Tem autoridade.
  Foto: Andréa Graiz / Agência RBS
UMA NOITE HISTÓRICA
@ Reabertura do Auditório Araújo Vianna foi em clima de celebração

Mesmo correndo o risco de desgastar ainda mais o conceito de "histórico", não encontro outra palavra para falar do espetáculo deste 20 de setembro. Lotadaço por um público heterogêneo e de plena cumplicidade com a festa, o quase cinqüentenário auditório que esteve fechado durante sete anos, viveu uma noite de suas noites memoráveis. Os shows, com quase trinta nomes da música porto-alegrense, mais os instrumentistas das duas bandas de base, trouxeram à tona uma respeitável trilha-sonora, com as pessoas cantando junto a maioria das músicas. Algumas delas: Vento Negro, Berlim-Bonfim, Não Me Mande Flores, Pampa de Luz, Faz a Cabeça, Sob um Céu de Blues, Surfista Calhorda, Bebendo Vinho, Asa Morena, Nuvem Passageira, Mais uma Canção, Sinal dos Tempos, Horizontes... Em termos de produção, tudo funcionou como um relógio, mesmo que cada música tivesse um intérprete diferente. E para manter a tradição do Araújo, houve até uma pequena manifestação de protesto - não entendi bem contra o que ou quem, mas imagino que contra a "privatização" do Auditório. Nico Nicolaiewsky e Tonho Crocco responderam à altura pelo desrespeito aos artistas e à música. E vou mencionar aqui apenas mais um nome: Carlos Caramez, que coordenou em silêncio o processo de recuperação do Araújo Vianna.

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