domingo, 30 de setembro de 2007

Mundo pede paz em Mianmar


Não podemos ficar calados enquanto a ditadura militar manda espancar e matar cidadãos que protestam de forma pacifica em Mianmar (antiga Birmânia). Liderados por monges budistas, dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas do país, pedindo democracia e o fim da repressão militar .Os protestos, realizados há vários dias consecutivos, já são considerados o maior levante popular dos últimos anos contra a junta militar que governa o país do Sudeste Asiático.
O governo já impôs um toque de recolher nas duas principais cidades do país, Yangun (a antiga capital) e Mandalay, proibiu a reunião de grupos de mais de cinco pessoas e colocou tropas para patrulhar ruas e templos. Há temores de que se repitam os episódios de 1988, quando as últimas manifestações pró-democracia realizadas em Mianmar foram reprimidas violentamente pela junta militar, em confrontos que deixaram cerca de 3 mil mortos. Os protestos são contra o aumento de alimento de 500% nos combustíveis e, por conseqüência, nos alimentos.
As passeatas dos monges começaram para pedir que o Governo se desculpasse pela agressão a vários bonzos pelas forças de segurança, no princípio deste mês, em Pakokku. No entanto, tornaram-se um clamor pela liberdade política no país, onde os militares estão no poder há mais de 40 anos.
Organizações étnicas como a União Nacional Karen, que representa 7 milhões de membros da minoria Karen e é o braço político da maior guerrilha do leste de Mianmar, aderiram aos protestos. As últimas manifestações também contaram com a presença de membros da Liga Nacional pela Democracia (LND), partido de oposição liderado por Aung San Suu Kyi, sob prisão domiciliar desde 2003 e Prêmio Nobel da Paz. As fotos da Reuters e da AFP (acima) mostram momentos da repressão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para falar a verdade o mundo deveria pedir paz não só em Mianmar mas sim, em todos os lugares pode exemplo a África um reigão com muita miséria e guerra que fica esquecida e é explorada por todos e a ONU ignora álias todo mundo, álias não tem nada lá mesmo só um bando de negros e pobres.