domingo, 6 de janeiro de 2008

O resgate do grande silêncio de um povo


Conhecimento obrigatório que estou repassando do site Stum - Clube Somos todos Um (http://somostodosum.ig.com.br/boletim/).
Vale a pena ler, especialmente no momento em que estamos resgatando o debate em torno da preservação da natureza. Ninguém a defendeu tanto como fizeram os índios ao longo de milênios.


por Irineu Deliberalli - editoramichael@terra.com.br


“Há cerca de 85 mil anos, os remanescentes relativamente puros da raça vermelha foram em massa para a América do Norte e, pouco depois disso, o istmo de Behring afundou, isolando-os. Assim. nenhum homem vermelho jamais retornou à Ásia. No entanto, em toda a Sibéria, na China, na Ásia central, na Índia e na Europa, eles deixaram para trás muito do seu sangue misturado a outras raças coloridas”. Livro de URÂNTIA – pág. 723


As tradições apontam que, acima de 80 mil anos atrás, já existiam registros da presença do povo Pele Vermelha entre nós, e sempre mantiveram um diferencial dos outros povos: O profundo amor pela Mãe Terra.
Os Peles Vermelhas, que fizeram parte da 3ª. Sub-Raça da 4ª. Raça Mãe e que em sua origem se intitulam “Filhos da Estrelas”, sabem de sua origem cósmica e também o motivo pelo qual vieram se instalar neste planeta e viver a experiência terrestre e hoje os seus descendentes diretos são os índios que se estendem nos três continentes Americanos.
Os indios mantiveram durante todos estes milênios o seu compromisso de amor pela Mãe Terra, não abrindo mão de seus objetivos sagrados, vivendo nos solos que pisaram seus ancestrais, praticando o padrão de vida social e espiritual que seus anciões lhes ensinavam oralmente, em harmonia com todos os elementos da natureza, mesmo que o preço disso fosse suas próprias vidas.
Em toda bibliografia estudada, as opiniões unânimes apontam a Raça dos Peles Vermelhas como a mais amorosa de todas as raças, procurando viver apenas no hoje, agrupando-se em tribos e comunidades, onde tudo sempre foi compartilhado; praticavam a monogamia; o respeito total a natureza, a tudo o que cresce, que nasce, às águas, ao solo onde nasceram, aos idosos, crianças e mulheres.
Esta falta de cobiça, ou não estar incutido em sua cultura o desejo da manipulação, de tirar vantagem ou enganar, e praticarem uma certa ingenuidade diante daquele que não tem estes valores, possibilitou que os índios, fossem presas fáceis, diante do contingente conquistador da raça ariana, povo eminentemente mental, que contrastava em quase tudo com um povo amoroso e intuitivo.
Cada povo tem sua missão. A missão do povo Vermelho é da amorosidade com a Mãe Terra e com todos os seres que esta Mãe produz. Por isso, para o índio a terra é importante e sagrada, como também a água dos riachos e fontes, o fogo que aquece; o ar que sopra nos vales e montanhas, as florestas que nos ajudam a respirar e fornecem vida; os animais que nos alimentam e nos servem e são nossos parceiros eternos, etc.
Tudo é importante e sagrado justamente por ser cada um destes elementos citados, uma parte do corpo da Grande Mãe. Tudo é sincrônico e interligado. Tudo é Um. O Índio sabe disso desde o seu nascimento. Esta é sua cultura e sua missão.
Eu que hoje sou branco e ariano, estou buscando na minha ancestralidade vermelha, o “redespertar” desta amorosidade por todos os seres que habitam a Patcha Mama e percebo que aos poucos as lembranças de uma vida plena com a natureza, estão sendo resgatadas, nas tradições das aldeias que cultuavam seus totens, nas lindas e frias regiões do que hoje é conhecido como Canadá. É possível que você que me lê, e sinta no coração a presença deste povo, esteja também fazendo este resgate ou irá fazê-lo em breve.
O Povo Vermelho das Estrelas está saindo do seu grande silêncio e trazendo-nos a possibilidade de resgatarmos através do milenar saber, uma maneira nova de viver, que é viver em contato com a natureza, respeitar cada ser vivo, e ficar a cada dia no seu momento presente, pois só temos o dia de hoje para vivermos.
Jamais me esquecerei daqueles momentos dramáticos de 11 de setembro de 2001, quando participava da egrégora do Grupo Júlia Magalhães e num dos trabalhos de sustentação energética ao planeta em conjunto com os Mestres Ascensos, eu e vários companheiros daquela noite, visualizamos uma corrente espiritual com guerreiros e soldados de todos os povos que já habitaram o planeta, agrupados em colunas indianas e que praticamente dava volta no globo terrestre, e quem estava na frente, na primeira coluna e lideravam todos estes guerreiros, eram os nossos irmão índios, e o comando de toda a corrente é feita por um cacique com um cocar de penas da cor do arco-íris, que além de todo iluminado, chega a se arrastar no chão.
Qual seria o motivo pelo qual numa reunião espiritual de todos os povos que já habitaram o planeta, com todos seus soldados e guerreiros, enfileirados em compactas colunas e eram tantos que chegavam parecer que até davam a volta no planeta, e tendo os nossos irmãos índios comandando?
Será que é um erro espiritual tê-los neste comando?
Ou será a conquista espiritual de um povo, que durante muitos séculos praticaram um “grande erro” de amarem a Grande Mãe e tudo o que vive sobre ela, e neste momento, se levanta do seu Grande Silêncio e vem provar a todos que não foi em vão estarem em profundo silêncio e nos últimos 5 séculos de muito sofrimento foram quase dizimados pela raça ariana, mas firmes e amorosos, intuíram a sua missão sagrada e estiveram o tempo todo como guardiões do mais valioso que existe neste planeta, que é a própria vida e o chão em que pisamos?
Esta foi a minha primeira informação e contato visual com a Corrente do Arco Íris, a maior corrente espiritual em atividade no planeta Terra, e que tem a missão de resgatar a paz entre os povos, a harmonia da vida e possibilitar que a consciência da nova era, seja implantada na terra. Essa Consciência Crística, tem como uma das suas premissas básicas, o amor à Mãe Terra, pois como afirma o Mestre Sananda em mensagem canalizada na Holanda por Pámela Kribbe “É natural amar a Terra e tudo o que ela oferece, e sentir prazer com as coisas lindas e encantadoras. Amar a Terra e a realidade material cria um fluxo de abundância”.
O Povo Vermelho saiu do seu grande silêncio. Observe quantas pessoas hoje reclamam pelo mundo o descaso com a natureza, a sufocante poluição, o eminente perigo do aquecimento global. Quem você acha que são estas pessoas? Você já viu alguma outra raça defender a vida a natureza como os índios?
Certamente que não e creia que todos estes que estão fazendo estes movimentos salvadores da vida estão saindo do grande silêncio e despertando como todo Pele Vermelha, gritando agora, para voltarmos a ter a vida que todos nós merecemos ter:


“A de amor e respeito por tudo que existe na natureza e que todos tenham o mesmo direito a compartilhar toda a vida terrena”.


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