A centrais sindicais fizeram o que seus associados esperam delas. A CUT, a Força, a CGTB, a UGT, a CTB e a NCST aprovaram uma ação conjunta em defesa dos recursos dos programas sociais e da manutenção dos acordos firmados com os servidores públicos, garantindo os reajustes e a realização de concursos para novas contratações.
A decisão das centrais é uma resposta a pressões da mídia e ameaças de setores do próprio governo de que estes cortes seriam necessários após a não-aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O desaparecimento desta contribuição criou um rombo de R$ 40 bilhões no Orçamento da União.
Para as centrais, é fundamental a pressão para garantir políticas que pesem sobre os impostos diretos que taxem os ricos, como a constituição de uma nova estrutura da Tabela de Imposto de Renda e o aumento do hoje inexpressivo Imposto Territorial Rural - ITR. Exigem também o aumento da taxação sobre a herança e a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição Federal de 1988.
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