Mário Sérgio, o vesgo, nunca foi um bom técnico, apesar de já ter passado por São Paulo, Corinthians, Botafogo, Vitória, Figueirense e outros menos votados. Na última tentativa, no início deste ano, participou de apenas um jogo como treinador da Portuguesa, depois de ser eliminado na Copa do Brasil pelo "poderoso" Icasa. Foi um grande jogador - lembro da fase exuberante no Inter, campeão brasileiro invicto de 1979 -, mas hoje prefere o turfe, como dono de cavalos, e a televisão, com comentários mais ou menos corretos. Se diz enjoado com a beira do gramado.
É esse o técnico que o Inter trouxe para motivar o grupo do Internacional a reagir e, pelo menos, conquistar uma vaga na Libertadores da América de 2010. Entendo que, primeiro, tem que motivar-se a si próprio. Li um site, onde ele afirma que vem para ser campeão pelo Inter. Todo mundo diz, é praxe. Se afirmasse o contrário, nem precisaria desembarcar no Salgado Filho.
Na verdade, o grande ponta-esquerda do Inter - que olhava para um lado e entregava a bola no pé do companheiro do outro lado - terá um mandato-tampão: os 11 jogos restantes do Brasileirão. Em 2010, assumirá o Luxemburgo, que não nega desejo de treinar o Inter, de quem já foi jogador.
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